O Resumo Enfermagem

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FACULDADE DE ENFERMAGEM E MEDICINA NOVA ESPERANÇA  

NAIANY INGRID RODRIGUES MAIA

RELATÓRIO GENERO E SOCIEDADE – UNIDADE 1

MOSSORÓ

2022

NAIANY INGRID RODRIGUES MAIA

RELATORIO DA DISCIPLINA GENERO E SOCIEDADE-UNIDADE I

                       Relatório apresentado no curso de enfermagem da faculdade de medica NOVA ESPERANÇA como requisito para obtenção da nota da 1 unidade da disciplina gênero e sociedade.

Orientador: Isabelly Paullini Bezerra DO Nascimento Nogueira

MOSSORÓ

2022

SUMÁRIO

Sumário

1.        Introdução à perspectiva sociocultural da diversidade sexual e de gênero.        5

2.        A participação social, política e histórica das mulheres nos espaços públicos e privados no mundo        6

3.        A participação social, política e histórica das mulheres nos espaços públicos e privados        8

4.        A invisibilidade e a desigualdade do trabalho e da saúde do feminino        9

5.        Aspectos histórico-conceituais de sexualidade e corpo – Sexo x Gênero        10

6.        O mito do “Pecado Original” cometido por Eva e determinante para a dominação da mulher.        11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS        12

INTRODUÇÃO DA DISCIPLINA GÊNERO E SOCIEDADE

Segundo a constituição federal promulgada no ano de 1988, tem como enfoco a igualdade de gênero e assim assegura uma vida digna, livre e igualitária a todos os cidadãos de nosso país. “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes;” (art.5 Inc.1 da Const.F, 1988).

Anteriormente a percepção da sociedade com o “gênero” era imposta por uma regra especifica, relacionada com a inferioridade entre homens e mulheres, a prepotência do homem em todos os aspectos socioculturais. Diante disso, vemos a indiferença em todos os direitos as mulheres atribuídas, principalmente as oportunidades e também os salários com diminuição de 16% do ganho do homem.

Uma de suas causas é o cristianismo e como a mulher era colocada em um papel de submissão ao homem, em que deveria servi-lo e acatar todas as decisões do mesmo independente de ser contra.

O seguinte relatório tem como objetivo relatar as perspectivas socioculturais da diversidade de gênero tendo como foco as relações políticas e culturais da sociedade como um todo, e também os aspectos históricos da desigualdade de gênero visando no impacto em que causam ao serem abordados na população

Diante disso observamos que a mudança de comportamento da sociedade deve ser feita para que seja conquistado de fato a igualdade de gêneros. Vimos que o estado, o país, as escolas, e ações publicitarias teriam uma visibilidade enorme, por meio de seus educação, comunicação, palestras garantindo a igualdade de gênero e sendo proibido qualquer manifestação de ódio e preconceito pelo próximo, atuando também dentro de casa os pais formando as crianças com o conhecimento e os direitos já lhes atribuídos, combatendo assim atitudes de desigualdades com o próximo.

1. Introdução à perspectiva sociocultural da diversidade sexual e de gênero.

     No Brasil se tem uma longa história com a desigualdade social, atingindo uma proporção alta da sociedade principalmente nos grupos de mulheres, se limitando a um padrão específico de cultura. Dessa forma é notória a descriminação com os que não seguem as regras impostas pela própria população.

• Diversidade sexual

     A diversidade sexual e orientação sexual é um termo utilizado para a diversidade de sexos, orientações sexuais e identidades de gênero, não sendo necessário especificar cada uma das identidades que compreendem esta pluralidade. A sexualidade e a diversidade de gênero são vistas nos dias de hoje com um alto nível de preconceito pela grande maioria da sociedade. Temos algumas estatísticas na qual consta que o Brasil é o país que mais mata LGBT’s no mundo.       A orientação sexual se consiste em atração sexual e afetiva que um ser humano sente por outro. A orientação sexual tem relação com o prazer físico e emocional. Além disso, também não tem relação com o comportamento. Assim, são as orientações sexuais existentes:

1. homossexual, que sente atração pelo mesmo sexo;
2. heterossexual, que sente atração pelo sexo oposto;
3. bissexual, que sente atração por ambos os sexos;
4. transexual, que se identifica com um gênero diferente daquele nasceu biologicamente.
5. dragqueen, que se transvestem, que se monta como mulher.
6. travestis, que foi designada homem no seu nascimento, mas se entende como uma figura feminina.
7. intersexual, que nasce com características físicas, genéticas ou hormonais que não se enquadram nas definições biológicas.
8. assexual, que não sente desejo sexual;
9. pansexual, que aprecia todos os gêneros sexuais.

“É inconcebível que no Sistema Educacional não façamos tamanha discussão. A própria Escola enquanto Instituição precisa aprimorar conhecimentos e compreender que a sociedade é dinâmica, que caminha em constante transformação histórica e que os aclamados processos educacionais baseados na Teoria da Educação necessitam de práxis social – sem "pragmatismos" forçados – para que ações concretas, eficazes, de diálogos e reconhecimentos de que podemos – e devemos – transmutar o desnivelamento social, cultural e simbólico que ainda "habita" o ensino brasileiro (assim como o todo social) sejam de fato, fatos.” (Rev. NUFEN vol.5 no.1 São Paulo 2013, Diversidade sexual e de gênero: a construção do sujeito social, Ariana Kelly Leandra Silva da Silva.)

• Gênero

     “Gênero” é a manifestação pessoal, como se comporta mediante a sociedade, seu nome, suas vestimentas, do cabelo, do jeito. Hoje em dia existem uma diversidade de identidades de gênero diferentes, incluindo masculino, feminino, transgênero, gênero neutro, não-binário, agênero, pangênero, genderqueer, two-spirit, terceiro gênero e entre outros.

• Sexo

     O conceito “Sexo” é determinado biologicamente pelos órgãos genitais. Sendo assim, biologicamente nascemos menino ou menina. Diante das atualizações conceituais em alguns países não é mais necessário determinar o sexo feminino ou masculino na certidão de nascimento.