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A Neoplasia

Por:   •  20/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.568 Palavras (15 Páginas)  •  697 Visualizações

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SUMÁRIO

  1. Introdução2
  2. Conceito2
  3. Classificação3
  4. Tipos de Neoplasia4

4.1. Tipos Benignos4

4.2. Tipos Malignos4

  1. Etiologia5

5.1. Agentes Físicos6

5.2. Agentes Químicos6

5.3. Agentes Biológicos6

  1. Crescimento Tumoral7

6.1. Vias de disseminação dos tumores malignos7

  1. Mecanismos de Invasão8
  2. Metástases10
  3. Distúrbios de Crescimento e da Diferenciação de Lesões Pré-Cancerosas10
  4. Considerações Finais13

Referencias Bibliográfica14

  1. INTRODUÇÃO

A neo (novo) plasia (crescimento) pode ter origem em qualquer tecido do corpo humano. Sinônimo da palavra tumor, a neoplasia é um termo empregado para descrever uma multiplicação celular anormal, é uma forma de proliferação celular não controlada pelo organismo, com tendência para a autonomia e perpetuação.

Cabe salientar que neoplasia não é câncer, já que muitas se desenvolvem como tumores benignos não evoluindo para tal doença, que geralmente é proveniente de um tumor maligno.

Neste trabalho iremos enfatizar o conceito de neoplasia, sua classificação e tipos, a etiologia, o crescimento tumoral, os mecanismos de invasão e metástases, além dos distúrbios de crescimento e da diferenciação de lesões pré-cancerosas.

  1. CONCEITO

A neoplasia, também denominada tumor, é uma forma de proliferação celular não controlada pelo organismo, com tendência para a autonomia e perpetuação, que podem ser benignas ou malignas.

 Devido a incluírem doenças muito diferentes não há uma definição única para a neoplasia, mas segundo o oncologista britânico R.A. Willis (1952) pode-se dizer que:

"Um neoplasma é uma massa anormal de tecido, cujo crescimento excede e é descoordenado com o do tecido normal e persiste no mesmo modo excessivo depois da cessação do estímulo que provocou a alteração que possuem um crescimento acelerado e tem a capacidade de invadir os tecidos adjacentes, podendo desenvolver metástase.”

O termo neoplasia deve ser entendido como a formação de uma quantidade de células agregadas ou não, a um tecido, que perderam suas características fisiológicas normais, quando agregadas a um tecido. Existem também células neoplásicas que se desligam de seus tumores de origem, podendo atingir a circulação sanguínea e/ou linfática, e se agregar a tecidos distantes, formando assim um novo tumor, o que chamamos de processos metastáticos.

  1. CLASSIFICAÇÃO

A classificação das neoplasias em benignas e malignas baseia-se nos efeitos que elas têm sobre o organismo do hospedeiro. As benignas são de crescimento lento, expansivo, e são bem toleradas pelo organismo do hospedeiro. Já as neoplasias malignas têm crescimento rápido, de tipo invasivo, e produzem efeitos nocivos importantes, podendo, frequentemente, levar à morte. Outra das características no que se refere à diferença entre neoplasias malignas e benignas está no seu grau de diferenciação; as classificadas como malignas são pouco diferenciadas ou indiferenciadas, enquanto que as benignas são bem diferenciadas. Conhecidos estes fatos é fácil compreender as principais diferenças morfológicas entre neoplasias benignas e malignas. Por fim, as malignas dão metástases e as benignas não o fazem.

As neoplasias benignas, bem diferenciadas são constituídas por células semelhantes às células do tecido de origem. Estas células se dispõem de forma harmônica em relação ao estroma e, no conjunto, a arquitetura do tumor lembra a arquitetura do tecido de origem. Como o crescimento é expansivo, os seus limites são nítidos quando crescem em superfície, fazem-na sob a forma de massas salientes de limites nítidos; quando crescem no interior de um órgão, assumem o aspecto de massas arredondadas, cujos limites também são nítidos, tendo crescimento lento e sendo providas de estroma bem constituído, as neoplasias benignas raramente são sujeitas a processos degenerativos importantes, como necrose ou hemorragia. O mesmo não acontece com as malignas, nos quais a proporção parênquima/estroma nem sempre é a ideal, o que favorece degeneração, necrose e hemorragia.

Devido ao fato das neoplasias benignas serem constituídos por tecidos, cuja estrutura é muito semelhante à dos tecidos de origem, é frequente que suas células continuem funcionando. O resultado é que tumores benignos glandulares secretam, e existe tendência a que a secreção se acumule, pois, embora a arquitetura do tumor seja semelhante à do tecido original, nem sempre os tumores são providos de ductos excretores eficientes. O acúmulo de secreções no interior de tumores benignos de glândulas determina a formação de cistos e esta é uma característica estrutural que pode ser muito importante. Menos frequentemente, também os tumores malignos podem ser císticos pelas mesmas razões.

  1. TIPOS DE NEOPLASIA

Utilizando como base a classificação das neoplasias visto no tópico 3 deste trabalho subdividiremos os tipos de neoplasia em tipos benignos e tipos malignos.

  1. Tipos benignos

- Papilomas - Epitélio de revestimento. Ex. papilomas de bexiga, originados em epitélio urotelial.

- ADENOMAS - Epitélio glandular, tanto para glândulas exócrinas como endócrinas. Exemplos: Adenomas tubulares do intestino grosso, adenoma da tiroide, cistadenoma do ovário, e ainda as originadas em tecido conjuntivo como fibroma, fibroadenoma (mama), condroma (cartilagem), osteoma (ossos), hemangioma (vasos) e Meningioma (na aracnoide). Existem também as originadas em outros tipos de células tais como o Nevo nevocelular intradérmico (melanócitos).

- TERATOMAS - em células totipotentes. Têm componentes dos três folhetos embrionários. Ex. Cisto dermóide do ovário.

  1. Tipos malignos

- CARCINOMA – Com origem no epitélio de revestimento. Exemplo: epidermóide (na pele), basocelular (na mucosa), epidermóide (na mucosa), epidermóide através de prévia metaplasia para epitélio escamoso.

- ADENOCARCINOMAS - Com origem no epitélio glandular. Exemplos: Tubo digestivo entre estômago e reto, broncogênico (pulmão), cistadenocarcinomas (ovários), endométrio (útero), mama, próstata, tiroide, pâncreas e fígado (Hepatocarcinoma e Colangiocarcinoma).

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