OBJETIVOS DA CONSULTA DE ENFERMAGEM À PROMOÇÃO DA SAÚDE SEXUAL
Por: phc1510 • 24/11/2016 • Trabalho acadêmico • 2.250 Palavras (9 Páginas) • 611 Visualizações
SUMARIO
- INTRODUÇÃO 03
- OBJETIVO 04
- MÉTODO 05
- INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM SOBRE AS HEPATITES 06
- O PROCESSO DE ACONSELHAMENTO 07
- OBJETIVOS DA CONSULTA DE ENFERMAGEM À PROMOÇÃO DA SAÚDE SEXUAL 08
- SOLICITAÇÃO DE EXAMES BÁSICOS 09
- PAPEL DO ENFERMEIRO NA PROMOÇÃO E PREVENÇÃO 10
- CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12
- INTRODUÇÃO
As hepatites virais são inflamações causadas por diversos agentes etiológico, tendo em comum o hepatotropismo. Apesar de possuírem semelhanças no ponto de vista clínico-laboratorial, evidenciam diferenças epidemiológicas e quanto a sua evolução.
São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomatologia, entretanto quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Entre as doenças transmissíveis endêmico-epidêmicas enfatiza-se as Hepatites Virais, pois a conduta epidemiológica no nosso país e no mundo vem sofrendo grandes mudanças nos últimos anos.
As hepatites virais mais comuns no Brasil, são caudas pelos vírus A, B e C. Embora exista os vírus D e E que são mais comuns na Ásia e África. No Brasil, milhares de pessoas possuem o vírus e não sabem, correndo o risco de as doenças evoluírem, ou seja, tornarem-se crônicas e causar vários danos ao fígado como cirrose e câncer.
As transmissões são de várias formas que podem ser detectados através de exames. A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus, os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatites, não possuindo predisposição para formas crônicas podendo ser eliminado do organismo e ocorrendo a recuperação total do indivíduo, podendo ser transmitida por contágio fecal-oral, condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoas e dos alimentos. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar formas agudas, quanto crônicas de infecção, quando as doenças persistem no organismo por mais de seis meses, podendo ser transmitidas pela transfusão sanguínea, pratica de sexo desprotegido, compartilhamento de seringas, agulha, lâminas de barbear, alicates de unhas e objetos perfuro cortantes e até mesmo transmissão vertical, ou seja, da mãe para o filho via transplacentária, no momento do parto e amamentação.
As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, isto é, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional da saúde. Este registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda aa traçar diretrizes de políticas públicas no setor.
- OBJETIVO
Descrever o papel do enfermeiro na promoção e prevenção das Hepatites virais A, B e C.
- MÉTODO
O presente trabalho teve como metodologia a realização de uma pesquisa bibliográfica na base de dados Scielo, dentre outros websites, utilizando como descritores: Doenças sexualmente transmissíveis, educação em saúde, hepatites virais, consulta de enfermagem na promoção da saúde sexual, intervenções de enfermagem na hepatite viral. Foram encontradas várias produções, entretanto foram utilizadas 7.
- INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM SOBRE AS HEPATITES
As intervenções de enfermagem são efetivação do planejamento da assistência de enfermagem. Tendo como objetivo promover respostas adaptativas positivas e a promoção do autocuidado de acordo com o nível de autonomia de cada cliente. As intervenções de enfermagem têm como prioridade a redução das demandas do fígado, prevenindo as complicações, melhorando a aceitação da situação e o fornecimento de informações sobre o processo de doença, prognóstico e necessidades de tratamento. Com relação as necessidades psicobiológicas, as intervenções de enfermagem citam a manutenção do repouso e o fracionamento de atividades físicas de acordo com a tolerância e a capacidade metabólica e autocuidado do cliente, a monitoração da dieta, quanto às necessidades psicossociais, estas devem ser iniciadas e estimuladas, durante a consulta de enfermagem, onde o enfermeiro deverá realizar a escuta terapêutica de forma que o cliente expresse suas preocupações, determinando o grau de conhecimento que o cliente tem a respeito de sua doença, seu prognóstico e seu tratamento e a partir daí estabelecer um plano de ensino que priorize a capacitação para alta e o autocuidado em nível domiciliar. Enfatiza-se a necessidade do ensino do perigo que representa o uso de medicamentos sem prescrição médica, a necessidade de se evitar o álcool e de retornar ao centro de saúde para o acompanhamento adequado. Deve-se evitar expressar opiniões a respeito da aparência do cliente, orientar familiares que façam o mesmo e ajudar-lhe a escolher atividades recreativas adequadas com a finalidade de diminuir o nível de estresse.
- O PROCESSO DE ACONSELHAMENTO
O aconselhamento consiste em um processo educativo e pode se desenvolver mediante um diálogo interativo, baseado em uma relação de confiança. Tem um papel importante na promoção da saúde, pois visa a proporcionar à pessoa condições para que avalie seus próprios riscos e tome decisões realistas quanto à sua prevenção e aos problemas que possam estar relacionados às DST/HIV/aids e às hepatites virais (MS, 2003), levando o indivíduo a reconhecer-se como sujeito na prevenção e manutenção da sua saúde. Este processo precisa ser desenvolvido levando-se em consideração o contexto de vida e os aspectos socioculturais nos quais os sujeitos estão inseridos.
Nesse contexto, o profissional que o desenvolve tem um papel diferenciado e deve possuir algumas habilidades e características, entre as quais se destacam: habilidade de comunicação, especialmente relacionada à capacidade de escuta; sensibilidade às demandas do indivíduo; conhecimento técnico e compromisso ético. Essas habilidades podem ser construídas durante as capacitações e ao longo do exercício profissional.
O processo de aconselhamento transcende, portanto, o âmbito da testagem e pode se desenvolver em vários momentos, quer de forma coletiva ou individual.
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