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Resenha Teste de Flexibilidade

Por:   •  4/12/2018  •  Resenha  •  489 Palavras (2 Páginas)  •  279 Visualizações

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Resenha Teste de Flexibilidade

SANTOS, Paulo Henrique et al. Avaliação e comparação da flexibilidade da região lombar e do quadril entre praticantes do alongamento ativo tradicional e o exercício Stiff Deadlift. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. São Paulo, v.12. n.76. p.590-596, Jul/Ago.2018.ISSN 1981-9900. 

Paulo, Luiz, Fábio e Otávio apresentam um estudo em que analisam e comparam os efeitos na musculatura da região do quadril, em 16 indivíduos previamente sedentários, após 8 semanas de treinamento de flexibilidade, utilizando para tal alongamentos ativos tradicionais e o exercício stiff deadlift.

Primeiramente o presente artigo apresenta estudos sobre a melhoria da capacidade física flexibilidade a qual pode ocorrer, por exemplo, por meio de treinos resistivos e de exercícios de alongamento muscular, ressaltando que a inatividade é um dos fatores que pode causar a estagnação/diminuição dos níveis de flexibilidade. Ressalta ainda que o treinamento de força não prejudica o desenvolvimento da flexibilidade e se aplicado de maneira correta desenvolve todas as demais capacidades físicas.

Para a realização do citado estudo foram selecionados 16 indivíduos, de ambos os sexos, e divididos em dois grupos: um para realizar alongamentos ativos (AA) e outro para realizar exercícios stiff deadlift (SD). Previamente ao treinamento proposto, os voluntários participaram de: anamnese, avaliação antropométrica e da composição corporal e avaliação da flexibilidade. Tais dados foram utilizados para fins de comparação pré e pós realização dos treinos citados. Para a avaliação da flexibilidade foi utilizado o teste de sentar e alcançar.  

O treino do grupo AA consistiu em alongamentos ativos dos posteriores da coxa em pé. O treino do grupo SD consistiu no exercício stiff deadlift. Para auxiliar na avaliação de ambos os treinos foi utilizado a escala de esforço subjetivo CR-10 (Borg), sendo que os voluntários realizavam o treino até atingirem valores entre 4 e 5 nessa escala.

Após 8 semanas de treinamento ambos os grupos apresentaram melhoras significativas na flexibilidade da articulação do quadril, o que vai ao encontro de outros estudos realizados por diferentes estudiosos no assunto. Pode-se entender a flexibilidade como a capacidade de poder realizar movimentos amplos em uma ou em um conjunto de articulações. Para ser flexível é preciso alongar, mas também está provado por meio de estudos que a musculação também auxilia na melhoria dessa capacidade.

O presente artigo, entre outros objetivos, desmistifica o senso comum de que a “musculação atrapalha na flexibilidade” da pessoa. Este conhecimento tem total relevância no universo do profissional de Educação Física, uma vez que alunos praticantes de musculação podem não realizar o treino de maneira completa com o receio de que para alcançarem a melhoria da força a flexibilidade poderia ser afetada. Outra situação é na prescrição de exercícios para o fortalecimento da região do quadril, pois o desenvolvimento da flexibilidade acarreta melhoras na força da musculatura dessa região. Portanto é de extrema importância que professores de Educação Física se mantenham atualizados em relação aos estudos desenvolvidos na área e tentem aplicá-los no seu cotidiano.

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