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Classificação de risco e EPS

Por:   •  6/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.406 Palavras (6 Páginas)  •  448 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS

ESCOLA DE ENFERMAGEM

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO, AVALIAÇÃO E PRODUÇÃO PEDAGÓGICA EM SAÚDE

ERICA VIVIANE ANTUNES LIMA

ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO COMO PROPOSTA DE HUMANIZAÇÃO NOS SERVIÇOS DE URGENCIA: reflexão à luz da EPS em Movimento

BELO HORIZONTE - MG

2015

ERICA VIVIANE ANTUNES LIMA

ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO COMO PROPOSTA DE HUMANIZAÇÃO NOS SERVIÇOS DE URGENCIA: reflexão à luz da EPS em Movimento

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Núcleo de Educação, Avaliação e Produção Pedagógica em Saúde (EducaSaúde) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul como requisito parcial para obtenção do título de especialista em formação Integrada Multiprofissional em Educação Permanente em Saúde.

Orientador: Cristina Fátima Dos Santos Crespo

Belo Horizonte - MG

2015

RESUMO

Trata-se de um projeto de intervenção com o objetivo de atuar sobre a sensibilização e compreensão da gestão municipal quanto à necessidade da utilização do acolhimento com classificação de risco no pronto atendimento local através de proposta de implantação dessa ferramenta de trabalho na porta de entrada de urgência e emergência da região de saúde de Unaí. Foram elencadas ações a serem realizadas e formas de avaliação para alcançar o objetivo. Espera-se, com a apresentação desta proposta, a adesão da gestão municipal ao projeto com vistas à implantação e utilização dessa ferramenta com perspectiva à organização da porta de entrada e melhoria do atendimento culminando com uma abordagem integral das queixas do paciente e uma priorização dos casos de acordo com o risco, baseada em critérios científicos e padronizados, proporcionando educação em saúde para a população, diminuindo as filas de espera, além da satisfação ao usuário e a equipe de saúde.

Palavras-chave: Acolhimento, humanização da assistência, serviços médicos de emergência, acolhimento com classificação de risco, pronto atendimento. 


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ACR – Acolhimento com Classificação de Risco

ACS – Agente Comunitário de Saúde

AREUNA – Associação Recicla Unaí

CAPS – Centro de Atenção Psicossocial

CER – Centros Especializados em Reabilitação

ESF – Estratégia Saúde da Família

ETE – Estação de Tratamento de Esgoto

GRS – Gerencia Regional de Saúde

GRS/Unaí – Gerencia Regional de Saúde de Unaí

HMU – Hospital Municipal Doutor Joaquim Brochado de Unaí

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDHM – Índice De Desenvolvimento Humano Municipal

MS – Ministério da Saúde

NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família

PA – Pronto atendimento

PACS – Programa Agentes Comunitários de Saúde

PDR – Plano Diretor de Regionalização

PIB – Produto Interno Bruto

PNH – Política Nacional de Humanização

PPI – Programação Pactuada e Integrada

PROURGE - Procedimento de Fortalecimento das Portas de Urgência e Emergência

SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto

SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

SES/MG – Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais

SRS – Superintendência Regional de Saúde

SUS – Sistema Único de saúde

UE – Urgência e Emergência

UPA – Unidade de Pronto Atendimento


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        7

1.1 Caracterização da Região de Saúde de Unaí.        ............9

1.2 Caracteristicas gerais do município e da Rede de Saúde de Unaí.        9

2 DESENVOLVIMENTO        11

2.1 Identificação, explicação e análise do problema        11

2.2 Proposta de Intervenção        15

2.2.1Objetivo        15

2.3 Proposta de avaliação das ações planejadas        19

3 CONCLUSÃO        21

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        23


1 INTRODUÇÃO

        

        Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) como estratégia de garantia de acesso à saúde de forma integral e igualitária através da Constituição Federal de 1988 por meio de um processo de participação social, tornou-se ainda mais evidente a demanda por atendimento de urgência e emergência (JUNQUEIRA, 1997).

        Essa demanda caracterizada pelo crescimento de morbidade por causas externas e a não entrada nos serviços pela porta da atenção básica, que deveria ser a preferencial, devido a cultura popular de buscar o atendimento imediato nos prontos atendimentos, gerando superlotação nestes serviços que nem sempre encontram-se organizados para receber, orientar e encaminhar esses usuários conforme preconizado pela Constituição Federal de 1988 que visa garantir atendimento pautado nos princípios da integralidade, igualdade e equidade.

        Diante dessa situação o Ministério da Saúde (MS) através da Portaria nº 2.048/GM de 2002 propõe mudanças na organização da rede de urgência e emergência nacionalmente, visando promover a universalidade do acesso, a equidade na alocação de recursos e a integralidade na atenção prestada. Nesse âmbito surgiu a recomendação do acolhimento com classificação de risco como uma possibilidade de melhoria da atenção.

        Em 2004 é lançada a Política Nacional de Humanização (PNH) como um entendimento a partir da necessidade de discussão dos modelos de gestão em saúde em dialogo com a formação profissional e controle social. Essa política tem como objetivo “efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil  e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários” estabelecendo como uma de suas diretrizes o Acolhimento. (BRASIL, 2004).

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