O Projeto TCC
Por: jeff26102013 • 24/10/2024 • Projeto de pesquisa • 6.440 Palavras (26 Páginas) • 57 Visualizações
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SANTA CRUZ- RN
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A ASSISTÊNCIA EMOCIONAL DE ENFERMAGEM ÀS MULHERES NO PERÍODO PUERPERAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Projeto apresentado ao Curso de Enfermagem da Instituição Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera.
Orientador: Camila Cristina Rodrigues
SANTA CRUZ – RN
2024
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
1.1 O PROBLEMA 6
2 OBJETIVOS 7
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO 7
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS 7
3 JUSTIFICATIVA 8
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 10
4.3 GESTAÇÃO E PUERPÉRIO 10
4.4 ASSISTÊNCIA EMOCIONAL DE ENFERMAGEM COM A GESTANTE. 12
4.5 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL 15
5 METODOLOGIA 17
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO 19
REFERÊNCIAS 20
1 INTRODUÇÃO
A gestação e o puerpério são períodos de especial atenção na vida da mulher, pois envolvem inúmeras alterações no corpo, em relação a produção de hormônios, nos aspectos psicológicos e nas interações sociais, e essas alterações podem refletir diretamente na saúde mental dessas pacientes (camacho et al., 2006).
A gravidez e a maternidade têm se tornado, cada vez mais, alvos de pesquisas científicas porque se trata de um fenômeno singular e subjetivo que envolve mudanças hormonais, físicas, mentais e sociais pois, desencadeiam ajustes e adaptações na vida pessoal. Tais mudanças levaram estudiosos a hipótese que mulheres grávidas podem ser mais suscetíveis a problemas de saúde mental e desenvolvimento de psicopatologias (morais et al., 2017).
E, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2017) cerca de 322 milhões de pessoas sofrem de algum transtorno mental, com prevalência entre mulheres. A gestação e o puerpério dizem ser fatores de risco reconhecidos para o desenvolvimento e agravamentos de problemas na saúde mental, com prevalências tanto no período gestacional quanto no pós-parto. Esses agravos possuem uma significativa parcela de culpa quando se trata da morbidade e mortalidade em todo o mundo, constituindo um importante problema de saúde pública.
Durante a gestação, as mulheres experimentam altos níveis de ansiedade relacionados a preocupações com a sua própria saúde e a saúde do feto. Desconfortos relacionados às adaptações fisiológicas da gestação podem afetar a saúde física e mental da mulher, consequentemente afetando o desenvolvimento do feto. A ansiedade e depressão podem aumentar o risco de resultados fetais ruins. As mesmas, se não identificadas ou tratadas durante a gravidez podem dificultar no cumprimento das orientações médicas no pré-natal, diminuindo a frequência de consultas e promovendo risco de morte neonatal (GUERRA et al., 2014).
A investigação e identificação do transtorno mental ainda é um desafio para os profissionais de saúde desde o momento da realização da atenção básica e primária, até a elaboração de um diagnóstico de patologias referentes a distúrbios mentais. Na literatura atual é sugerida que a assistência emocional da gestante na gravidez possa estar sendo negligenciada já que há poucas pesquisas cientificas sobre o assunto e os diagnósticos dependem de avaliação clínica (COSTA et al., 2018).
A assistência à saúde prestada a gestante se limita a consulta individual, direcionando o foco apenas para o controle biológico e fisiológico do corpo e descoberta de patologia, sem a devida valorização de abordagem de questões que envolvam o estado emocional da gestante. Nesta assistência inclui-se o enfermeiro, que é profissional habilitado e de fácil acesso as 10 mulheres no acompanhamento gestacional, pois o mesmo também pode prestar uma assistência integral e qualificada, promovendo junto a gestante possibilidade de uma gravidez tranquila, feliz e saudável.
A atenção pré-natal é fundamental na prevenção de complicações durante a gravidez, parto e puerpério, promovendo proteção às mães e aos bebês. Nesse contexto, a assistência emocional durante o período gestacional é indispensável desde a inicialização do pré-natal. Ela pode colaborar para redução de estresse e alívio de tensões, além de proporcionar o aumento do sentimento de segurança para a gestante (PICCININI et al., 2012).
Desde os tempos históricos, a prática da enfermagem está intimamente relacionada ao cuidado e alívio do sofrimento humano. Como todos sabem, qualquer forma patológica que afete o homem causará uma série de doenças, além da dor, do medo, da ansiedade, do preconceito, da dúvida e do pessimismo que a acompanha. Doenças sem tratamento científico vão sustentar esses sentimentos de forma mais grave e alarmante, exigindo alívio e recursos para promover dignidade em todo o desenvolvimento da patologia (SILVA; BOTTI, 2005).
De acordo com o Ministério da Saúde (2006), um dos principais instrumentos para uma assistência digna e de qualidade começa no acolhimento. Esse é um aspecto importante de uma política humanizada, o que significa que o profissional de enfermagem deve ter uma postura ética. A partir do pré-natal, parto e puerpério, as etapas desse processo são consideradas como uma ação que precisa ser realizada durante todos os períodos de enfermagem. Geralmente, por falta de experiência e até mesmo de habilidade para lidar com essas situações, muitos profissionais têm dificuldade em acompanhar a gestante desde o início da gestação até depois do nascimento do bebê, sendo difícil dar suporte e assistência emocional.
Portanto, este trabalho enfatiza a importância de um acompanhamento adequado, por parte da enfermagem, para promover uma assistência de maior qualidade e auxiliar na redução dos malefícios, salientando a implantação de estratégias de promoção da assistência à saúde mental das gestantes, buscando minimizar os efeitos emocionais negativos durante a gravidez.
1.1 O PROBLEMA
Tem-se como problema de pesquisa a seguinte questão: O que a literatura científica revela sobre a assistência de enfermagem às mulheres no período puerperal relacionados aos aspectos emocionais? Cujo objeto é: assistência de enfermagem relacionados aos aspectos emocionais que envolvem a mulher no puerpério.
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