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A Sexualidade na terceira idade

Por:   •  24/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.427 Palavras (26 Páginas)  •  694 Visualizações

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Andreia Faria de Oliveira, Antonia Roseanne do Nascimento Soares, Diego Almeida Monteiro, Juliana Rami de Macedo Marques, Rosana Oliveira Souza

SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE

Trabalho Acadêmico Interdisciplinar apresentado ao Curso de Enfermagem da Faculdade São Camilo, sob a orientação da profª. Claudia Piagge

Rio de Janeiro

2017.

SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO        4

1.1 – METODOLOGIA        6

1.2 – OBJETIVOS        6

2 – CONCEITO DE TERCEIRA IDADE        6

3 – MUDANÇAS SOCIAIS E A INSERÇÃO DO IDOSO        8

3.1 – MERCADO DE TRABALHO PARA O IDOSO        8

3.2 – REDES SOCIAIS        10

4 – CONSTRUÇÃO DA SEXUALIDADE  NA TERCEIRA IDADE        11

4.1 - MUDANÇAS FISIOLÓGICAS        12

4.2 – APECTOS SOCIOCULTURAIS        13

4.3  – HOMOSSEXUALIDADE        16

5  -  INSERÇÃO DO ENFERMEIRO NA TEMÁTICA        18

6 – CONCLUSÃO        20

REFERÊNCIAS        21

1 - INTRODUÇÃO

        A população idosa tem crescido de maneira acelerada no Brasil e no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a expectativa de vida tem aumentado nos países da América Latina nas últimas décadas e estes países têm promovido melhores condições de saúde aos envelhecentes.

A expectativa de vida no Brasil já alcança os 75 anos, igualando-se a de países considerados desenvolvidos. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que em 2050 a população idosa alcance 19%. Projeções do IBGE (2015) apontam para a inversão da pirâmide etária nas próximas três décadas, o que faz do fenômeno do envelhecimento populacional uma realidade a ser analisada em sua complexidade.

O evidente aumento da expectativa de vida do brasileiro, sobretudo nas últimas duas décadas, está diretamente atrelado aos investimentos do Estado em políticas públicas de atenção ao envelhecimento. O acesso à renda, à seguridade social e às políticas especializadas são fatores a serem considerados neste quesito (ROZENDO E ALVES, 2015). Porém, faltam investimentos em serviços mais dispendiosos, como por exemplo, programas de atenção a idosos em situação de dependência e projetos e campanhas que busquem dar orientação e desmistificar o campo da sexualidade na velhice.

O processo de envelhecimento de qualquer pessoa é sempre diferente, sua condição de vida, os valores da sociedade, as expectativas dos indivíduos, as soluções possíveis, tudo muda com o passar do tempo. Além disso, para cada pessoa existe uma reação diferente e inúmeras possibilidades de resultado final, dependendo dos determinantes do envelhecimento. Alguns determinantes são imutáveis como raça, sexo, ambiente social e familiar onde se nasce, enquanto outros são amplamente modificáveis, como hábitos e estilos de vida, maneira de encarar a vida e meio ambiente.

A velhice ainda hoje é associada à incapacidade, decadência, perdas biológicas, e sociais; ou até mesmo, um estado de declínio físico e mental, tornando os idosos despojados no campo econômico, social e também sexual. Porém, com as

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mudanças que ocorreram e vem ocorrendo, a sexualidade do idoso precisa ser compreendida de forma mais completa e afastada dos estereótipos difundidos sobre o “velho”.

As dificuldades na aceitação da sexualidade nas pessoas idosas ocorrem tanto pela ausência de informação, quanto por que a sexualidade, principalmente para os idosos, está associada restritamente à procriação.

Os estereótipos de que as pessoas velhas não são atraentes fisicamente, são assexuadas, ou são incapazes de sentir algum estímulo sexual ainda estão impregnados no imaginário social. Tais mitos induzem os mais velhos a assumirem uma atitude pessimista na esfera da sexualidade. Entretanto, com os recursos médicos e farmacológicos da atualidade, a maioria das pessoas idosas está apta a usufruir uma vida sexual satisfatória, como nunca antes. Mesmo assim, o assunto ainda é um grande tabu na nossa cultura e quando vem à tona, costuma causar bastante polêmica (ROZENDO E ALVES, 2015).

A sexualidade é algo implícito à manutenção da saúde e qualidade de vida no idoso. A compreensão de qualidade de vida na velhice está atrelada às mudanças do corpo e as imagens desse corpo, os contrastes sociais e culturais que caracterizam o curso de vida, se o passado foi marcado pela busca de sobrevivência, pelo trabalho com poucas garantias ou não, e se hoje na velhice, sobrevivem com a ajuda de familiares ou são independentes. O envelhecimento bem-sucedido não é um privilégio ou sorte, mas um objetivo a ser alcançado por quem planeja e trabalha para isso, sabendo lidar com as mudanças que efetivamente acompanham o envelhecer. Sendo assim, a sexualidade e a qualidade de vida são influenciadas por fatores como o aumento da empregabilidade e a adesão cada vez mais frequente as novas tecnologias, principalmente de relações sociais.

        

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1.1 – METODOLOGIA

        Pesquisa exploratória qualitativa feita a partir de materiais publicados em

livros, artigos e trabalhos acadêmicos.

1.2 – OBJETIVOS

Analisar os fatores que influenciam o aumento da sexualidade na terceira idade nos últimos anos e a relação desta prática com a sua qualidade de vida; conhecer os obstáculos enfrentados pelos idosos nesta perspectiva e relacionar a atuação de enfermagem nesta temática.

2 – CONCEITO DE TERCEIRA IDADE

Terceira idade, velhice ou idoso são termos usados para definir uma etapa da vida que deve ser classificada considerando-se seus diferentes aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais. ´

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