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A Violência Obstétrica

Por:   •  3/4/2018  •  Projeto de pesquisa  •  618 Palavras (3 Páginas)  •  570 Visualizações

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PROBLEMA:

A violência e definida como o ato da força física empregada, e a intimidação psicológica e moral. A violência tem se apresentado desde os primórdios da humanidade em diversas formas, onde vem se manifestando frequentemente no trabalho de parto.

O ato de dar a luz a um tempo atrás costumava ser em domicilio acompanhado pela chamada parteira que era de confiança da gestante, o ambiente domiciliar fazia a gestante se sentir mais segura, ela expressava livremente seus sentimentos e desejos.

Com a intensificação da Medicina cientifica e tecnológica o parto converte-se de um evento natural e doméstico e passou a ser realizado nas maternidades.

Como o parto passou a ser auxiliado por pessoas desconhecidas para a gestante, o acolhimento muitas das vezes nada humanizado, o ambiente hospitalar em situação precária tem trago para a mulher um sentimento de medo. Em muitas situações durante o trabalho de parto as parturiente são vítimas de violência verbal e violência física, como exemplo a realização da episiotomia sem ser uma ocasião necessária dela, a realização da episiorrafia de maneira incorreta.

Práticas essas que vão de encontro ao conceito internacional de violência no parto que define qualquer ato ou intervenção direcionada à parturiente ou ao seu bebê, praticado sem o consentimento explícito e informado da mulher e/ou em desrespeito à sua autonomia, integridade física e mental, aos seus sentimentos, opções e preferências (VENTURI et al., 2010).

 Isso faz notar a falta de humanização do parto, que o quesito auxílio ao processo de parto vem sendo de forma negligenciada, a própria Lei n 11.108 de 07 de abril de 2005 assegura o direito de um acompanhante durante todo o processo de parturiente, mas infelizmente não tem sido respeitada.

Frente a essa realidade e importuno deixar de perguntar, a percepção dessa mulher após o processo parturiente, quais atos profissionais esta mulher caracteriza como violência, o que ela pensa que pode levar a esses atos?

Hipótese

Diante da percepção associada a negligencia durante o trabalho de parto, parte-se a identificação da violação dos direitos fundamentais da mulher, no que se diz respeito a falta da humanização do parto, e a quebra da conduta ética dos profissionais envolvidos no processo trabalho de parto. Deve-se cogitar também que os fatores ambientes, estruturais e a ausência de educação a saúde colaboram no índice da violência obstétrica no município de Macapá.

Objetivo geral

Identificar a percepção da parturiente no processo de acolhimento hospitalar e a relação paciente-profissional de saúde.

Objetivo Especifico

Relacionar os fatores que podem induzir a violência obstétrica no município de Macapá. Descrever o índice de determinantes atos que se encaixam como negligencia profissional, que violam diretamente os direitos fundamentais da parturiente.

JUSTIFICATIVA

Justifica-se o estudo pelo fato de que a discussão da violência na assistência obstétrica necessita de uma ênfase maior no município de Macapá. Em outras localidades o referido problema vem ganhando uma visibilidade notória.

Considerando que o quantitativo de mulheres em processo de parto tem aumentado, principalmente adolescentes, muitas delas desconhecem sua autonomia e poder de decisão sobre seus corpos no ato de parir, o que embasa a necessidade de educação em saúde e o conhecimento sobre as situações que caracterizam-se como violência obstétrica. Desta feita, as negligencias obstétrica devem ser enfrentadas por parte das instituições e profissionais de saúde, a fim de garantir os direitos de um parto humanizado e um acolhimento de forma holística.

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