A Infecção Hospitalar e Suas Implicações
Por: Odival Spagnol • 25/5/2016 • Resenha • 866 Palavras (4 Páginas) • 3.174 Visualizações
FACULDADE DE CIENCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL - FACIMED
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFER MAGEM
RESENHA A INFECÇÃO HOSPITALAR E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O CUIDAR DA ENFERMAGEM
CACOAL/RO
2015
ODIVAL SPAGNOL
RESENHA A INFECÇÃO HOSPITALAR E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O CUIDAR DA ENFERMAGEM
Resenha apresentada à Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal, como parte integrante dos requisitos para a avaliação na disciplina de Fundamentos de Enfermagem do Curso de Graduação em Enfermagem sob a orientação da professora especialista Márcia Guerino de Lima.
Cacoal/RO
2015
1. INTRODUÇÃO
O artigo apresentado, dos autores Pereira et al, trata-se de um artigo de atualização, que vem abordar alguns conceitos sobre a infecção hospitalar, no âmbito de interesse para os profissionais de enfermagem, destacando as responsabilidades de controle da IH, e buscando evidenciar o papel do enfermeiro.
A resenha foi solicitada pela Professora Especialista Márcia Guerino de Lima, da disciplina de Fundamentos de Enfermagem.
2. RESUMO DA OBRA
A infecção hospitalar é definida como aquela adquirida após a internação do paciente ou que se manifesta durante a internação. Aproximadamente dois terços das IH são de origem autógena, significando o desenvolvimento da infecção a partir da microbiota do paciente. Em ambos as situações, a colonização precede a infecção, sendo difícil determinar se o paciente trouxe o microrganismo da comunidade ou adquiriu de fonte exógena durante a internação. Na infecção hospitalar, o hospedeiro é o elo mais importante da cadeia epidemiológica, pois alberga os principais microrganismos que na maioria dos casos desencadeiam processos infecciosos. O fato de existir infecções evitáveis, exige da equipe de saúde e das instituições, responsabilidade ética, técnica e social no sentido de prover os serviços e os profissionais de condições de prevenção. O controle das infecções hospitalares é inerente ao processo de cuidar, estando o enfermeiro capacitado para prestar um cuidado mais livre de riscos de infecções Os hospitais americanos foram progressivamente adotando as recomendações emanadas de órgãos oficiais, criando núcleos para o controle de infecção e aprofundando em estudos sobre o tema. No Brasil, com a implantação de um modelo altamente tecnológico de atendimento (cirurgia cardíaca), surgiram as primeiras Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
Boas práticas assistenciais decorrem da integração de todos os setores e o controle de infecção vem assumindo um papel relevante de assessoria. Observamos, com freqüência, a concepção dos profissionais de que o controle de IH é de responsabilidade das CCIH, conferindo um super poder às comissões. Por outro lado, esta visão confere aos integrantes da comissão uma condição de superioridade O êxito do programa está diretamente relacionado com o envolvimento de todos. A responsabilidade de prevenir e controlar a IH é individual e coletiva. A enfermagem, através do cuidado prestado, integra o trabalho dos demais profissionais, possibilitando incrementar esta política institucional de CIH. As IH são multifatoriais, e toda a problemática de como reduzir as infecções, intervir em situações de surtos e manter sob controle as infecções, deve ser resultado de um trabalho de equipe. Assim sendo, os princípios, normas e postulados relacionados à prevenção e controle da IH devem compor o currículo dos profissionais da saúde de modo integrado, onde as disciplinas específicas para a formação profissional dos diferentes cursos possam carregar a filosofia e a prática da prevenção e CIH.
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