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O Trabalho Prova

Por:   •  30/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.765 Palavras (16 Páginas)  •  134 Visualizações

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“As atividades motoras representam um papel fundamental para o ser humano desde os primeiros anos de vida. Desta forma, a educação física Escolar, mais recentemente, tem sido reconhecida como uma das formas mais importantes de promoção de atividades motoras para crianças e adolescentes.” Partindo desta afirmativa assinale a forma de exercícios motores que devem ser trabalhados

Direcionados e específicos; Competem a tarefas já compreendidas; De acordo com a capacidade do aluno, através da potencialização;

Abertos e específicos; Competem a tarefas já compreendidas; De acordo com a capacidade do aluno, através da capacitação;

Direcionados e específicos; Impedem a tarefas já compreendidas; De acordo com a capacidade do aluno, através da potencialização;

Direcionados e individualizados; Competem a tarefas já compreendidas; De acordo com a capacidade do aluno, através da potencialização;

Nenhuma das alternativas acima. e particular de Teixeira et al (2010), confirmando maior dificuldades nas habilidades manipulativas onde os valores de média do escore parcial de destreza manual para as crianças de escola pública foi de 9.35 e de escola particular 8.6. 5.2 AUTOCONCEITO Os escolares com Transtorno de Desenvolvimento da Coordenação participantes deste estudo apresentaram um autoconceito geral mais positivo que as os participantes com risco para TDC. Este achado não reflete com as características próprias do perfil de crianças com dificuldades motoras apresentadas na literatura (LINHARES e Cols., 1993; MATURANO, 1997; HAY, ASCHAMAN e KRAAYENOORD, 1998; MARTINI e BUROCHOVITH, 1999). No estudo de Cia e Barham (2008), cujo objetivo era estabelecer relação entre autoconceito e desempenho atlético de crianças escolares, 58 crianças de 5ª e 6ª séries do ensino fundamental, foram avaliadas usando o Self-description Questionnaire 1 (SDQ1). Os resultados demonstraram que o autoconceito estava positivamente correlacionado com o desempenho atlético dos escolares. Tais resuldados vão ao encontro com achados de outras pesquisas, onde apontam para a influência mútua entre o desenvolvimento motor e o desenvolvimento do autoconceito de crianças em fase escolar (MATURANO, 2004; CHAMPMAN et al., 2000). Nestes estudos os resultados sugerem a presence de impacto negativo das dificuldades motoras no autoconceito das crianças.

64 Possivelmente, esta correlação existe porque as crianças com melhor autoconceito são mais confiantes, são mais persistentes em suas atividades atléticas, não tem medo de errar; por isso não temem competições, se relacionam melhor com outras pessoas (colegas, pais e professors) e se responsabilizam pelos seus fracassos e sucessos (BACETE E BETORET, 2000; SIMÕES, 1997). Além disso, o autoconceito mais positivo também pode estar associado a uma maior autonomia e competência, variáveis estas consideradas por Deci, Hodges, Pierson e Tomassone (1992) como fatores motivacionais importantes para o aprendizado de novas habilidades. 5.3 INFLUÊNCIA DO PROGRAMA DE INTERVEÇÃO MOTORA O presente programa de intervenção motora parece influenciar positivamente o desenvolvimento motor dos escolares com risco e indicativo de TDC, corroborando com a maioria dos estudos relevantes sobre intervenção motora em crianças com TDC ou, em mesmas condições (PLESS e CARLSSON, 2000; FERREIRA et al, 2006; SANTOS, DANTAS e OLIVEIRA, 2004; SOUZA et al., 2004). Alguns estudos internacionais apontam que melhores resultados acontecem quando o programa interventivo ocorre com freqüência de três a cinco vezes por semana (PLESS e CARLSSON, 2000; FERREIRA et al, 2006). Estes mesmos estudos revelaram que há uma tendência de maior eficácia quando as intervenções motororas são realizadas em grupos homogêneos, ou ainda em ambiente domiciliar, divergindo do presente estudo onde as intervenções aconteceram individualmente e com freqüência de duas vezes na semana. Nesta perspectiva, Santos, Dantas e Oliveira (2004), destacam que para que a criança atinja essas transformações com naturalidade é fundamental que a mesma vivencie as mais variadas formas de experiência motoras, ressaltando a importância do movimento para que a criança consega com êxito o amplo domínio do seu corpo nas mais variadas habilidades motoras fundamentais. Esse domínio, dizem ainda os mesmos autores, só irá ocorrer através de vivências motoras, lúdicas e desafiadoras,nos principais ambientes de convívio da criança (o familiar e o escolar). É necessário ressaltar que uma criança qua apresenta dificuldades no desempenho

65 de habilidades motoras fundamentais, diminui as chances de participação em atividades motoras escolares, diminuindo seu engajamento motor e a participação futura em atividades que asseguram a qualidade de vida (VALENTINI, 2004). Conforme Missiuna (2003), com intervenção as crianças podem adquirir certas habilidades, mas as atividades motoras novas continuam a ser um problema. Durante as atividades, a criança enfrenta a rejeição dos companheiros, os quais lhe negão participação nas atividades esportivas, no que resulta sua frustração e aceitação. Salienta-se que vivências nas tarefas motoras, o suporte do professor e o próprio aumento da competência motora, podem levar as crianças a demonstrarem mudanças positivas na forma como se percebem (VALENTINE, 2002; HARTER, 1992). Práticas adequadas, com persistência temporal na atividade e um significado para a criança são fundamentais para o desenvolvimento da criança (BRONFENBRENNER, 1996). Nesta mesma direção Harter (1978) salienta que quanto mais experiências são vivenciadas pela criança em uma atividade, maiores oportunidades a mesma terá para desenvolver o senso de autoconceito. Portanto a participação das crianças no Programa Interventivo, de forma sistemática durante 21 aulas, intensificaram as vivências nas habilidades motoras repercutindo positivamente nas percepções de competência motora das crianças. Porém, um programa isolado de atividade física não garante o desenvolvimento na criança, bem como não consegue atingir a família a mudar culturalmente seus hábitos de vida (DAMASO, 2001). Portanto, analisando como essas crianças chegaram em termos de avaliação motora e como elas se encontraram no final do Programa Interventivo, os resultados sinalizam que este teve um impacto positivo, sobre as crianças, repercutindo em maior senso de competência motora.

66 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS É possível concluir ao final do estudo referente a cada objetivo específico que o desenvolvimento motor dos participantes denotaram dificuldades motoras significantes, e essas dificuldades foram mais severamente detectadas nas habilidades

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