FISIOLOGIA DO SISTEMA REGULADOR
Por: raquelemanuelle • 7/10/2015 • Resenha • 4.079 Palavras (17 Páginas) • 3.508 Visualizações
Fisiologia Revisão Geral para NP2
Prof. Valeria
Sistema Endócrino
Principais Glândulas Endócrinos[pic 1]
Pineal: ciclo sono-vigila, hormônio da melatonia
Hipotálamo: junto com a hipófise (glândula mestra)
Pituitário
Tireóide: metabolismo, T3 e t4
Paratireóide: metabolismo do Ca2+
Timo: atrás do osso externo, sistema imuológico
Supra-renal: catecolaminas, adrenalina e noradrenalina
Pâncreas: metabolismo da glicose, funcção endócrina insulina-glucagon
Ovário: ciclo reprodutor feminino
Testículo: ciclo reprodutor masculino
Definição de hormônio: é uma substancia química secretada para os líquidos corporais internos por uma célula ou um grupo de células, exercendo um efeito fisiológico de controle sobre outras células do corpo.
[pic 2]
O hormônio é transportado pelo sistema circulatório e exerce efeito sobre as células-alvo.
Tem 2 tipos de hormônios: (1) os circulantes e (2) os locais.
Os circulantes entram no vaso sanguíneo e viajam pelo corpo inteiro, onde as células alvos estão distantes.
Os locais atuam sobre o local onde eles são secretados, sendo dividido em 2 grupos: os parácrinos e os autócrinos. Os parácrinos são secretados e agem na célula vizinha, que está perto. Por exemplo, a gastrina age nas células gastroendócrinas. Os autócrinos agem sobre a própria célula da glândula, auto = em si mesma.[pic 3]
Tem também dois tipos de hormônios: lipossolúveis e hidrossolúveis. Isso influencia na forma como eles viajam na corrente sanguínea e como atravessam a parede da membrana plasmática.
No hormônio lipossolúvel, que tem uma afinidade química (ou quimiotaxia) por proteína, ela se liga a essa proteína e se diz que é uma proteína transportadora. Quando chega na parede da membrana plasmática da célula que ela tiver afinidade, ela vai atravessar a membrana plasmática com facilidade, não precisando de auxilio como uma proteína na membrana, pois é lipossolúvel e a membrana plasmática é feita de lipídeos. Dentro da nova célula ela procura um receptor específico. Esse receptor (quando acoplado ao hormônio) vai produzir DNA nova, e o RNA mensageiro pega esse DNA e a leva para o citosol. No citosol o ribossomo sintetiza novas proteínas de acordo com o que o RNAm disse, cumprindo assim, a função do hormônio liopossoluvel. Diagrama:[pic 4]
Já nos hormônios hidrosolúveis, ou seja, hormônios que se dissolvem em água, elas viajam na corrente sanguínea na boa, sem necessidade de se ter um proteína transportadora. Isso é porque o sangue tem plasma, que é feita 99% de água. Agora, na hora de entrar na célula é que as coisas se complicam um pouco. Como a membrana plasmática da célula é feita de lipídeos, e o hormônio não tem lipídeo, o hormônio não consegue passar. Ele precisa de uma porta de entrada, chamado receptor acoplado a proteína G. Assim que o hormônio entra em contato com essa proteína G na membrana plasmática, uma série de eventos acontecem. A proteína G (que é o 1º mensageiro) ativa o adenato ciclase, que logo em seguida, converte ATP em AMPc. O AMPciclico atua como o 2º mensageiro, que ativa a proteinoquinase. A proteinoquinase ativa a fosforilização de proteínas celulares (gerando expressão genética), e essas proteínas produzem respostas fisiológicas. [pic 5]
O sistema nervoso tem uma resposta rápida, com as sinapses e propagação de estímulos nervosos que atuam em millisegundos. Já o sistema endócrino é lento pra chuchu, tanto o lipossolúvel quanto o hidrossolúvel. O sistema endócrino lança hormônios na corrente sanguínea e o corpo demora meses para poder ajustar os tecidos e órgãos aquele hormônio. As vezes joga hormônio demais, as vezes de menos... Nunca é uma operação matemática precisa, igual 2+2=4. É um sistema de tentativa e erro.
O hipotálamo tem um “leitor” onde ele lê o numero de hormônios no sangue e tenta ajusta esse numero a um padrão normal. É como se fosse um monitor com receptores químicos, que mantem um cálculo mental do que está acontecendo com o corpo. De acordo com o feedback (que é a a mesma palavra de retroavaliação – podendo ser positivo ou negativo) o hipotálamo envia informação para a hipófise. Se o feedback é positivo, é porque tem muito hormônio. Se o feedback é negativo, é porque tem pouco no sangue. A hipófise então trabalha para regular o que está desregulado ou manter os padrões que atualmente exerce. O sistema endócrino tem 2 possibilidades de atuação: (1) endócrino, que lança hormônios na corrente sanguínea, e (2) exócrino, que secreta hormônios dentro de uma cavidade.
[pic 6]
HIPÓFISE
0,5g – 1cm
A hipófise fica na sela turca, composta duas partes: adeno-hipofise e neuro-hipofise. A adeno-hipofise fica na parte anterior e a neuro-hipofise fica na parte posterior. È importante memorizar qual lado trabalha com qual hormônio.
A adeno-hipofise trabalha com: GH, TSH, ACTH, Prolactina, LH e FSH.
A neuro-hipofise trabalha com menos: ADH e Ocitocina.
Outra diferença entre as duas é que a adeno-hipofise é controlada por hormônios liberadores ou inibidores e a neuro-hipofise é controlada por impulsos nervosos. A adeno-hipofise é um pouco mais complicada de explicar. Ela tem um conjunto de vasos chamado plexo porto hipofisária, no qual a circulação chega no adeno-hipofise. O hipotálamo lança no sangue o que precisa ser feito (ou um inibidor ou um liberador) no qual o adeno-hipofise vai reagir.
...