Resenha Manual de Handebol: Treinamento de Base Para Crianças e Adolescentes
Por: Marcos Henrique • 5/11/2022 • Resenha • 779 Palavras (4 Páginas) • 218 Visualizações
Manual de handebol: treinamento de base para crianças e adolescentes
A proposta inserida no Manual de Treinamento de Base, foi sistematizado com chancela da Confederação Alemã de handebol (EHRET et al., 2002), a proposta estrutura o processo de formação e desenvolvimento do jogar em quatro fases, as quais foram divididas a partir de faixas etárias distintas, nomeadamente: fase 1, até 12 anos (composto pelas categorias mini handebol, 6 a 10 anos e mirim, 11/12 anos); fase 2, categoria infantil (13/14 anos); fase 3, categoria cadete (15/16 anos); fase 4, categoria juvenil (17/18 anos).A ideia proposta pelos autores (EHRETet al., 2002) estimula a formação dos jogadores capazes da prática de um jogo criativo, caracterizado o aumento da velocidade, antecipação da situação, jogo posicional variável e polivalente (allrounder). A proposta de formação é orientada para que ocorra progressões sucessivas referentes a formação individual, trabalho em pequenos grupos e tática de equipe, com a valorização de elementos técnico-táticos em detrimento à ênfase nas valências físicas para os jogadores assumirem uma proposta de jogo 1x1 pautado pela velocidade e força, do qual, pode ser desenvolvido em outro momento. Em relação ao desenvolvimento do ataque, a ideia é oportunizar situações de sequência do jogo com solicitações de ações em pequenos grupos de jogadores, enquanto na defesa deve existir alta flexibilidade a partir das variações individuais e diferentes formas de jogo defensivo. Em todas as fases desse modelo sugere o aprendizado dos esquemas motores sem oposição ou com oposição passiva para posteriormente, inserir ações de oposição ativa, alternando tarefas com apoio, superioridade e/ou inferioridade numérica. Na primeira fase (até 12 anos) o mais importante é motivar o praticante para a prática do handebol, com ênfase numa formação motora múltipla e variada, tendo como premissa as formas de jogo 4+1, de forma livre com estímulo a defesa individual (EHRET et al., 2002). Na fase 2 (até 14 anos), tem como intencionalidade o desenvolvimento criativo da capacidade de jogo, valendo-se de atividades em diferentes estruturas funcionais para estimular as relações técnico-táticas, na qual jogar é mais importante do que se exercitar, sendo proibido a colocação dos jogadores precocemente em posições específicas (EHRET et al., 2002).
Por outro lado, na fase 3, os autores sugerem uma transição gradativa entre tarefas de treino formativas para tarefas de treino com níveis de exigências mais elevados de desempenho específico da modalidade. Nestas tarefas a capacidade de jogo ainda se mantém como objetivo principal, todavia devem oportunizar situações com variações defensivas em sistemas zonais mais fechados (3:2:1; 3:3 e 4:2), nas quais o jogo ofensivo também deverá ocorrer em forma de sistema, com posicionamentos iniciais 3:3 com solicitações de variadas transformações para o sistema 2:4. Entretanto, não deve ser esquecido a ideia central da proposta, ou seja, a formação e o desenvolvimento de jogadores “allrounders”, estimulando para que todos atuem em diferentes postos, mesmo que nesta fase ocorra a especialização em postos específicos. Por fim, na fase 4 (até 18 anos) a ideia
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