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HIV e AIDS

Por:   •  20/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.455 Palavras (6 Páginas)  •  287 Visualizações

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Vírus da imunodeficiência humana (HIV)

De todos os micro-organismos infecciosos, vírus ainda são menos compreendidos e mais difíceis de controlar, eles só conseguem se multiplicar usando células vivas de animais, plantas, ou bactérias como se fosse seu corpo e isso acaba dificultando até mesmo no tratamento, pois não podemos os matá-los por estaríamos matando também as células no qual os mesmo estariam alojados.

Uma pessoa se torna infectada ou HIV positiva quando este vírus entra na sua circulação sanguínea.  

O HIV ataca o sistema imunológico, que é a defesa do nosso corpo contra doenças.

O HIV pertence ao gênero lentivírus, da família Retroviridae e é capaz de transcrever o genoma RNA em DNA.

O vírus ataca um tipo de glóbulo branco (célula de defesa) chamado CD4, logo o HIV aloja seus genes no DNA da célula CD4 atingida e passa a utilizá-la para se multiplicar e a contaminar novas células.

Nesse processo, as células CD4 acabam morrendo por razões ainda não totalmente conhecidas e com a diminuição do número desses glóbulos brancos, o organismo começa a diminuir sua capacidade de combater doenças e aumentar a probabilidade das pessoas infectadas adoeceram com mais frequência e caracterizar assim então a Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).

O HIV é protegido por uma camada feita do mesmo material que algumas células humanas, o que dificulta sua identificação pelo sistema imunológico.

Este é um vírus simples como qualquer outro, porem eles alojam seu DNA nas células atacadas de forma que novas células produzidas por elas passam a também portar o vírus e isso acaba o tornado mais difícil de ser combatido.

O HIV tem uma maneira muito inteligente se de reproduzir em quatro etapas ele invadi a célula e logo infecta o organismo sem que o mesmo possa agir em defesa.

1. Ataque: Proteínas do HIV se acoplam a receptores CD4 presentes em glóbulos brancos do sangue. 

2. Cópia dos genes: o HIV faz uma cópia de seu próprio material genético. 

3. Replicação: O vírus aloja a cópia de seus genes no DNA da célula hospedeira e quando a mesma começa a se reproduzir, partes do vírus também são reproduzidas. 

4. Novo vírus: As partes do vírus se unem perto da parede celular, originando um novo vírus HIV.

A AIDS é a infecção do sistema imunológico pelo HIV, fragilizando assim o sistema e qualquer infecção comum, que seria facilmente curada em alguém sem o vírus, pode ser fatal para alguém que tenha adquirido o HIV.

A AIDS tem uma grande capacidade de mutação, o que torna mais difícil a descoberta da cura ou pelo menos a erradicação da mesma, pois apenas a prevenção infelizmente não e suficiente.

Até os primeiros seis meses de infecção do vírus ele pode não se manifestar. A pessoa apresenta uma aparência sadia e os exames podem dar negativo, este é o período de incubação, mesmo assim a pessoa transmiti o vírus.

Entre um e cinco anos após ser infectado pelo vírus a pessoa ainda pode manter uma aparência saudável, mas o vírus já se manifestou e os exames são capazes de detectá-lo, sempre lembrando que não há um tempo determinado para está manifestação física.

Através de um teste específico, que pode ser feito gratuitamente, e sem prescrição médica, em serviços de saúde pública, é feita a identificação do vírus, é necessário apenas que se retire uma amostra de sangue, sem a necessidade de estar em jejum.

Há três tipos de testes que possibilitam o diagnóstico da doença o mais usado destes é o Teste de Elisa, nele é buscado anticorpos contra o HIV no sangue, feito com uma placa de plástico que contem proteínas do HIV fixadas nas cavidades, onde cada amostra de sangue será adicionada, após serem adicionados diferentes tipos de reagentes o resultado é fornecido por meio de leitura óptica em um equipamento denominado leitora de Elisa.

O resultado é informado ao paciente, se o mesmo for positivo,  ou seja, for detectado algum anticorpo anti-HIV é necessária a realização de outro teste adicional, este confirmatório, o Western Blot, teste de Imunofluorescência indireta para o HIV-1 e o imunoblot, que permite detectar anticorpos anti-HIV, para este procedimento ocorrer o soro do paciente é colocado numa lamina de vidro, onde a mesma contem células infectadas com o HIV, o resultado é fornecido por meio de uma leitura em um microscópio de imunofluorescencia. Este teste é necessário para evitar resultados falso-positivos, que podem ocorrer em consequências de algumas doenças.

O resultado final após o segundo teste é então fornecido ao paciente, se for positivo novamente o paciente é chamado para mais um teste agora com uma amostra diferente, serve para evitar qualquer engano relacionado a sorologia do paciente e independentemente do resultado o paciente é encaminhado ao aconselhamento pós-teste que é uma conversa com o profissional da saúde.

Já o teste Western blot possui um custo maior, porém é confirmatório e geralmente indicado após o resultado positivo do teste de Elisa, neste são procurados fragmentos do HIV, utilizada uma tira de nitrocelulose em que também serão fixadas as proteínas do HIV, o soro adicionado entrando em contato com a tira e após a adição de alguns reagentes o resultado é fornecido através de leitura visual pelo profissional do laboratório.  

E por ultimo o teste rápido, que permite que os anticorpos anti-HIV sejam detectados na amostra de sangue em até 30 minutos, geralmente este é realizado no momento da consulta médica.

Embora seja rápido é de grande eficácia, e o paciente já pode receber o aconselhamento pré e pós-teste ali mesmo no local, é muito usado em gestantes que não fizeram acompanhamento no pré-natal, em acidentes de trabalho ou quando as pessoas residem em local de difícil acesso.

Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da AIDS, o sistema imunológico começa a ser atacado. ​

Um dos primeiros sinais da AIDS são febre e tosse seca, que podem ser confundidos com um simples resfriado, manifestam-se de 3 a 6 semanas após a contaminação com o vírus HIV. Porém, o teste do HIV só deve ser feito 40 a 60 dias após o procedimento de risco de infecção, pois antes deste período, o resultado pode ser um falso negativo.

Sintomas como manchas avermelhadas na pele, diarreia por mais de um mês, candidíases oral ou genital persistentes, comumente só aparecem de 8 a 10 anos após a contaminação com o vírus HIV ou quando o sistema imune do indivíduo encontra-se muito debilitado devido as doenças ou algum tratamento contra o câncer, que caracterizam a fase aguda da doença e podem aparecer nos primeiros 21 dias após a contaminação com o vírus HIV, que podem ser: febre alta, mal estar, dor de garganta, tosse seca, febre persistente,  suor noturno, Inchaço dos gânglios linfáticos por mais de 3 meses, dor de cabeça, dor nos músculos e nas articulações, cansaço, rápido emagrecimento.

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