História das Políticas de Saúde no Brasil
Por: Priscila103 • 21/4/2015 • Resenha • 1.126 Palavras (5 Páginas) • 292 Visualizações
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Saúde Coletiva
Aula-tema 03: História das Políticas de Saúde no Brasil
NOME | Priscila do Nascimento Freitas |
RA | 9095463378 |
Atividade de Autodesenvolvimento
Anhanguera Educacional
2014
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Saúde Coletiva
Aula-tema 03: História das Políticas de Saúde no Brasil
Atividade de Autodesenvolvimento
Trabalho desenvolvido para a disciplina Saúde Coletiva apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento, sob orientação do tutor Júlio Cesar Bitencourt.
Anhanguera Educacional
2014
Nelson Rodrigues dos Santos possui Graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo (1961) e Doutorado em Medicina (Medicina Preventiva) pela Universidade de São Paulo (1967). Especialização em Saúde Pública (Faculdade de Saúde Pública da USP). Foi Professor Titular de Saúde Coletiva na Universidade Estadual de Londrina, Consultor da OPAS/OMS, Professor de Medicina Preventiva e Social da Unicamp,Membro titular de 36 bancas examinadoras de Teses de Doutorado,de22 de Mestrado e de 26 concursos públicos. Publicou 66 artigos e capítulos em revistas e livros nacionais. Assumiu funções de diireção no Sistema Público de Saúde, nos níveis municipal, estadual e nacional. Atualmente é Professor colaborador da Universidade Estadual de Campinas e presidente do Instituto de Direito Sanitário Aplicado ( IDISA), atuando principalmente nas seguintes áreas: Desenvolvimento do Sus, do controle social e das Políticas Públicas na área social.
Dentre os artigos por ele publicado está o : “SUS, política pública de Estado:
seu desenvolvimento instituído e instituinte e a busca de saídas”, onde ele aborda a necessidade da criação do SUS que se deu juntamente com uma luta contra a ditadura onde a população além de requerer igualdade de direitos e liberdade lutou também por direitos humanos básicos, na sáude este movimento se fortaleceu com a bandeira da reforma sanitária.Essa necessidade se tornou mais evidente com a migração intensa das pessoas da zona rural e pequenas cidades para as periferias forçando assim ás prefeituras municipais a tomarem várias providências referentes a sáude pública tais como: atendimento com viaturas de sáude e postinhos de sáude que foram se aperfeiçoando e a formando as diretrizes da atenção primária a saúde, aconteceram grandes encontros municipais e nacionais para a troca de informações a respeito de experiências relativas a saúde e tratamento de doenças.
Em todos os debates e posicionamentos politícos, tanto os trabalhadores, quantos os profissionais da saúde e a classe média eram a favor do SUS ao invés de planos privados, acreditando que o estado seria democratizado e cumpriria as diretrizes constitucionais sociais o que podemos notar claramente que ainda não aconteceu, pois apesar do estado ter sido democratizado, nos dias de hoje e o SUS já ter se tornado direito de todo cidadão brasileiro, conseguimos enxergar claramente a imensa quantidade de falhas e quão é precário o sistema único de saúde, apesar de ter melhorado ao longo dos anos está longe de ser adequado para as necessidades da população brasileira que quando possui condições financeiras de aderir a planos privados o faz sem pensar duas vezes.
Ao longo dos anos houveram obstáculos que conseguem explicar o motivo pelo qual o SUS não consegue fazer o que está previsto na constiuição: um sistema público de sáude e qualidade universal, comprometido com com as necessidades e direitos à saúde da população.O primeiro obstáculo foi o subfinanciamento do governo federal que obrigou os estados e municipios a limitarem na área social e depois compelindo os municipios a limitar os gastos com pessoal substiuindo-os por terceiros, isso coloca o Brasil como um dos países que possui menor porcentagem de recursos públicos para a sáude do mundo, como consequência deste corte de custos houve a diminuição do investimento em equipamentos diagnósticos e terapêuticos, em tecnologia nos serviços públicos, na atenção básica a saúde e em assistência de média complexidade, houve também a limitação do pessoal da saúde e precarização das relações e da gestão do trabalho em saúde onde todos os profissionais recebem salários baixos,planos de carreira precários e até mesmo a limitação do quadro de funcionários. Pode-se afirmar que este subfinanciamento é um dos grandes vilões e é um dos maiores responsavéis pela deficiência do Sistema Único de saúde pois todos esse fatores unidos conseguem justificar senão a maior parte das deficiências da saúde pública brasileira,é muito complicado pensar como um sistema pode atender todos os brasileiros com tão pouco investimento visto que somos um dos países do mundo que mais arrecada impostos.Este subfinanciamento atinge todos os niveis de atenção porém de forma desigual, sendo mais lesada a atenção básica que visa resolver os problemas de saúde mais frequentes e de maior relevância da população.Outro obstáculo é a subvençao crescente com recursos federais ao mercado dos planos privados de saúde, a grande rigidez da estrutura administrativa e burocrática do estado que não consgue gerenciar com eficácia os estabelecimentos públicos assim como os prestadores de serviço e até mesmo a lentidão e a burocratização de licitações e concursos públicos.Há também a privatização da gestão pública insistindo que o setor público é incompetente e que setor privida é naturalmente competente.
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