Cateter Central de Inserção Periférica
Por: Joao Victor • 19/5/2022 • Monografia • 6.468 Palavras (26 Páginas) • 193 Visualizações
FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FUPAC[pic 1]
FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE TEÓFILO OTONI
CURSO: ENFERMAGEM – 7° PERÍODO.
CAMILA NUNES PEREIRA
GISELE MARTINS DE MORAIS
JOAO VICTOR SOARES DA SILVA
JUNIA CAMARGOS GLÓRIA
LARA LUIZA SANTOS BOMFIM
LUAN ROCHA GONÇALVES SOARES
SIMONE SOUZA OLIVEIRA
TALINNE KAREN CALDEIRA COSTA
TEREZA CRISTINA OLIVEIRA MATOS
Cateter Central de Inserção Periférica - PICC
TEÓFILO OTONI
2021
CAMILA NUNES PEREIRA
GISELE MARTINS DE MORAIS
JOAO VICTOR SOARES DA SILVA
JUNIA CAMARGOS GLÓRIA
LARA LUIZA SANTOS BOMFIM
LUAN ROCHA GONÇALVES SOARES
SIMONE SOUZA OLIVEIRA
TALINNE KAREN CALDEIRA COSTA
TEREZA CRISTINA OLIVEIRA MATOS
Cateter Central de Inserção Periférica - PICC
Trabalho apresentado à disciplina de Semiologia II do curso de Enfermagem, da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni, como requisito parcial para a aprovação, sob orientação da professora Martha Honorato.
TEÓFILO OTONI
2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO 4
2. DEFINIÇÃO: 5
3. Vantagens do cateter central de inserção periférica 6
4. Desvantagens do cateter central de inserção periférica 6
5. INDICAÇÕES DO CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA 7
6. INDICAdores para remoção do PICC 8
7. CONTRAiNDICAÇÕES 8
8. MATERIAIS 9
9. Coleta de dados 10
10. Propedêutica para o manejo do PICC 11
11. Complicações 16
12. RECOMENDAÇÕES 18
13. Cuidado com medicação 19
12.1 Equipamentos 20
12.2 Equipo 20
12.3 Medicação: 20
14. Papel da enfermagem 21
13.1 Desenvolvimento do plano assistencial 21
15. Capacitação do Enfermeiro para a Passagem do PICC 22
14.1 Graduação 22
16. Conclusão 24
17. referencias http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2006/inic/inic/03/INIC0000546_OK.pdf 25
- INTRODUÇÃO
- DEFINIÇÃO:
A terapia intravenosa iniciou-se no Renascimento com a descoberta da circulação sanguínea, da agulha hipodérmica e da primeira transfusão sanguínea. Em 1929, descobriu-se que um vaso central poderia ser atingido por um acesso periférico, sem causar danos à veia. Através da introdução de um tubo de borracha em uma veia periférica era possível atingir um grande vaso, como a veia cava superior. A eficácia do procedimento foi comprovada na década de 50, século XIX, quando se observou que as drogas que atingiam os grandes vasos, tornavam-se mais diluídas, diminuindo, os riscos de reações inflamatórias e trombose química. Pela primeira vez, o procedimento de implantação do PICC foi realizado para infusão de nutrição parenteral em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal em 1970. A partir de 1980, a inserção do PICC popularizou-se com o crescimento das pesquisas nesse campo. No Brasil, só no final da década de 90 do século XX, este procedimento foi introduzido, passando a ser parte do cuidado de pacientes. O cateter central de inserção periférica (PICC) é um dispositivo intravenoso, inserido em veias de regiões periféricas e progride por meio de uma agulha introdutora, até a porção final da veia cava, adquirindo características de cateter central (Figura 1).
[pic 2]
O PICC é um cateter longo de 20 a 60 centímetros de comprimento e varia de 1 a 5 French (Fr) de calibre, tendo um a dois lúmens. Atualmente, os cateteres disponíveis no mercado são produzidos com dois tipos de materiais biocompatíveis: silicone e poliuretano. O silicone é considerado um polímero de elastômero com estabilidade prolongada e resistência a variações de temperatura. É macio, flexível e bastante resistente a dobras. Possui paredes mais grossas, que suportam menos pressões com maiores chances de rompimento ou perfuração, tromboresistente e reduzida aderência bacteriana. O poliuretano faz parte uma ampla cadeia de polímeros chamados termoplásticos. O cateter PICC de poliuretano é mais resistente, menos maleável, suporta maiores pressões, possibilita um fluxo maior de soluções e menores riscos de rompimento. Atualmente, não existe um material com propriedades de inserção e permanência ideais, devendo, então, pesar as vantagens e desvantagens de ambos, antes de se optar por um deles. Na utilização do cateter PICC, o sucesso aumenta com o conhecimento sobre as propriedades dos cateteres e com a devida habilitação do profissional responsável pela inserção, manutenção e remoção do dispositivo.
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