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ABORTO: Tipos e Causas

Por:   •  23/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  855 Palavras (4 Páginas)  •  387 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O aborto é uma intervenção com a capacidade de interromper uma gravidez. Essa prática é ilegal no Brasil, e tem sido considerada uma questão de saúde pública, já que muitas mulheres morrem por meio do aborto realizado em clínicas clandestinas. (WILSON, F, Q. 2013)

A interrupção da gravidez é caracterizada pela retirada do embrião (com até 8 semanas de vida) ou feto (bebê em formação até o fim da gestação) de dentro do ventre materno antes do tempo recomendado para o seu desenvolvimento.

         Segundo (LOPES, V. 2016) A questão do aborto envolve vários aspectos. Entre eles: Morais, éticos, legais e religiosos, cuja avaliação depende da capacidade singular ou particular de cada pessoa.

Determinados grupos, como os religiosos, por exemplo, consideram o aborto um pecado e uma prática imperdoável, indo contra toda ideologia natural á vida. Já os grupos feministas defendem que as mulheres precisam ter o direito de decidir se querem ou não ter um filho, tendo todos os direitos possíveis sobre suas decisões e seu corpo. Por esse mesmo fato é que há uma grande diferença em relação ao decidir que é certo e errado, pois tudo acontece devido ao fato de que ninguém pensa de uma mesma forma.

DESENVOLVIMENTO

Segundo (TEIXEIRA, Et al. 2013) Existem dois tipos de aborto: O aborto espontâneo e o aborto induzido.

O aborto espontâneo: Acontece quando a mulher perde o bebê de forma ‘’natural’’ antes da 20º semana.  A maioria dos abortos espontâneos ocorre porque o feto não está tendo um desenvolvimento normal.

O aborto induzido: É realizado com algum tipo de agente farmacológico (remédio) ou técnica cirúrgica, como a:

  • Aspiração (um aparelho de sucção é ligado ao útero da gestante e é feita a sucção do conteúdo uterino)
  •  Dilatação e a curetagem (raspagem do conteúdo uterino por um instrumento parecido com uma colher, chamado cureta). Esse tipo de procedimento pode ser feito deliberadamente por razões médicas admitidas pela lei ou clandestinamente por pessoas aleatórias, o que se define como crime.

O aborto ilegal é aquele que está fora da legislação e dos regimentos nacionais de cada nação. A prática é muito insegura e é um grande causador de morte de mulheres. Entre as complicações do aborto clandestino estão infecções, hemorragias, perfurações uterinas e mortes. Além disso, o aborto pode causar ou deixar marcas e traumas psicológicos muito grande nas mulheres.

No Brasil o aborto só é legal em casos de violência sexual e malformações congênitas (que pode afetar músculos, esqueleto, órgãos sensoriais, os sistemas respiratório e nervoso, a circulação e o metabolismo do recém-nascido.)

Segundo a (OMS. 2016) a cada ano acontecem 87 milhões de casos de gravidez inesperadas e indesejadas no mundo, que resultam em cerca de 55 milhões de abortos, sendo 18 milhões de abortos clandestinos. Então o risco de se contrair uma infecção e até mesmo a morte, é muito grande.

Os riscos do abortamento para a saúde dependem diretamente das condições em que o procedimento seja realizado. Os abortos legais, realizados em ambientes limpo, adequados e por profissionais experientes, são os procedimentos mais seguros. Quando realizados sem a assepsia correta, por pessoas sem pratica ou treinamento  e por meio de equipamentos perigosos, quase sempre levam a sérias complicações e até mesmo á morte. Infelizmente, isso continua acontecendo em grande número. O risco de morte relacionada ao aborto feito em condições adequadas é menor do que o do parto normal. (ABCMED. 2013)

CONCLUSÃO

O aborto nada mais é do que matar um ser inocente e indefeso, que não pediu para estar onde está, não pede favores, simplesmente espera um pouco de amor para que possa desenvolver-se e vir ao mundo como todos nós viemos.

Então é bem evidente que essa questão causa muita polêmica e uma divisão na sociedade mundial.

Após concluídos os estudos, tendo olhar fixo em todas as leis nacionais, temos a noção e chegamos a conclusão de que o aborto não deve ser praticado. Porque sim, para se gerar uma vida a pessoa deve fazer um planejamento antecipado, e se por ocasião vir a gerar uma vida, ela deve ser recebida de bom grado, pois como dito, a culpada não é a ela.

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