Resenha Segurança do Trabalho

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ROJAS, Pablo. Técnico em Segurança do Trabalho. capítulo 1 Porto alegre: Bookman. 2015.

        RESENHA CRÍTICA        

Diego Julio Napivoski^[1]

               Uma resenha criítica é o que se apresenta a seguir, cujo texto-fonte foi o capítulo I e 2 do livro “Técnico em Segurança do Trabalho”, de autoria de Pablo Rojas. Graduado em ciências econômicas pela Universidade do Vale do Paraíba (1983), e professor universitário.

               Nos capítulos que são abordados, é retratado como surgiu o que chamamos de trabalho, suas fases e mudanças que mesmo hoje continuam sendo indispensáveis para tornar o trabalho uma atividade prazerosa e não algo feito por necessidade. Fala também da demanda que surgiu por mais segurança no trabalho, pois, desde as primeiras atividades desenvolvidas pelo homem, passando pela era industrial, as grandes guerras até a era da informação foram incontáveis mutilações e mortes por falta de resguardo no trabalho. O texto contempla também o papel da Comissão Interna de Acidentes (CIPA), as funções dos profissionais do SESMT e os principais programas de segurança do trabalho em vigor no Brasil.

        O trabalho surgiu basicamente junto com o homem, pois ele precisava se alimentar colhendo frutos e plantas. Conforme foi evoluindo, suas habilidades foram aprimoradas com utensílios de pedra, madeiras e cipós que tornaram suas tarefas mais fáceis. Com o passar do tempo o homem começou estocar seus alimentos e percebeu que poderia troca-los por outras mercadorias que ele não tinha. Assim surgiu o comércio, que fez com que as pessoas não precisassem estocar um pouco de cada coisa, mas sim trocar com seus vizinhos. Com o passar do tempo houve a necessidade de se criar moedas para mensurar a riqueza pois somente terras e capital produtivo não davam conta. Com a revolução industrial é que o conceito de trabalho realmente começou a valer, pois a pessoa recebia uma quantia monetária equivalente ao que ele produziu. Com a expansão do comércio e a busca por novos mercados geraram atritos entre as nações, que resultaram em duas guerras mundiais. Isso foi um grande marco na historia do trabalho, como os homens iam lutar nas guerras, as mulheres foram introduzidas no mercado de trabalho. Com o final das guerras e o imenso número de mortos e incapacitados de trabalhar, as mulheres tomavam as rédeas da casa provendo o sustento através do seu trabalho. Com a chegada da Era da Informação que foi marcada pela invenção dos microprocessadores e da melhoria da comunicação, gerou uma profunda mudança de se trabalhar, porque informações podiam ser compartilhadas mais rapidamente e discutidas fazendo-as melhorar.

        

               No Primeiro tema abordado, o autor enfatiza os fatores que mantem uma empresa com competitividade no mercado e que visa os lucros, que é manter-se atualizado, sempre a frente das demandas do mercado. Sendo assim todos os fatores que influenciam na produção devem ser levados em conta. Homem e maquina devem estar em sincronia, é onde a ergonomia entra em cena adaptando a maquina ao homem, gerando um equilíbrio do sistema, pois se baseia no principio da qualidade do processo em um todo e não somente na eficácia da produção. Lembrando que no Brasil a ergonomia é regulamentada pela NR-17, proporcionando qualidade de vida aos trabalhadores.

Em seguida, Weber destaca que as modificações nos ambientes de trabalho são benéficas, porque proporcionando um setor seguro reduzirá acidentes de trabalho que iriam gerar afastamentos, lesões e até interdição através do ministério do trabalho, em casos mais graves a empresa pode ser responsabilizada criminalmente. Pequenas adaptações como iluminação, regulagem de altura em assentos e pausas quando se tem movimentos repetitivos, diminuem as chances de haver doenças do trabalho.

               Finalmente, o último tópico abordado fala que para haver modificações ergonômicas deve ser feita uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Deve ser realizada levando em consideração a participação do trabalhador neste processo, pois somente assim será alcançado o objetivo de melhoria. Para a realização deve-se observar o que diz a norma regulamentadora (NR-17), que cita alguns tópicos que devem ser seguidos. Que são o levantamento e transporte de cargas individuais, mobiliários, equipamentos, condições ambientais e organização do posto de trabalho. A AET é feita em três etapas, primeiro se definem os problemas na Análise de Demanda, em seguida é feito um estudo das condições de trabalho para exercer a atividade requisitada, isso se chama Análise da Tarefa. Por ultimo na Análise da Atividade se estuda o comportamento humano no ambiente se trabalho. Seguindo os passos corretamente é possível chegar ns chamada Produção Eficiente que é fazer o trabalhador ter a saúde sempre em dia, durante todo o tempo que durar sua jornada de trabalho.

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