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A Enfermagem no Cuidado dos Idosos com Alzheimer

Por:   •  12/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  10.970 Palavras (44 Páginas)  •  281 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

Curso de Enfermagem

ENFERMAGEM NOS CUIDADOS DO IDOSO:

A DOENÇA DE ALZHEIMER

SÃO PAULO

2018

LIEGE SOUZA PIRES – RA C36HAE-9

ENFERMAGEM NOS CUIDADOS DO IDOSO:

 A DOENÇA DE ALZHEIMER

Projeto de pesquisa apresentado como

exigência de parte da avaliação da disciplina

de Projeto de Pesquisa Técnica Cientifica

Orientadora: Prof.ª Ms. Laura Cristina Pimentel Dumbra

Professora: Prof.ª Dr. Débora Popov

SÃO PAULO

2018

FICHA CATALOGADA

LIEGE SOUZA PIRES – RA C36HAE-9

ENFERMAGEM NOS CUIDADOS DO IDOSO:

 A DOENÇA DE ALZHEIMER

Trabalho de Conclusão de Curso

para obtenção do título de

Graduação em Enfermagem

 apresentado à Universidade

Paulista – UNIP.

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA

_______________________/__/___

Prof. Nome do Professor

 Universidade Paulista – UNIP

_______________________/__/___

Prof. Nome do Professor

Universidade Paulista – UNIP

_______________________/__/___

 Prof. Nome do Professor

Universidade Paulista UNIP

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pelo dom dado do cuidar e saúde, permitindo a conclusão do curso mesmo com altos e baixos.

A minha família que esteve presente durante todo o caminho, me apoiando e dando forças para dar continuidade.

A minha orientadora Prof.ª Laura Cristina Pimentel Dumbra, que esteve disposta todos esses anos a ajudar e contribuir no meu aprendizado, por dedicar seu bem mais precioso, o seu tempo.

Escolhi os plantões, porque sei que o escuro da noite amedronta os enfermos.
Escolhi estar presente na dor porque já estive muito perto do sofrimento.
Escolhi servir ao próximo porque sei que todos nós um dia precisamos de ajuda.
Escolhi o branco porque quero transmitir paz.
Escolhi estudar métodos de trabalho porque os livros são fonte saber.
Escolhi ser Enfermeira porque amo e respeito a vida!

Florence Nightingale

RESUMO

        O Alzheimer afeta a população idosa, se tornando crônica, uma doença classificada como demência afetando a memoria, a capacidade de se fazer tarefas do cotidiano e também as funções cognitivas dos seus portadores. A doença evolui rapidamente apresentando os sintomas que são caracterizados por perdas de neurônios que reduzem na quantidade de conexões cerebrais, não existe ainda um estudo que relate as causas ou até mesmo a originalidade da doença, porém alguns motivos podem levar a adquirir a doença como a genética, hábitos, tabagismo, a alimentação e o histórico familiar. Este paciente requer cuidados diariamente, tornando uma carga emocional enorme aos cuidadores que muitas vezes por ausência de informação e entendimento sobre a doença, não conseguem encarar as devidas situações onde é necessário ter uma intervenção do enfermeiro oferecendo o total suporte necessário a este cuidador para que entendam e saibam como agir em todas as fases da doença promovendo assim um bem estar maior em uma fase muito complicada em seus portadores. A pesquisa constatou que muitos enfermeiros não possuem de forma efetiva informações próprias para efetuar os cuidados específicos com os idosos beneficiando de modo a melhorar a qualidade de vida dos portadores de DA.

Descritores: Idoso, Doença de Alzheimer, Cuidados de Enfermagem.

ABSTRACT

Keywords: Elderly, Alzheimer's Disease, Nursing Care.

 

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO

A sociedade brasileira enfrentam grandes desafios com a grande quantidade de pessoas envelhecendo, onde segundo o IBGE (2012) existe aproximadamente uma pessoa a partir de 60 anos para cada dois adolescentes menores de 15 anos. Com este aumento da população idosa, as incidências de doenças incapacitantes cresceram piorando com o tempo e não tem cura. 1

A Doença de Mal de Alzheimer uma das principais causas de demências entre os idosos, ocasionando grande impacto na vida do cuidador e família do idoso, degenerativos sendo mais comuns após os 65 anos de idade onde estudos demonstram ser característico pelas perdas progressivas de células neurais devidas um acúmulo anormal de proteínas no tecido cerebral provocando a morte dos neurônios. Porém existem outros fatores que favorecem a demência como a deficiência de vitaminas, alteração na tireoide, alterações renais, sedentarismo, hipertensão, diabetes, entre outros. 2

A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência descrita pela primeira vez em 1906, por um psiquiatra alemão Alois Alzheimer, após identificar em uma de suas pacientes, a senhora August D., um quadro de deficiência de memória acompanhado de mudanças no comportamento e dificuldades para a realização de atividades diárias. Em sua descrição o mesmo mencionou duas alterações anatômicas encontradas ao examinar o cérebro dessa senhora após sua morte, dessa forma recebeu uma homenagem importante devido sua descoberta de uma nova doença que recebeu seu nome. 3

As manifestações clínicas no princípio da doença iniciando os esquecimentos de fatos recentes e de se confundir com facilidade com atividades diárias. A evolução do quadro intensifica a deficiência da memória, a capacidade de orientação, dificuldades na linguagem e de atenção, comprometendo a alimentação, higienização, eliminações e mobilização, perdendo gradativamente a sua autonomia . 4

O cuidador e a família sofrem um impacto com a sobrecarga de atividades decorrentes ao processo da doença causando desgastes psicológicos e físicos, por não terem conhecimentos específicos da doença e muito menos de saber como lidar com os sintomas desconhecidos que o idoso venha apresentar. A fase de insegurança e medo se torna a principal aliada das famílias que não possuem poder aquisitivo para a contratação de terceiros para o cuidado específico, desta maneira um dos membros é eleito para a atividade de ser cuidador. Os sentimentos envolvidos nesta relação de paciente com o cuidador são intensos, variados e contraditórios, destacando pela raiva, estresse, irritação, impaciência, pena em ver a situação do ente querido e não saber ao certo de qual forma proceder perante as situações que são expostas diariamente e cada vez de forma diferente.5

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