A Esquistossomose
Por: mjazeedo • 14/10/2019 • Trabalho acadêmico • 1.397 Palavras (6 Páginas) • 584 Visualizações
Esquistossomose
Conhecida também como barriga d’água, com agente etiológico Schistosoma mansoni.
A fêmea fica encaixada dentro do canal ginecóforo do macho.
A barriga d’água (ascite) é pelo processo infeccioso causado pela parasitose nos capilares mesentéricos e vênulas, além do fígado e baço, acumulando liquido intersticial.
Seu hospedeiro intermediário é um caramujo Biomphalaria, tendo ciclo então heteroxenico.
O esquistossomo adulto fica preferencialmente dentro das veias hepática e as fêmeas quando botam os ovos, migram para as veias mesentéricas, largando os ovos.
Esses ovos tem uma espicula muito característica que é responsável pela abertura de um “canal” nas veias, permitindo a passagem dos ovos pra luz intestinal. Quando a pessoa defeca, os ovos saem nas fezes.
Os ovos ao eclodirem dão origem as larvas miracideos que penetram no caramujo, lá elas darão origem as cercarias, que realiza penetração ativa na pele das pessoas, podendo dar dermatite cercariana. A contaminação pode se dar também pela ingestão das cercarias, elas penetrarão pela mucosa oral (morrem com o acido do estomago).
A cercaria quando penetra no ser humano perde sua cauda e é chamada de esquistossomolo, que entrara na corrente sanguínea, passando por coração pulmão ate chegar ao sistema porta-hepático, seu habitat.
Profilaxias: saneamento básico, eliminação do hospedeiro intermediário, tratamento dos doentes.
Diagnostico: exame laboratorial de fezes, procurando por ovos de cercarias.
Sintomas: no inico assintomática, na fase aguda pode gerar esplenomegalia, hepatomegalia, disenteria, hemorragia e dores abdominais.
Estrongiloidose
Strongyloides stercoralis
tem basicamente três fases:
1) Parasitaria – intestino delgado, mucosa e submucosa- fêmeas partenogenéticas, que põem ovos, que tem a larvas L1 , são liberadas nas fezes.
2)Vida livre – macho e fêmea
3) Larvas – L1 (liberada nas fezes) e L2 sendo larvas rabditoides e L3, larva filarioide, infectante.
O homem parasitado tem a fêmea partenogênica no intestino delgado que colocam ovos liberando as larvas rabditoides.
Ciclo direto- as larvas rabditoides em contato com o solo se transforam em L3, filarioide, que podem infectar o homem.
Ciclo indireto – a larva rabditoide no rolo vira L2 com muda e pode se transformar em macho/ fêmea de vida livre, que fecundam e geram ovos com larvas L1 e crescem até L3 infectante.
Ocorre por penetração ativa na pele, atinge o sangue, átrio direito, artéria pulmonar, capilares pulmonares, alvéolos, arvores brônquica, laringe e é deglutida indo pro intestino delgado. Ate chegar ao intestino a L3 já virou fêmea partenogenética.
A infecção também pode ocorrer pela ingestão de água contaminada. Além da autoinfecção – ingestão dos ovos da própria região perianal.
Sintomas: cutâneo – quando penetra ativamente, dermatite com prurido. Pulmonar – síndrome de loffler, pneumonia, dispneia. Intestino – diarreia, dor abdominal, enterite catarral, hemorragia e ulceração. Pode ter também leucocitose e eosinofilia.
diagnóstico – exame de fezes
profilaxia – higiene pessoal, saneamento básico.
Ascaridíase
Ciclo monóxeno.
Se aloja no intestino delgado na fase adulta, ficando aderido na mucosa por seus dentes.
Tem dimorfismo sexual, as fêmeas colocaram ovos que vão sair nas fezes, é necessário tem uma macho e uma femea para que ocorra liberações de ovos férteis, dando continuidade ao ciclo.
Contagio – Ingestão de ovos da lombriga na forma infectante, ovos com larva L3.
Ciclo – O ovo com a larva L3 sofre ação do hcl e eclode no intestino. Ela entra nos vasos sanguíneos indo para o fígado, coração, pulmão (passa para l4 e l5), brônquios, traqueia, laringe e ocorre deglutição, quando passa novamente pelo estomago, vai pro intestino delgado se tornam adultos e, ao acasalar, podendo colocar ovos.
A infestação por asacres apenas masculinos não gera ovos, enquanto a só por fêmeas geram ovos inférteis.
Sua sintomatologia depende da carga parasitária. Uma alta infestação gera desnutrição, pontos necróticos, hepatomegalia, síndrome de loffler, com pneumonia e dispneia e anemia. Obstrução intestinal. Dores abdominais, diarreia, febre, tosse.
Comum em crianças de até 10 anos, pois os ovos estão no solo aonde as crianças brincam.
Poeira, vetores mecânicos, agua e alimentos contaminados.
Profilaxia – saneamento básico, cuidado dos doentes, educação sanitária
Diagnostico – pesquisa de ovos nas fezes.
Ancilostomose
Também conhecida como amarelão. Pode ser causado por 3 espécies de nematódeos, sendo as principais: Necator americanus (2 laminas cortante) e Ancylostoma duodenale (3 pares de dentes).
Contágio – penetração ativa da larva pela pele, caindo na corrente sanguínea que segue a rota coração, pulmão, traqueia e deglutição chegando no intestina delgado já maduro. Pode ser contraída também pela ingestão das larvas L3 – filarioide.
As larvas ao chegar ao intestino se alojam nas células.
Ciclo – monóxeno. Os ovos são eliminados junto as fezes e ao encontrar ambiente propricio, se desenvolvem e as larvas se desenvolvem dentro do ovo até eclodirem na forma rabditoide (L1 L2) a larva depois se desenvolve em L3 – filarioide, infectante, que penetram ativamente pela pele indo pra circulação sanguínea ou linfática.
No intestino delgado se fixam as L4 e depois L5 aonde dão origem aos parasitas em si que podem copular e gerar ovos, carregados para o meio externo.
Sintomas: fase aguda – edemas e prurida pela penetração ativa, tosse, diarreia, dores abdominais e sangramento
fase crônica – cansaço, anemia, leucocitose, eosinofilia, pele amarelada. Ciclo de loffler.
Profilaxia – andar calçado, saneamento básico, tratar os doentes e educação sanitária.
Diagnostico – exame coproparasitológico.
Oxiúros (enterobiose)
Caracterizada pelo prurido na região perianal.
Enterobius vermicularis.
Possuem dimorfismo sexual – a fêmea sempre precisa ser maior para abrigar os ovos
Tem ciclo monoxênico
Órgão de eleição (onde estão estabelecidos quando adultos) – intestino grosso, no ceco. Quando a femea esta cheia de ovos, ela migra para região perianal.
Sua forma infectante é a larva no estagio L3.
Ciclo - a ingestão dos ovos L3 irão passar pelo TGI eclodindo no intestino delgado e migrando até o ceco passando pelos estágios L4 e L5. No Intestino grosso elas ficam adultas e copulam, quando a femea migra para região perianal liberando seus ovos no ambiente. Caso haja ingestão desses ovos, o ciclo reinicia.
Transmissão: heteroinfecção: ovos atingem novo hospedeiro
Autoinfecção interna: Larvas eclodem dentro do próprio reto, migrando pro ceco
Autoinfecção externa: Ovos atingem o mesmo hospedeiro.
Retro infecção: larvas eclodem na região perianal e penetram no anus voltando pro ceco.
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