RESENHA CRÍTICA DO FILME O ENIGMA DE KASPAR HAUSER
Por: Miry Fernandes • 26/10/2018 • Trabalho acadêmico • 937 Palavras (4 Páginas) • 2.112 Visualizações
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CENTRO EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI
POLO UNIASSELVI ALAGOINHAS
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
RESENHA CRÍTICA DO FILME O ENIGMA DE KASPAR HAUSER
LUCAS FLORES SANTOS
ALAGOINHAS-BA
2018
LUCAS FLORES SANTOS
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM
Resenha crítica, apresentado ao Professor Arquimedes, curso de Bacharelado em Educação Física, como parte das exigências para a obtenção da nota da disciplina.
ALAGOINHAS
2018
RESENHA CRÍTICA DO FILME O ENIGMA DE KASPAR HAUSER-
HERZOG, Werner. O Enigma de Kaspar Hauser. Direção de Werner Herzog. Alemanha Ocidental. 1974.
Um longa alemão dirigido por Werner Herzog e baseado em um fato real ocorrido na Alemanha em 1820, Kaspar Hauser apresenta uma reflexão direta sobre a cultura e os ensinamentos que a ele eram subtraídos. Kaspar Hauser, foi uma criança criada sem contato com a humanidade, em um espaço pequeno e escuro, onde tinha apenas um cavalinho de brinquedo. Hauser apresenta uma forte incompatibilidade racional diante da representação de sua idade. Não fala, quase não fica em pé, é incapaz de contestar sua condição e mostra-se cômodo no local de seu convívio. Este misterioso homem é criado sem qualquer contato social, e alimenta-se de refeições noturnas deixadas por um homem que nunca sabemos quem é. Entre quinze e dezesseis anos, Kaspar foi retirado do calabouço, pelo Sr. que lhe dava comida e água, o mesmo antes de lhe deixar livre ensinou ele a andar, e a falar apenas uma frase “quero ser cavaleiro, igual ao meu pai”, depois deixou em uma praça na comunidade de Nuremberg, onde chamou a atenção de todos, ficando imóvel com uma carta e um chapéu nas mãos, acabou recebendo ajuda da comunidade e foi estudado (ou investigado) pelas autoridades locais. Mesmo aprendendo a falar Kaspar não conseguia compreender o mundo.
Como foi vítima de um abandono em um cárcere, ficou sem acesso ao contato com humano social e educacional, não pode desenvolver aptidão para a comunicação, e pelo fato de não conseguir se comunicar com outras pessoas, foi levado para uma torre, onde ficavam somente pessoas amoral (ladrões). Após verificarem que Kaspar não causava nenhuma ameaça para a sociedade, tentaram inseri-lo, junto a eles.
Chegou até mesmo a ser apresentado em um circo junto com pessoas com alguma que eram julgadas diferentes da sociedade, imposta naquela época, ele também sofreu influências religiosas, queriam saber qual sua percepção sobre Deus, inseri-lo na igreja, mas Kaspar disse que antes de tudo precisava aprender a ler e escrever, para depois compreender outros conceitos. Gaspar não conseguia diferenciar sonho da realidade, também não conseguia distinguir ações características de cada pessoa, chegava a associar características humanas a objetos. Ele não conseguia começar e terminar uma história, pois sempre imaginava o início e não conseguia concluir pois a falta de experiência o impedia de agregar fatos e pessoas a sua história. Talvez sentindo a hostilidade por algumas pessoas da comunidade, por ser diferente Kaspar chega comentar com o seu professor Daumer, que o único lugar em que se sente bem seria em sua cama, parecendo reconhecer suas limitações faz o questionamento de seu lugar no mundo. Chegou a comentar durante uma apresentação a sociedade que sua vida no cativeiro era melhor do que a de agora, pois achava que a única coisa interessante de sua vida é a própria vida. Mesmo muito tempo depois, já com a linguagem desenvolvida é possível perceber através de seu olhar atônito, o espanto, o estranhamento frente à paisagem, frente às pessoas e suas reações.
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