O PAPEL DA ENFERMAGEM FRENTE AO PACIENTE COM A DOENÇA DE ALZHEIMER
Por: Selma Vitorino • 25/9/2018 • Projeto de pesquisa • 6.318 Palavras (26 Páginas) • 558 Visualizações
O PAPEL DA ENFERMAGEM FRENTE AO PACIENTE COM A DOENÇA DE ALZHEIMER
Vagner Batista Dias
RESUMO
A importância do conhecimento sobre a doença de Alzheimer está relacionada com a idade do paciente com idade maior ou igual a 60 anos de idade. A Doença de Alzheimer de origem desconhecida é considerada uma demência predominante em idosos, em que ocorre uma desordem neuro degenerativa progressiva onde o paciente perde suas funções cognitivas tornando-se totalmente dependente de cuidados. A patologia é composta de quatro fases: Fase inicial: caracterizada por alterações na afetividade e déficit de memória recente; Fase intermediária: onde os déficits cognitivos estão altamente prejudicados, afetando as atividades instrumentais e operativas; Fase final: a capacidade intelectual e a iniciativa estão deterioradas; e por ultimo: Fase terminal: caracterizada por restrições ao leito, praticamente o tempo todo, acabando por adotar a posição fetal. O objetivo deste trabalho é identificar na literatura o conceito da doença de Alzheimer bem como o papel do enfermeiro frente ao paciente e sua família; Para a sua realização foi realizado um levantamento baseado em livros, artigos e sites relacionados com o tema. Após construção e análise dos dados conclui-se A enfermagem assiste e trata o paciente, tem responsabilidade sobre os cuidados físicos, psicológicos e sociais do paciente, sua função se torna de maior relevância à medida que a doença progride e o paciente torna-se dependente total em suas necessidades humanas básicas.
Palavra chave: Doença de Alzheimer, assistência de Enfermagem, idoso
ABSTRACT
The importance of the knowledge of Alzheimer's disease is related to patient age or older than 60 years of age. Alzheimer's disease of unknown origin is considered a predominant dementia in the elderly, where there is a progressive neurodegenerative disorder where patients lose their cognitive function become totally dependent care. The pathology consists of four phases: Initial stage: characterized by changes in affectivity and recent memory deficit; Intermediate phase: where cognitive deficits are highly impaired, affecting the operational and instrumental activities; Finals: intellectual ability and initiative are deteriorated, and lastly: Phase terminal: characterized by restrictions to the bed, practically all the time, eventually adopting the fetal position. The nurse assists the patient and comes with responsibility to care physical, psychological and social patient, its function becomes more relevant as it progresses and the patient becomes dependent on total basic needs.
Keyword: Alzheimer's Disease, dementia, elderly
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO, 3
2 – OBJETIVOS, 4
3 – METODOLOGIA, 4
4 – DOENÇA DE ALZHEIMER (DA), 5
4.1 – Causa, 6
4.2 - Sintomas, 6
5 – FASES, 7
5.1 - 1º Fase, 8
5.2 - 2º Fase, 8
5.3 - 3º Fase, 9
6 – DIAGNOSTICO, 10
7 -TRATAMENTOS FARMACOLOGICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER,11
8 – PAPEL DA ENFERMAGEM, 11
CONCLUSÃO, 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFCAS, 19
1 – INTRODUÇÃO
A palavra idoso está relacionada com a idade, precisamente a senilidade que é caracterizada pela diminuição gradativa de determinadas características físicas e amadurecimento psicológico. Portanto, o conceito biológico de idoso, proposto pelo estatuto do idoso, designa pessoas com idade maior ou igual há 60 anos. O envelhecimento corresponde a um processo contínuo no qual ocorrem mudanças que estão ligadas ao tempo, com início no nascimento transformando o ser humano por todo seu viver (SMELTZER, 2006).
Dados demográficos e epidemiológicos indicam que o envelhecimento populacional em todo o mundo trouxe o aumento da prevalência de doenças degenerativas em geral; contudo, a demência do tipo Alzheimer (DTA) é considerada a causa mais comum e a forma mais freqüente de demência nos idosos. A sua prevalência vem aumentando expressivamente entre as diversas faixas etárias. Acomete pelo menos 5% dos idosos com mais de 65 anos, 15% a 20% após os 80 anos e 40% a 50% após os 90 anos de idade (MACHADO, 2006; PITELLA, 2006). É responsável pela maior parte das síndromes demências, atingindo 50% a 60% dos casos na Europa e na América do Norte. Entretanto, no Brasil não há dados estatísticos concretos; estima-se, porém, que essa demência atinge por volta de 500 mil pessoas (MACHADO, 2006).
O processo de envelhecimento é inevitável e vem transformando a realidade mundial, inclusive no Brasil, onde se observa uma inversão na pirâmide populacional, em que há um aumento da população idosa em relação aos demais grupos etários. E com esta mudança tem-se o aumento das síndromes demências, comuns nesta faixa etária (MIRANDA, SILVA; 2012).
Nas últimas décadas do século XX, a doença de Alzheimer tem sido relatada junto ao processo de envelhecimento, pois é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença, uma vez que ambos, envelhecimento e demência, compartilham qualitativamente das mesmas alterações patológicas, na DA. Essas alterações ocorrem em intensidade muito maior (LUZARDO et al, 2004 apud PITTELLA, 2005).
As peculiaridades no processo de envelhecimento nos países do Terceiro Mundo são: de um lado, o fato de o envelhecimento estar se dando, sem que haja uma real melhoria na qualidade de vida de uma grande parcela dessas populações, e de outro, a rapidez com que esse envelhecimento está acontecendo, culminando com uma falta de políticas públicas eficientes e eficazes para a resolução de problemas que atingem esse grupo e que necessita de uma maior atenção pelo próprio declínio funcional que a velhice acarreta (FREITAS, 2008).
De acordo com CORRÊA (1996), a doença de Alzheimer é a patologia mais comum no grupo das
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