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Hipertensão arterial sistêmica: atualidade sobre sua epidemiologia diagnostica e tratamento.

Por:   •  30/3/2016  •  Resenha  •  841 Palavras (4 Páginas)  •  721 Visualizações

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Artigo: Hipertensão arterial sistêmica: atualidade sobre sua epidemiologia diagnostica e tratamento.

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica com alta prevalência na população brasileira e mundial, com elevado custo econômico-social, principalmente em conseqüência das suas complicações. Estima-se que a prevalência mundial seja cerca de 1 bilhão de indivíduos hipertensos, sendo a HAS responsável por aproximadamente 7,1 milhões de óbitos por ano. A adoção de hábitos de vida saudáveis por todas as pessoas é fundamental para a prevenção da HAS, sendo indispensável como parte do tratamento para indivíduos hipertensos.

A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, aumentando o risco de desenvolvimento de insuficiência cardíaca, insuficiência coronária, insuficiência renal crônica, acidente vascular cerebral e hipertrofia do ventrículo esquerdo.

A hipertensão arterial pode ser classificada em primária ou secundaria segundo sua causa de base e de acordo com os níveis tensionais. A HAS primária se caracteriza

por não possuir causa definida, mesmo quando investigada, possuindo importante componente ambiental e genético. A HAS secundaria apresenta etiologia definida e probabilidade de cura com o tratamento da doença primaria. As principais causas de hipertensão secundária são: corticoterapia prolongada induzida por drogas e Síndrome de Cushing, doenças do parênquima renal, uropatia obstrutiva, hipertensão renovascular, apneia do sono, doenças da glândula tireóide e paratireóide, etilismo, hiperaldosteronismo primário, feocromocitoma e coarctacao de aorta.

Recentemente a classificação da HAS foi modificada pelo Seventh Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High

Blood Pressure. Designando uma nova categoria a pré-hipertensão, e os antigos estágios primários e secundários da hipertensão foram combinados em um mesmo estágio, dando destaque ao controle e tratamento precoce.

A hipertensão arterial, na maioria das vezes é diagnosticada ao se constatar valor pressórico elevado. O diagnostico deve ser baseado, no mínimo, em duas medidas adequadas em dias distintos. Os dados referentes para HAS são: idades limítrofes (< 25 anos ou > 55 anos), hipertensão arterial grave (> 180x110), presença de sopro abdominal por estenose de artéria renal, sinais de endocrinopatia, insuficiência renal, proteinúria persistente inexplicada, palpitações, sudorese e cefaléia em crises dentre outros fatores.

Para que seja o exame seja efetivo e investigativo deve-se realizar as medidas da pressão arterial com o paciente sentado ou em decúbito dorsal. A avaliação da pressão arterial na posição ortostática deve ser feita, principalmente em idosos, portadores de disautonomias, diabéticos e usuários de medicação anti-hipertensiva, pois estes pacientes podem apresentar hipotensão postural.

Para um resultado eficiente o paciente deve descansar preferencialmente sentado de 5 a 10 min. antes da aferição. É importante certificar-se de que o paciente não praticou exercício físico, não esta com a bexiga cheia, não ingeriu bebida alcoólica e não fumou em até 30 min. antes do exame físico.

A avaliação inicial do paciente hipertenso tem como finalidade confirmar a elevação persistente da pressão arterial, averiguar a presença de lesões em órgãos-alvo, identificar fatores de risco cardiovascular e avaliar o estilo de vida.

As principais lesões de órgãos-alvo são: episódio isquêmico ou acidente

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