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HIPEREMESE GRAVIDICA/ SINDROME DE HELLP/ DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECIFICA DA GESTAÇÃO

Por:   •  14/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.791 Palavras (8 Páginas)  •  450 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO[pic 1]

CURSO DE BACHAREL ENFERMAGEM

BARBARA LIMA

MARIANA NASCIMENTO

HIPEREMESE GRAVÍDICA

SÍNDROME DE HELLP

DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECIFICA DA GESTAÇÃO

CAMPO MOURÃO/PR

2018

BARBARA LIMA

MARIANA NASCIMENTO

HIPEREMESE GRAVÍDICA

SINDROME DE HELLP

DOENÇA HIPERTENSIVA DA GESTAÇÃO

Trabalho de submetido a disciplina de Enfermagem ao Cuidado Materno Infantil do Curso de Bacharel em Enfermagem do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão, como requisito parcial/final de obtenção de nota na XX avaliação.

Professor Orientador: Camila Pawelski

CAMPO MOURÃO/ PR

2018

HIPEREMESE GRAVÍDICA

Definição da patologia

        Náuseas e vômitos são sintomas comuns no primeiro trimestre da gestação, afetando 80% das gestantes. Tais sintomas estão presentes de forma exacerbada na hiperemese gravídica (HG), uma síndrome grave que ocorre durante a gravidez e que acomete entre 0,3 e 1% da população. É definida por náuseas e vômitos intensos que causam à gestante 5% de perda do peso corporal, desidratação, distúrbios hidroeletrolíticos e deficiência nutricional. Normalmente, surge entre a quarta e a décima semana de gestação, com resolução na vigésima semana. Entretanto, em 10% dos casos, os sintomas podem persistir durante toda a gestação. Geralmente, afeta mulheres jovens, primíparas, não fumantes que apresentam fatores de risco, como diabetes pré-existente, hipertireoidismo, asma, doenças psiquiátricas e história familiar positiva para Hiperemese Gravídica.

Tratamento

        O tratamento para hiperemese gravídica envolve cuidados específicos durante a gravidez, tais como constante alimentação, hidratação e repouso; terapia de reidratação oral, quando for necessário; suplementação ou uma dieta rica em tiamina e proteína, conforme o estado nutricional da grávida e prescrição médica; soro por via intravenosa, em situação que ocorra desidratação; em casos sérios, medicações conforme diagnóstico e indicação do médico; quando os sintomas persistem e continuam intensos, se faz necessária a internação hospitalar, para melhorar o quadro clínico da grávida.

Diagnóstico

        Entre outros procedimentos, poderá ser recomendada a realização de exames complementares como análises de sangue e níveis de eletrólitos para determinar o nível de desidratação ou ainda a realização de uma ultrassonografia para detectar uma possível gestação múltipla. Dependendo do nível de desidratação, o tratamento poderá ser feito em regime de internamento hospitalar até que os sintomas desapareçam. No entanto, em boa parte dos casos o tratamento pode ser realizado em regime ambulatório, permitindo à gestante regressar a casa após os tratamentos.

Cuidados de enfermagem e prevenção

        A enfermagem deve avaliar se há anorexia, indigestão, dor ou distensão abdominal; determinação diária do peso; alimentação; conhecimento dos padrões típicos de consumo que podem ou não desencadear distúrbios GI; fatores desencadeadores da dor que a mulher pode estar sentindo; tolerância a atividades profissionais ou rotina de exercícios diários; balanço hídrico; tipo e número de suplementos nutricionais tomados. Além disso, a enfermagem deve observar ambiente hospitalar e terapêutico, providenciar um acompanhamento psicológico, estimular o paciente para que ponha-se em jejum nas primeiras 24 horas, realizar a nutrição em pequenas porções, temperatura dos alimentos, orientar o paciente para não ingerir líquidos às refeições e controle dos sinais vitais. Para sua prevenção se deve observar a nutrição; alimentos que devem ser evitados; evitar cheiros fortes como fumaça de cigarro, perfumes; ao acordar, permanecer deitada por meia hora; vestuário; tomar ar fresco e repousar; rotina e horários alimentares e posicionamento; ingestão de grande quantidade de líquidos; psicoterapia de apoio e terapias alternativas.

SINDROME DE HELLPS

Definição da patologia

        A síndrome HELLP é um transtorno específico da gravidez, de prognóstico reservado, caracterizado por hemólise (H), elevação de enzimas hepáticas (EL) e baixa contagem de plaquetas (LP), sendo descrita inicialmente por Weinstein em 1982. A síndrome HELLP está associada à pré-eclâmpsia (PE) grave ou eclâmpsia, porém, alguns casos pode ser encontrada em gestantes com níveis pressóricos mais baixos, não caracterizados com PE grave. A grande importância no estudo dos quadros de HELLP está na elevada mortalidade e morbidade tanto materna quanto perinatal. Estima-se mortalidade materna em até 24% dos casos, e perinatal oscilando de 30 a 40% dos casos.

Tratamento

        Não existe nenhum tratamento para essa doença e a única forma de freá-la é acabando com a gravidez. Por isso, muitas mulheres precisam fazer uma cesariana de emergência ou um parto induzido. Em alguns casos mais graves, a mulher pode acabar perdendo o bebê e até mesmo morrendo. Isso pode acontecer porque a síndrome de hellp, quando não tratada, pode acabar se complicando e causando problemas como edema agudo dos pulmões, ruptura do fígado, insuficiência renal, diversos tipos de hemorragias ou até mesmo falência cardíaca. Ainda que raros, existem casos onde o médico pode tratar a paciente com medicamentos que induzam o amadurecimento pulmonar do bebê, fazendo com que o parto induzido não seja necessário, ou que sua necessidade seja adiada, pelo menos.

Diagnóstico

Para a realização do diagnóstico, são realizados alguns exames laboratoriais. Para que seja confirmada a doença, os exames devem acusar:

- Anemia hemolítica, constatada através de um esfregaço de sangue;

- Valor das plaquetas igual ou inferior a 100.000 células/µl;

- LDH igual ou superior a 600UI/l ou bilirrubina total igual ou superior a 1,2mg/dL;

- Concentração sérica de AST (aspartato aminotransferase) igual ou superior a 70 UI/l.

Feito o diagnóstico, é fundamental realiza exames para conhecer as condições em que se encontra o bebê e estabilizar o quadro da mãe.

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