A Antimaláricos
Por: rodrigo.gomes02 • 2/4/2018 • Trabalho acadêmico • 1.713 Palavras (7 Páginas) • 712 Visualizações
ANTIMALÁRICOS
Derivados de quinolinometanólicos
Quinina
Mecanismo de ação:
Potente esquizonticida sanguíneo;
Age inibindo a atividade da polímeras do plasmódio responsável peça polimerização do grupamento de heme dentro do pigmento malárico, levando o acumulo de grupamento heme livre, que é tóxico para os parasita.
Farmacocinética:
Utilizado de forma oral como sulfato de quinina, rápida absorção, concentração plasmática em 1-3h, 20% concentra no eritrócitos;
Utilizado de forma endovenosa como dicloridrato e gluconato de quinina;
De 70% a 90% da droga se liga a proteína do plasma, sua meia vida e de 10h;
80% metabolizado no fígado(enzimas citocromo P450)
20% é eliminada na urina e 10% eliminada de forma inaltera.
Mefloquina
Mecanismo de ação:
Provavelmente age de maneira semelhante aos demais quinolínicos, interferindo na cristalização.
Farmacocinética:
Via ora, boa absorção, 98% de ligação plasmática meia vida longa (10 a 30 dias);
Altas concentrações podem ser observadas nos eritrócitos(membrana)
Metabolizada pelo fígado, eliminada nas fezes;
Criança metaboliza mais rápido que adulto.
Halofantrina
Mecanismo de ação:
Apresenta resistência cruzada com a mefloquina e quinina;
Farmacocinética:
Via oral, insolúvel em água, elevada absorção após ingestão com alimentos gordurosos;
Apresenta meia vida de 1 a 2 dias para halofantrina e 4 a 5 dias para o seu metabólito ativo, eliminados nas fezes;
Derivados de Aminoquinolinas
Cloroquinina
Mecanismo de ação:
Persistem divergência de como a cloroquina interfere na cristalização da hemozoíma, levando toxicidade para o parasita;
Ação esquizonticida sanguínea rápida;
Hipótese que o parasita apresenta polimerase que converte a ferritoporfirina IX, tóxico ao mesmo.
Farmacocinética:
Via oral, rápida absorção no trato gastrointestinal, alcança concentração máxima de 3h, excelente concentração nos eritrócitos;
Meia vida de 70 a 120hs, cerca de 2 a 4 meses após ingestão;
Principal via de excreção é na urina
Primaquina
Mecanismo de ação:
Ponte efeito oxidante, agem interferindo na função mitocondrial do parasita;
Tem intensas atividades nos hepatócitos parasitados.
Farmacocinética:
Apenas por via oral, absorvida no trato gastrointestinal;
Apresenta meia vida de 3 a 6h;
Metabolização hepática por duas vias(1º resulta na 5-hidroprimaquina e na 5-hidroximetilprimaquina e a 2º é na transformação em N-acetilprimaquina e acido desaminocarboxílico), rapidamente eliminados.
Clindamicina
Mecanismo de ação:
Ação lenta cujo mecanismo de ação é a inibição da síntese proteica.
Farmacocinética:
Via oral com excelente absorção de 90%, meia vida de 2 a 3h, ligação plasmática de 84%;
90% metabolização hepática e 10 % excretado inalterado na urina;
É utilizado em associação com quinina ou derivados das artemisininas.
ANTI-HIPERTENSIVOS
Diuréticos
Mecanismo de ação:
Ação da droga é o néfron;
Inicialmente, eles produzem uma leve depleção de sódio, levando a diminuição do fluido extracelular e do débito cardíaco;
Ocorre diminuição da resistência vascular periférica e restauração do débito cárdico;
Inibição do transporte de eletrólitos nos túbulos renais.
Farmacocinética:
Benzotiazídicos, doses habituais 25-50mg/dia, duração da ação 12h, ligação proteica 40%, meia vida de eliminação 6-15h, eliminação 70% em 48h, hepática e renal;
Hidroclorotiazida, doses habituais 25-50mg/dia, duração da ação 72h, absorção 60-80%, ligação proteica 75%, meia vida de eliminação 40-50h, eliminação 50% em 60h, hepática e renal;
Furosemida, doses habituais 6-12mg/dia, duração da ação 1-48h, absorção 65% ligação proteica 94,2%, eliminação Renal e Hepática 73% não metabolizado
Clortalidoma, doses habituais 2,5mg/dia, duração da ação 12-24h, absorção 65%, ligação proteica 79%, meia vida de eliminação 18h, eliminação 0,6% renal;
Inibidores do sistema simpático central
Droga de ação central
Mecanismo de ação:
Duas substâncias (clonidina e alfametildopa) deprimem o tônus simpático por ação agonista nos receptores pré-sinápticos alfa-2-adrenérgicos e imidazólicos dos SNC;
Essas duas estimulações diminuem a eficácia da liberação de noradrenalina nos nervos terminais, devido a despolarização;
Clonidina age diretamente nos receptores alfa-adrenérgicos e imidazólicos;
Alfametildopa tem quer ser convertida em alfametilnoradrenalina, para atuar (prodroga);
Resuzem nível de renina plasmática, alteram o fluxo sanguíneo renal e reduzem a resistência vascular renal.
Farmacocinética:
Clonidina, doses habituais 0,150-0,600mg/dia, duração da ação 12-24h, absorção 50%, ligação proteica 12%, eliminação hepática;
Alfametildopa, doses habituais 500-2.000mg/dia, duração da ação 24h, ligação proteica 1,7%, eliminação hepática e renal;
Droga de ação intermediária
Bloqueadores ganglionares
Mecanismo de ação:
Agem na sinapse ganglionar;
Capacidade de bloquear a transmissão através do gânglio autonômico, diminuição do numero de impulsos simpáticos que passam através da sinapse para a porção ganglionar;
Diminuem o tônus vascular, o débito cardíaco e a pressão sanguínea.
Farmacocinética:
Trimetafan, bastante potentes e reduzem drasticamente a pressão arterial;
Indicado o uso endovenoso, ação rápida.
Bloqueadores pós-ganglionares neuronais
Glunetidina
Mecanismo de ação:
Inibe a liberação de NA, transportada através da membrana nervosa simpática, após penetrar no nervo ela e concentrada nas vesículas.
Farmacocinética:
Efeitos deletérico
Droga de ação periférica
Betabloqueadores
Mecanismo de ação:
Redução persistente da pressão sanguínea, diminuição tanto da frequência quanto do débito cardíaco;
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