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A Violência onde você menos imagina

Por:   •  25/5/2022  •  Resenha  •  747 Palavras (3 Páginas)  •  148 Visualizações

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A Violência onde você menos imagina

CARVALHO, Isaiane da Silva; BRITO, Rosineide Santana. Formas de violência obstétrica vivenciadas por puérperas que tiveram parto normal. Revista Enfermería Global, v.16, n.3, p.80-88, jun.2017.

O Artigo “Formas de violência obstétrica vivenciadas por puérperas que tiveram parto normal” é de autoria das enfermeiras Isaiane da Silva Carvalho, mestre em enfermagem e atualmente é 1º tenente QCO Enfermagem do Exército Brasileiro (Hospital Militar de Área de Recife - PE), e Rosineide Santana de Brito, graduada em enfermagem obstetrícia, mestre em Enfermagem Obstétrica e Obstetrícia social e professora adjunta IV da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. No texto, é abordada a violência obstétrica e os possíveis traumas psicológicos que poderá causar às mulheres depois de um atendimento abusivo por parte dos profissionais da saúde. E, mesmo sendo pouco discutido pela sociedade, esse crime vem se tornando cada vez mais comum nas unidades de saúde.

Na verdade, a violência obstétrica é a prática de procedimentos e condutas que desrespeitam e agridem a mulher na hora da gestação, parto, nascimento ou pós-parto. Na prática, se considera violência obstétrica os atos agressivos tanto de forma psicológica quanto física. A violência obstétrica pode se manifestar através de: negação de tratamento durante o parto, humilhações verbais, desconsideração das necessidades e dores da mulher, práticas invasivas, violência física, uso desnecessário de medicamentos, intervenções médicas forçadas e coagidas. “Desse modo, percebe-se que o modelo obstétrico brasileiro, marcado pela necessidade de um parto rápido, onde o respeito a autonomia da mulher em algumas situações é esquecido”. (p.82). Como descrito nesse fragmento do texto, a mulher nesse momento não é vista como uma pessoa que precisa de cuidados, mas como alguém que está ali para parir e, quanto mais rápido for, mais rápido o profissional estará livre daquele paciente. Além disso, em alguns casos, tem um fator que acaba sendo primordial para essa violência: o machismo.

Para ter o material, “foram feitos estudos em uma maternidade pública em Natal, Rio Grande do Norte, no intervalo de tempo entre os meses de março a julho de 2014, na qual foram entrevistadas 35 puérperas. Esse estudo foi feito sobre essa localidade pois apresenta uma maior assistência obstétrica pública. Nesse estudo contou-se com a participação de mulheres que estavam no alojamento e capazes de participar da pesquisa” (p.82). É, sem dúvida, um estudo bem preparado que trouxe a público noção do que passam essas mulheres que chegam ali para ter seus filhos e ser bem atendidas terem a alegria, e o prazer de dar à luz a seu tão esperado filho acaba se tornando um dia triste de um desrespeito tremendo à mulher que só queria ter seu filho nos braços.

A violência também ocorre entre mulheres ricas, mas são poucas as ricas que optam pelo parto normal hoje. Por isso, as mulheres de baixa renda são as que mais enfrentam essas situações de desrespeito no momento tão feliz de suas vidas. Por uma condição desfavorecida, a baixa escolaridade, e por já terem tido outros filhos, os profissionais de saúde acabam cometendo essas barbaridades contra elas. O que chamou atenção também no artigo foi

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