Historia da enfermagem
Por: leticiasou30 • 1/11/2016 • Trabalho acadêmico • 2.346 Palavras (10 Páginas) • 524 Visualizações
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ENFERMAGEM
LETÍCIA BÁRBARA SOUZA DA SILVA
O DESENVOLVEMENTO HISTÓRICO DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
SALVADOR
2016
LETÍCIA BÁRBARA SOUZA DA SILVA
O DESENVOLVEMENTO HISTÓRICO DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
Trabalho apresentado como pré-requisito parcial para
Aprovação na disciplina Práticas de Enfermagem, no
Curso de Enfermagem, no Centro Universitário Unifacs
Sob Orientação da prof. ª Elcimara de Jesus.
SALVADOR
2016
O desenvolvimento das práticas de saúde está associado ás estruturas sociais das diferentes populações em épocas distintas.
Cada época é definida por uma formação social específica, trazendo características próprias que abrangem, filosofia, política, economia, leis e ideologia.
As práticas de saúde foram influenciadas pelas doutrinas e dogmas das mais diversas correntes religiosas. Do paganismo ao budismo, passando pelo judaísmo e pelo islamismo, até o cristianismo, todas marcaram sua trajetória de maneira contundente.
Egito- A hospitalidade e o auxílio aos necessitados faziam parte de suas práticas, que eram realizadas em ambulatórios gratuitos. As receitas médicas deviam ser tomadas acompanhadas da recitação de formulas religiosas. Praticava-se o hipnotismo, a interpretação de sonhos, etc.
Índia- O budismo contribui para o desenvolvimento da enfermagem e da medicina. Utilizavam e valorizavam a musicoterapia e os narradores de histórias, como forma de distração para os enfermos. Os hindus tornaram-se conhecidos pela construção de hospitais. Realizavam diversos procedimentos como trepanações, suturas, amputações e correções de fraturas, deixando diversos testemunhos desses feitos em sua cultura.
Assíria e Babilônia- A medicina baseava-se em crenças e magias. Existiam penalidades para médicos incompetentes como amputação da mão. A cura do povo assírio babilônico dependia de milagres de Deus.
Japão- A medicina japonesa tornou-se muito conhecida pelo uso intensivo da hidroterapia na cura de doenças. Sua cultura aprovava e estimulava a prática da eutanásia.
Roma- A medicina em Roma durante muito tempo foi exercida por escravos ou estrangeiros. O indivíduo recebia cuidados do Estado como cidadão destinado a tornasse bom guerreiro. Roma distinguiu-se pela limpeza das ruas, ventilação das casas...
China – Os doentes eram cuidados com plantas medicinais nos templos por sacerdotes. As doenças eram classificadas em: benignas, medias e graves. Os sacerdotes eram divididos em três categorias que correspondiam ao grau de cada doença. Construíram hospitais e casa de repouso.
Grécia- As primeiras teorias gregas se prendiam a mitologia. A medicina era exercida pelos sacerdotes-médicos, que interpretavam os sonhos das pessoas. Dava-se valor à beleza física, cultural e a hospitalidade. A Medicina tornou-se científica, graças a Hipócrates, que deixou de lado a crença de que as doenças eram causadas por maus espíritos. Hipócrates é considerado o Pai da Medicina.
Desenvolvimento das práticas de saúde durante os períodos históricos
Práticas de saúde instintivas. - Caracteriza a arte de cuidar nos grupos nômades. Tendo como pano de fundo a concepção evolutiva e teológica. Os homens exerciam as funções patriarcais, deixando para as mulheres a habilidade psicomotora da pratica do cuidar.
A mulher é a grande precursora do atendimento ás necessidades de saúde da raça humana.
Práticas de saúde mágico-sacerdotais. - Associa-se a religiosidade, em uma luta de milagres e encantamentos contra demônios, nos quais acreditavam que traziam as doenças. Este período corresponde a fase do empirismo verificada antes do surgimento da hipótese filosófica que ocorre por volta do século V a.C. Os sacerdotes tinham o poder de mediador entre os homens e os deuses. Procuravam templos para purificar os enfermos com água pura, exercício e ervas.
Homens e mulheres que procuravam os templos passavam por um tratamento preliminar, com o fim de purificar-se.
Havia uma divisão de categoria entre os sacerdotes e o respeito a uma hierarquia, na qual já se distinguia a valorização do trabalho intelectual em detrimento do trabalho manual. Esse conhecimento permanece por muitos anos desenvolvido nos templos que, foram simultaneamente santuários e escolas, onde os conceitos primitivos de saúde eram ensinados. Subsequentemente, desenvolveram-se escolas específicas para o ensino da arte do cuidar no sul da Itália e na Sicília propagando-se para pelos grandes centros do comércio, nas ilhas e cidades da costa.
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