Desafios encontrados pela Equipe Cirúrgica na implantação da Cirurgia Segura.
Por: andreia.04836 • 20/9/2018 • Monografia • 6.836 Palavras (28 Páginas) • 328 Visualizações
AVM – Faculdade Integrada
Andréia de Fátima Ramos da Silva
Desafios encontrados pela Equipe Cirúrgica na implantação da Cirurgia Segura.
Rio de Janeiro
2018
Andréia de Fátima Ramos da Silva
Desafios encontrados pela Equipe Cirúrgica na implantação da Cirurgia Segura.
Artigo apresentado à
AVM – Faculdade Integrada
como exigência parcial à obtenção do título de
Especialista em Centro Cirúrgico e Central de
Material.
Orientadora: Jaqueline Castilho.
Rio de Janeiro
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................6
REFERENCIAL TEÓRICO...............................................................................9
Capítulo 1 A busca pela Segurança do Paciente...........................................................................9
Capítulo 2 Desafios encontrados na implantação da Cirurgia Segura......................................11
Capítulo 3 Estratégias utilizadas na implantação da Cirurgia Segura.....................................15
3.1 Trabalho em Equipe................................................................................................................15
3.2 Comunicação Eficaz................................................................................................................18
3.3 Anestesiologia Segura.............................................................................................................19
CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................25
RESUMO
O presente estudo pretende analisar os desafios encontrados pela equipe do Centro Cirúrgico na implantação da Cirurgia Segura. Partindo do princípio que a equipe cirúrgica enfrenta muitos desafios para evitar a ocorrência de eventos adversos em pacientes no período peri-operatório pretende-se responder a seguinte questão: quais são os desafios enfrentados pela equipe cirúrgica durante o tempo de permanência do paciente no Centro Cirúrgico e quais as estratégias deverão ser implementadas para superá-los. Para se desenvolver a pesquisa foi escolhida a pesquisa bibliográfica com base na obra de Fonseca, 2002. No Capítulo I viu-se que a abordagem do tema Segurança do Paciente só começou a ser tratado com a devida importância a partir de 2004, com a iniciativa da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente. O Capítulo II descreveu os principais desafios da equipe cirúrgica no ambiente cirúrgico, são eles: complexidade dos equipamentos, materiais que precisam estar esterilizados com antecedência para o procedimento, e o risco de operar o paciente errado ou o local errado. No Capítulo III verificou-se que as equipes cirúrgicas utilizam as seguintes estratégias: trabalho em equipe, comunicação eficaz, anestesiologia segura e prevenção de infecção no sítio cirúrgico. Concluiu-se que existem muitos desafios para a implantação da cirúrgica segura e todos da equipe devem estar conscientes e fazer sua parte. O trabalho deve ser profissional com foco em treinamento e melhoria da Qualidade. A equipe deve fazer com que o bem-estar do paciente venha sempre em primeiro lugar.
Palavras-chave: Segurança do Paciente, desafios, estratégias, equipe cirúrgica.
SUMMARY
The present study analyzes the challenges met by the team of Surgical Centre in the implementation of the Safe Surgery. Assuming that the surgical team faces many challenges to prevent the occurrence of adverse events in patients in the peri-operative period is intended to answer the following question: what are the challenges faced by the surgical team during the time of permanence of the patient in the operating room and what strategies should be implemented to overcome them. To develop the research was chosen the bibliographical research based on the work of Franck, 2002. In chapter I saw that the theme patient safety approach only began to be treated with due importance from 2004, with the initiative of the World Alliance for patient safety. Chapter II described the main challenges of the surgical team in the surgical environment, they are: complexity of equipment, materials that need to be sterilized beforehand for the procedure, and the risk of operating the wrong patient or the wrong place. In chapter III, it was found that surgical teams use the following strategies: teamwork, effective communication, Anesthesiology and safe surgical site infection prevention. It was concluded that there are many challenges to the implementation of safe surgical and everyone on the team should be aware and do your part. The work must be professional with a focus on training and quality improvement. The team must make the welfare of the patient come first.
Keywords: Patient safety, challenges, strategies, surgical team.
INTRODUÇÃO
A iniciativa “Cirurgia Segura Salva Vidas” colabora com mais de 200 entidades entre Ministérios de Saúde, sociedades médicas nacionais e internacionais e as organizações profissionais para reduzir a morbidade, mortalidade e as complicações no ato cirúrgico (SALLES, CARRARA, 2009; ZAMBON, 2009a).
Quais são os desafios enfrentados pela Equipe Cirúrgica durante o tempo de permanência do paciente no Centro Cirúrgico e quais as estratégias deverão ser implementadas para superá-los?
O tema Segurança do Paciente tem merecido destaque nos últimos vinte anos. Organizações e agências internacionais têm evidenciado a necessidade de desenvolver dispositivos para a melhoria da assistência à saúde, culminando com o lançamento da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, pela Organização Mundial da Saúde. Nesse sentido, o problema da segurança cirúrgica é reconhecido por todo o mundo e passa pela infra-estrutura dos serviços e atuação humana. Essa problemática promoveu a elaboração do Manual “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”, em parceria do Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana da Saúde, visando contribuir na percepção do risco e apoio a prática efetiva de medidas preventivas (ANVISA, 2009).
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