O Mercado de Trabalho no Segmento Fitness: Uma Análise Crítica

O Mercado de Trabalho no Segmento Fitness: Uma Análise Crítica

O presente estudo visa analisar se o mercado de trabalho é satisfatório para os profissionais do segmento fitness, traçando um paralelo com a Teoria das Necessidades de Maslow. A pesquisa foi desenvolvida de modo exploratório, com profissionais de Educação Física atuantes em centros de fitness em quatro municípios do estado do Rio de Janeiro. Foram entrevistados 86 profissionais, totalizando 64 homens e 22 mulheres, através de questionário, aplicado pelos próprios pesquisadores. 43% dos profissionais recebem salários inferiores a R$1.000 mensais; 51,2% dos profissionais disseram que não há qualquer tipo de política de cargos e salários nas empresas que atuam; 97,7% identificam-se com o seu trabalho; 68,7% trabalham em empresas que não incentivam a educação continuada; 33,3% responderam que não são motivados de nenhuma forma por seus líderes. Segundo a pesquisa, o salário é o que mais motiva esses profissionais. O estudo induz a conclusão que o mercado da Educação Física, no setor fitness, não atende às necessidades básicas do profissional que nele atua, tanto pelos baixos salários praticados, como também pelo descumprimento das obrigações trabalhistas previstas em lei. Ficou evidente que essas empresas não têm um plano de carreira estruturado, visando o seu desenvolvimento e a melhoria da qualidade dos serviços. A pesquisa sugere desde a ampliação desta investigação até a criação e implementação de programas de incentivo à educação continuada, além da valorização salarial e o cumprimento das leis trabalhistas, de modo a transformar estas empresas em um lugar onde os profissionais tenham satisfação e orgulho de exercer sua profissão.

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