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Método canguru atenção humanizada

Por:   •  20/9/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.288 Palavras (10 Páginas)  •  546 Visualizações

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LAMY, Zeni Carvalho; GOMES, Maria Auxiliadora de S. Mendes; GIANINI Nicole Oliveira Mota; HENNIG, Márcia de Abreu e S. Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso – Método Canguru: a proposta brasileira. Ciências e Saúde Coletiva: 10(3), 659-668, 2005.

        Este artigo defende a proposta de atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso, faz uma abordagem dos métodos aplicados em outros países no tratamento com a Posição Canguru mostrado abordagens e resultados diferenciados, posteriormente destacando o debate sobre o Método Canguru no Brasil.

        O texto está subdivido em estratégias do Método Canguru, panorama em outros países, Método Canguru no Brasil, Estratégia de disseminação, aplicação da norma, Método Canguru como estratégia de humanização em saúde. A metodologia foi pautada no levantamento bibliográfico. Neste sentido, as autoras esclarecem o Método Canguru pode ser dividido em etapas a primeira abrange questões como os cuidados técnicos com o bebê, o acolhimento à família; a segunda trata da promoção do vínculo mãe/ bebê e do aleitamento materno; e o ultima concerne no acompanhamento ambulatorial após a alta.(retirar esse parágrafo e colocar a estrutura gramatical e linguagem.ex: É um texto descritivo, com linguagem técnica, histórica e contemporânea. Escrito na terceira pessoa do plural, em parágrafos curtos e objetivos.

        È destacado no artigo que o Método Canguru para RN de baixo peso tornou-se uma Política Pública no Brasil, devido o avanço técnico-científico que permite visualizar mais precisamente o número de óbitos possibilitando ações para minimizar esta problemática. O texto faz referência aos métodos aplicados em outros países, os que possuem uma condição sócio-econômica deficitária alcançam resultados positivos em relação ao uso da Posição Canguru devido ao contato com a mãe, o aleitamento, o aumento de peso, entre outras variáveis benéficas para o bebê e para mãe, com atendimento domiciliar devido a carência de leito e precariedade de recursos materiais para a internação do paciente.

        Nos países com tecnologia mais avançada e estabilidade sócio-econômica, o método é desenvolvido como forma de aproximação entre mãe e RN, é usado para possibilitar o aleitamento e instruir os pais a cuidar de um bebê prematuro, além de servir como observação dos aspectos fisiológicos como temperatura e oxigenação durante o período na posição canguru. Como estes possuem recursos mateiais e humanos para um atendimento de qualidade, a posição canguru é uma alternativa aplicável nos hospitais, e ao contrário dos países pobres não é usado como substituto para a incubadora.

        A duração na posição canguru varia entre os países devido as dificuldades geográficas, diferenças econômicas, tecnológicas e culturais, sendo que nos países em desenvolvimento o bebê passa muito mais tempo em contato com a mãe. No Brasil, o Método Canguru iniciou em São Paulo, se difundido para o restante do país o Ministério da Saúde constituiu uma equipe multiprofissional, com profissionais com capacitação em Terapia Intensiva Neonatal, para auxiliar na construção do método e assim possibilitar um atendimento que não segregue a técnica da humanização. O método Canguru proporciona uma contato pele à pele com os pais pelo tempo que for conveniente para mãe e bebê, propondo um envolvimento com a família e um cuidado individualizado.

        O artigo  é reflexivo, por abranger o debate que explica a historicidade que levou a criação e o Método Canguru com suas peculiaridade e vantagens, mas também estimula uma ação por parte da gestão em escala hospitalar e governamental, para que o processo de humanização tenha de foto, uma ação que beneficie os profissionais e, sobretudo, os familiares que necessitam de respeito e de um atendimento de qualidade para os seus pacientes.

        A produção tem uma organização que permite uma leitura concisa e ao final, uma discussão mais crítica sobre os desafios de se concretizar um atendimento mais humanizado, recomendável para quem procura por uma leitura mais contextualizada e politizada. Marcela Cristina da Silva,aluna do curso de pós-graduação em UTI adulto e neonatal da Faculdade Metropolitana da Amazonia.

A seguir faremos um correlação  de 4 historias de abandono que se entrelaçam entre si:

MJC,60 anos,viúva internada em uma unidade hospitalar de alta a 3 dias porém aguardando algum familiar para vir busca-la,durante sua permanência no corredor do hospital uma conversa tímida a mesma revelou a historia da sua vida, acamada por um derrame vascular cerebral há 3 anos que a deixou sequelada,nunca mas deambulou e nem se locomoveu sem a ajuda de terceiros,desde então tornou-se dependente para os cuidados da vida diária,questionada sobre seus filhos,os olhos se enchem de lagrimas e ela nos conta que pariu 6 e que todos moram distantes de sua residência,com excessao de uma filha que mora no mesmo bairro e que a mesma seria sua principal cuidadora, ela conta que vive uma situação econômica precária e que esta vuneravel psicologicamente,depois que ficou viúva, nesse momento MJC revela que deu um mal passo ao ter se amanciado com um rapaz mas jovem que ela 15 anos,levando o mesmo para morar em sua casa o que causou a revolta dos seus filhos e o afastamento,questionada sobre a presença do seu companheiro, ela fala que foi embora com outra e me deixou logo que fiquei doente e ainda levou meu dinheiro da pensão,as lagrimas caem e com elas a palavra arrependimento também,ela disse saber que seus filhos guardam muita mágoa e raiva dela,porém ela é um ser humano e que merece uma segunda chance e que ela so queria pedir perdão para cada um deles e dizer o quanto ela os ama. O serviço social  tentou contato diversas vezes com os filhos e o suposto companheiro de MJC porém sem sucesso foi sugerido acompanhamento psicológico ,encaminhamento e denuncia cabível ao ministério publico por abandono de incapaz.

Alguns idosos ficam tão a mercê da própria sorte, que nos deparamos com caso de um idoso que foi expulso de sua casa por conta do vicio da  bebida, perdeu quase tudo que tinha família,emprego,hoje em dia vive nas ruas pedindo esmolas para poder alimentar-se e sustentar seu vicio, inagado sobre o que esperava da vida, espondeu com veemência que a morte e por um momento exitou que se houvesse alguma chance ainda ele gostaria de voltar para sua casa e ter uma morte tranquila,mas que achava que isso era pedir muito. A solidão, frustrações ao longo da vida ou não compartilhar os problemas são possíveis causas que levam o idoso a buscar o álcool. Muitos idosos perdem seus cônjuges e nunca mas se recuperam emocionalmente , então bebem querendo preencher um vazio. Não percebem a bebida como um problema e, sim, como uma solução. A OMS define a dependência  de álcool como um conjunto de sintomas graves e contínuos decorrentes do uso abusivo. Atualmente, considera-se abuso de álcool e outras drogas o uso compulsivo e frequente dessas substâncias, seguido da dificuldade que o usuário apresenta em controlar o seu consumo, o que pode causar desinteresse em outras atividades acarretando danos para sua vida afetiva, social e profissional um fator preocupante no caso dos idosos é o uso abusivo de bebidas alcoólicas pois interferem no tratamento das doenças existentes e pode também ocasionar outras patologias. Com a idade, há um certo aumento na ingestão de medicamentos, sendo que a combinação  remédios e álcool pode trazer consequências irreversíveis.

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