Concepção da motricidade Humana e sua relação com a educação física infantil

Concepção da motricidade Humana e sua relação com a educação física infantil

1. Introdução: ................................................................................1

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1. Caracterização motora da criança de 1 a 6 anos: .................4

        

Introdução

Atualmente, no meio educativo, é cada vez mais frequente a atenção e o interesse por todas aquelas atividades que influenciam de maneira substancial o desenvolvimento da criança desde os primeiros anos de vida. Especialistas prestigiados e pesquisadores de diversas áreas da Ciência têm estudado, aprofundando- se e experimentando, este maravilhoso campo da primeira infância.

A educação infantil leva em conta o desenvolvimento das esferas cognitiva, motora e afetivas, e é precisamente neste período da vida que existem as possibilidades ótimas para desenvolver todas as potencialidades do indivíduo.

A educação tem um papel importante neste desenvolvimento, contribuindo no fortalecimento do organismo, melhorando o estado da saúde, propiciando o desenvolvimento de habilidades úteis para a vida, criando hábitos culturais de higiene e influenciando na formação de qualidades morais e sociais da personalidades.

Dessa maneira, a Educação Física faz parte dos programas educacionais desde a mais tenra idade, pois as Ciências da Educação têm demonstrado, que na primeira infância, é necessário estimular as crianças mediante um processo organizado, sistematizadoe, por fim pedagógico da atividade motora. Deste modo, os pequenos irão adquerir os conhecimentos fundamentais para seu adequado desenvolvimento, num período que os prepare corretamente para a escola e a vida.

Essa concepção não é contraditória, pois nesse processo organizadoe sistemático, o ensinose á de forma a respeitar à espontaneidade da criança. É verdade que hoje em dia prevalecem duas propostas diferentes:

• Uma Educação Física tradicional, dirigida especialmente para a ação do educador, determinando como conduzir processo de aprendizagem na criança, caracterizando- o por meio de esquemas e modelos, mostrando em cada caso como deve ser a execução da atividade que a criança vai realizar; e
• Uma Educação Física libertadora, dirigida para a autonomia da criança, sem que o educador participe diretamente no processo de assimilação e desenvolvimento das habilidades e capacidades.

Consideramos que estes enfoques podem confundir e induzir a erros no processo pedagógico se adotado de forma radical. Se excessivo deirecionamento das atividades, por parte do educador, inibe a independência, criatividade e iniciativa na execução dos movimentos, a total espontaneidade para crianças tão pequenas, que se encontram em pleno processo de aquisição e desenvolvimento de habilidades, pode ser, nessa idade, grave e irreversível.

 Neste sentido, pronunciamos- nos por uma Educação Física na escola Infantil, em que o adulto desempenhe seu verdadeiro papel como facilitador do processo, proporcionando as possibilidades de execução da criança, para que esta demonstre o que aprende, sendo capaz de desenvolver suas criatividades de ação sem ter que seguir um modelo determinado pelo adulto, senão sobre a base de suas próprias vevências.