A SEXUALIDADE ATIVA NA SAÚDE DO IDOSO: MULHER IDOSA COM HIV/AIDS
Por: Natan Silva • 12/9/2018 • Monografia • 5.408 Palavras (22 Páginas) • 363 Visualizações
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FACULDADE UNINASSAU
CUROS DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
DAVID NATANAEL FERREIRA DA SILVA
RADAMES DE LIMA SILVA
A SEXUALIDADE ATIVA NA SAÚDE DO IDOSO: MULHER IDOSA COM HIV/AIDS
NATAL
2018
DAVID NATANAEL FERREIRA DA SILVA
RADAMES DE LIMA SILVA
A SEXUALIDADE ATIVA NA SAÚDE DO IDOSO: MULHER IDOSA COM HIV/AIDS
Projeto de pesquisa apresentado a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I, na Faculdade Mauricio de Nassau, como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em enfermagem.
Orientador: Prof. Dr. João Bosco filho
NATAL
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................04
JUSTIFICATIVA .............................................................................................05
OBJETIVOS ......................................................................................................05
3.1 GERAL ...............................................................................................................05
3.2 ESPECIFICO ......................................................................................................05
FUNDAMENTOS TEÓRICOS .......................................................................06
FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS .......................................................07
5.1 TIPO DE PESQUISA .......................................................................................07
5.2 UNIVERSO, POPULAÇÃO/COLABORADORES E AMOSTRA .............07
5.3 CENÁRIO DE INVESTIGAÇÃO ......................................................................08
5.4 INSTRUMENTOS PARA A CONSTRUÇÃO/COLETA DOS DADOS ..........08
5.5 ORGANIZAÇÃO E LEITURA / ANALISE DE DADOS. ...............................09
ORÇAMENTO ..................................................................................................09
CRONOGRAMA .............................................................................................10
REFERENCIAS ...............................................................................................10
1 INTRODUÇÃO
O aumento da incidência do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) na população acima de 60 anos, cresce como em nenhuma outra faixa etária, emergindo como desafio para o Brasil.
Esse processo de envelhecimento se inicia desde a concepção e termina apenas com a morte. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o idoso é todo indivíduo com 65 anos ou mais, sendo que nos países em desenvolvimento, como no Brasil, esse limite é acima de 60 anos de idade.
É importante ressaltar, que envelhecer é percebido de maneira diferente em cada indivíduo, mas o envelhecimento biológico não necessariamente predispõe a um envelhecimento social, psicológico, cultural e, particularmente, sexual (ASSIS, 2014).
Considerar a sexualidade do idoso, é saber respeitar a dignidade e a necessidade biopsico-social-cultural que este apresenta daí a importância de planejar intervenções de cuidados, prevenção e educação em saúde, principalmente voltado para as doenças sexualmente transmissíveis (DST’s).
Nesse contexto, segundo o Ministério da Saúde (MS), DST´s é doença que tem como forma de transmissão o contato sexual com a pessoa infectada e a melhor intervenção para se evitar a contaminação é a prática segura do sexo com o uso de camisinha em todas as relações (LOPES, 2015).
O aumento de números de casos de HIV na população idosa tem sido associado ao envelhecimento da população brasileira, ao aumento da sobrevida das pessoas vivendo com HIV/Aids e ao acesso a medicamentos para distúrbios eréteis, fator que tem prologando a atividade sexual de idosos em associação a desmistificação do sexo na terceira idade.
Apesar das mudanças sexuais em curso, a sexualidade está longe de ser vista como saudável e natural em idosos. O preconceito e a falta de informação reforçam a ideia do aumento e a vulnerabilidade do idoso para a IST’s, entre elas, o HIV/Aids. Apesar das mudanças sexuais em curso, a sexualidade está longe de ser vista como saudável e natural em idosos. O preconceito e a falta de informação reforçam a ideia da velhice assexuada, o que aumenta a vulnerabilidade do idoso para a as IST’s, entre elas, o HIV/AIDS.
2 JUSTIFICATIVA
Os idosos, população com mais de 60 anos, representam mais de 23,5 milhões de pessoas no Brasil e é o grupo que mais cresce no mundo. A vida sexual ativa desta população vem aumentando devido aos recursos farmacológicos disponíveis o que contribui para o aumento de casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS).
O HIV não atinge apenas os jovens, pois vem sendo registrado um aumento significativo da doença entre a população da terceira idade. Muitos dos idosos sexualmente ativos e sem parceiro fixo não se consideram sob risco e poucos deles chegam a usar preservativo.
A fragilidade do sistema imunológico da pessoa acima de 60 anos dificulta o diagnóstico de infecção por HIV. Os sintomas da AIDS podem ser confundidos com os de outras infecções, dificultando o tratamento precoce da doença.
Espera-se que este artigo alerte a sociedade, as políticas públicas e os profissionais de saúde quanto á vulnerabilidade da mulher idosa com HIV/AIDS. Sua importância e a conscientização dos profissionais de saúde na abordagem do idoso no contexto da integralidade por também ser vulneráveis as IST’s (Infecções S..exualmente Transmissíveis).
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Verificar as causas do aumento de casos de HIV/Aids em mulheres idosas e discutir sobre a sexualidade ativa das mesmas.
3.2 OBJETIVOS ESPECIFICO
- Identificar as taxas de incidência por HIV/AIDS na mulher idosa no Brasil.
- Revisar as causas para este possível aumento e os possíveis fatores que tem contribuído.
4 FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Atualmente, a humanidade convive com a dualidade representada pelo envelhecimento populacional, pois enquanto representa um de seus maiores trunfos, sendo considerado um marco na história das relações sociais, representa também um de seus maiores desafios, aumentando as demandas sociais e econômicas em todo o mundo e exigindo novas posturas das esferas políticas e sociais, no sentido de humanizar as condições de vida dessa parcela da população que constitui importante recurso para a estrutura das sociedades (BRUNDTLAND, 2005).
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