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A VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR

Por:   •  16/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  5.031 Palavras (21 Páginas)  •  238 Visualizações

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UNIVERSIDADE

VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

2019

LISTA DE FIGURAS

 Figura 1: Cronograma da violência                                                                         09.

Figura 2: Compromissos e estratégias de prevenção da violência intrafamiliar      11.

                                 

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

OMS        Organização Mundia de Saúde

VD        Violência Doméstica

SUS          Sistema Único de Saúde

APS        Atenção Primária a Saúde

OMS        Organização Mundial de Saúde

SNPM        Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres

SINAN         Informação de Agravos de Notificação

ECA              Estatuto da Criança e do Adolescente

PNSPI        Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa

SUMÁRIO

1.        Introdução        06.

2.        Revisão de Literatura        07.        

2.1        Definição         07.

2.2        Tipos de Violências        08.

3.        Violência contra as mulheres        09.

3.1        Prevenir a violência contra a mulher        10.

3.2        Por que as mulheres permanecen em relação de violência        10.

4.        Violência contra a criança e o adolescente         12.

4.1        Como ocorre a violência?        12.

4.2        Tipo de violência contra crianças e adolescentes        13.

4.3        Papel do enfermeiro        14.

4.4        Órgãos responsáveis pela defesa da criança e do adolescente        15.

5.        Violência contra portadores de deficiência        15.

6.          Violência contra idosos        17.

6.1        O papel do enfermeiro        19.

7.        Conclusão        22.

        Referências

1.  INTRODUÇÃO

A violência não se trata de algo recente, deu início desde o princípio dos tempos, contudo sofreu evoluções, aperfeiçoando e diferenciando-se, para os animais a violência é tida como uma maneira de sobrevivência, podendo assim, resguardar-se realizando ataques ou defesas, no entanto é um ato instintivo em favor a sua sobrevivência. (GDF, 2009)

A palavra “violência” tem um sentido sempre negativo porque é relacionada a um ato moralmente reprovável, de tal forma que quem comete propositadamente esse tipo de ato é pressionado a justificá-lo. (GDF, 2009)

Essa noção de violência demonstra uma posição normativa que não pressupõe que todo ato violento seja moralmente reprovável, como caso é o  da violência por legítima defesa. (GDF, 2009)

Para definir um ato como “violento”, devem ser preenchidas ao menos as seguintes condições: causar dano, usar a força (física ou psíquica), ser intencional ou ir contra a livre e espontânea vontade de quem é objeto do dano. (GDF, 2009)

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a violência é um grave problema de saúde pública, além de constituir uma violação dos direitos humanos, a violência representa um risco maior para a realização do processo vital humano: ameaça a vida, altera a saúde, produz enfermidade e provoca a morte como realidade ou como possibilidade próxima. (GDF, 2009)

A violência, além de ser uma questão política, cultural, policial e jurídica, é também, e principalmente, um caso de saúde pública. A violência não é um problema específico da área da saúde, porém afeta a saúde mental e física das pessoas, já que muitas vítimas adoecem a partir de situações de violência. (GDF, 2009)

Violência é um fenômeno complexo, que abrange fatores sociais, ambientais, culturais, econômicos e políticos. Logo, para compreender e enfrentar essa problemática é preciso analisar uma série de fatores, como condições de vida, questões ambientais, trabalho, habitação, educação, lazer e cultura.

2. Revisão de literatura

2.1 DEFINIÇÃO

A violência intrafamiliar é um problema social de grande proporção que atinge e lesiona toda a sociedade, impactando, de forma contínua, em especial mulheres, crianças, adolescentes, idosos e portadores de deficiência. (Brasil, 2002)

Existem muitas formas de abuso que nocivos e perigosos nos relacionamentos amorosos. Violência física, abuso verbal, táticas psicológicas, incluindo intimidação e degradação de alguém, e agressão sexual, são as formas mais óbvias pelas quais uma pessoa em um relacionamento estabelece poder sobre seu parceiro. (DVAC, 2016)

O abuso destina-se a manter o controle e limita a capacidade da vítima de fazer escolhas pessoais, ter acesso a recursos ou ativos familiares ou ter autodeterminação. (DVAC, 2016)

O abuso de parceiros íntimos não é o mesmo em todos os relacionamentos. Alguns abusadores são freqüentemente violentos, outros podem recorrer à violência física de tempos em tempos para afirmar seu poder. O medo de que a vítima viva torna difícil para ela (as vítimas geralmente são mulheres, mas nem sempre) para confiar em amigos ou familiares, porque a retaliação pode resultar em mais perigo. (DVAC, 2016)

As pessoas não usam violência ou se tornam abusivas porque estão sob estresse, ou enfrentam problemas financeiros, usam drogas ou bebem demais. É claro que esses fatores podem piorar a situação, mas não é uma causa de abuso. (DVAC, 2016)

Em nossa comunidade, e na maioria das culturas, temos valores e normas sociais que esperam ou permitem que os homens estejam no controle (particularmente sua família); esse controle cria um desequilíbrio de poder no relacionamento. (DVAC, 2016)

Qualquer um pode ser vítima de violência doméstica. Vítimas e infratores de violência doméstica vêm de todas as esferas da vida. Eles podem ser educados, praticar uma religião, ter um emprego bem remunerado, estar desempregado, usar drogas e beber álcool, ou ser sobreviventes de abuso infantil. (DVAC, 2016)

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