Saúde Humanizada
Artigos Científicos: Saúde Humanizada. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Siria • 12/10/2013 • 6.498 Palavras (26 Páginas) • 463 Visualizações
INTRODUÇÃO
As informações a que nós propomos neste texto está informando no contexto geral sobre humanização, mostra desde o início a partir das contribuições de Florence, as mudanças e crescimento da questão da luta e busca pela vida saudável e direito à saúde. Tais experiências dizem respeito a um cenário que se altera com a mudança na formulação e condução das políticas de saúde no Ministério de Saúde. Vamos mostrar como é importante um atendimento humanizado para a melhora de um paciente, e como o SUS planeja que essas mudanças aconteçam explanando suas propostas e diretrizes com o PNH e a Cartilha do humaniza SUS.
No momento em que escrevemos o presente texto acompanhamos com atenção os desdobramentos destas mudanças para saber se os princípios construídos nestas experimentações poderão reverberar nas novas configurações da máquina do Estado.
HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA
ATPS 1ª ETAPA
BRASÍLIA
2013
ATPS 1ª ETAPA – Fundamentos teóricos acerca do cuidado e a relação entre enfermagem e o processo de cuidar.
Resgate Histórico: Enfermagem e arte de cuidar
Antigamente o hospital era basicamente um local que se destinava ao abrigo de pobres e doentes que não tinham condições de tratamento domiciliar, procurando as instituições para receber o devido cuidado ou o último sacramento e morrer. Mas a finalidade variava de instituição a instituição e de época para época. O atendimento era frequentemente prestado por religiosas e leigas, que buscavam sua própria salvação. Os hospitais estavam em péssimas condições, devido à predominância de doenças infecto-contagiosa e pela falta de contingente qualificado para cuidar dos doentes. Segundo Martin (2003).
Segundo Martin (2003). Os ricos eram tratados em suas próprias casas, enquanto que os de classe social mais humilde, além de não terem esta alternativa, tornavam-se objeto de experiência que resultaria em maior conhecimento sobre as doenças em benefício da classe abastada. A enfermagem começa a exercer seu poder a partir deste tempo, através de Florence Nightingale que foi convidada pelo Ministro da Inglaterra para trabalhar junto aos soldados feridos em combate na Guerra da Criméia.
Florence é personagem marcante na elevação do significado da atividade de Enfermagem. Durante cerca de cinco décadas, Nightingale lutou pelo reconhecimento desta profissão, resultando em um trabalho de elevado prestígio para a atividade de Enfermagem. Antes de Florence Nightingale o cuidar era entregue como caridade e devoção, hoje em dia é claro que temos que ter amor e cuidado pelo próximo, porém ela mostrou a sociedade que é necessário conhecimento específico, para que o processo de cuidar seja mais eficiente.
O processo de cuidar veio a muito tempo atrás, por meio de atitude de mudanças, amor pelo outro, abolições, emancipações, leis e tudo aquilo que buscava o bem de todos.
O objetivo da enfermagem é cuidar, dar condição ao paciente de melhora. Cuidar em enfermagem consiste em envidar esforços transpessoais de um ser humano para outro, visando proteger, promover e preservar a humanidade, ajudando pessoas a encontrar significados na doença, sofrimento e dor, bem como, na existência. É ainda, ajudar outra pessoa a obter autoconhecimento, controle e autocura, quando então, um sentido de harmonia interna é restaurada, independentemente de circunstâncias externas. O mesmo fica responsável por muitas vidas, além de contribuir para uma melhora saudável.
A respeito da arte de cuidar existem algumas sugestões: segundo SENNA (2000 p 54), o cuidado abrange muito mais que técnica ou momento de atenção, de zelo. É uma atitude de responsabilidade social. Na visão de CAMPOS (194 p 138) é a relação humanizada, acolhedora que os trabalhadores e os serviços, como um todo têm eu estabelecer com qualquer usuário. Para CROSSETTI (2000 p 46), cuidar é um verbo que se refere à ação de assistir, ajudar ou facilitar ao outro individuo e melhorar a condição humana. Para BAGGIO ( 2006) o cuidado está vinculado com ação e prevenção. Ele diz que é preciso perceber o outro nos seus gestos e fala na as dor e limitação que por traz de sua história de vida pode ser percebida muitos detalhes.
Acreditamos que todas as sugestões citadas acima é um conjunto do que deve se feito pelo outro.
O cuidado é essencial em qualquer situação para mostrar ao paciente o quanto é importante sua melhora.
O exercício de cuidar do enfermeiro é orientar, informar sobre o tratamento de maneira acolhedora, para o paciente e para os familiares. A confiança é adquirida a partir da capacidade de colocar-se o lugar do outro.
O cuidar é a base de todo o processo de enfermagem. Cuidar e tratar não representa o mesmo, embora se complementem entre si. A definição de “cuidar” abrange a prestação atenciosa e continuada de forma holística a uma pessoa enferma, realçando desta maneira o direito à dignidade da pessoa cuidada. O conceito “tratar” define a prestação de cuidados técnicos e específicos focados somente na enfermidade, cujo objetivo consiste na reparação do órgão enfermo de modo a alcançar a cura. Desta forma cabe ao enfermeiro não somente o ato de cuidar mais também o tratar para obter melhor resultado no processo de cuidar.
A valorização do cuidado, inscrita na valorização da vida em todas as suas formas, pode ainda dar maior visibilidade às injustiças sociais, assim como permitir mais facilmente compreender as experiências dos limites humanos do sofrimento e da morte e da própria sociabilidade.
A valorização do cuidado em enfermagem pode levar à necessidade moral de convivermos em nossa corporeidade com o outro, respeitando precisamente a dignidade do corpo do outro, ou seja, o outro em sua totalidade. Nesse sentido, a política e o humanismo oferecem suportes para que a enfermagem reafirme os valores, sentido e existência do cuidado que se preconiza como próprio desta prática profissional e que se convalida na convivência cidadão.
ATPS 2ª ETAPA – A Política Nacional de Humanização da Atenção e gestão do Sistema Único de Saúde.
Em 1988, foi votada
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