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OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM A PESSOA COM ESQUIZOFRENIA: REVISÃO DA LITERATURA

Por:   •  18/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  5.142 Palavras (21 Páginas)  •  650 Visualizações

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM A PESSOA COM ESQUIZOFRENIA: REVISÃO DA LITERATURA

CARE OF NURSING THE PERSON WITH SCHIZOPHRENIA: LITERATURE REVIEW

AUGUSTO HILARIO, ELISABETH SANTOS, KÉZIA DE SOUSA SILVA[1], DRA. MARISLEI ESPÍNDULA[2]

RESUMO: Objetivo: caracterizar a atuação de profissionais de enfermagem em serviços de atendimento de uma pessoa com esquizofrenia e seus entes. Método: revisão integrativa da literatura publicada entre 2012 e 2015. Resultados: posteriormente a pesquisa realizada afloraram alguns grupos de assuntos: a obrigação da enfermagem dedicar em abalroamento coletivo e envolver-se nas práticas de ensino em saúde, além disso, a função dos parentes como fornecedor de suporte e incentivo. Conclusão: Os estudos evidenciaram que os atendimentos aconteçam com preparo do profissional atendendo as necessidades naquele momento e posteriormente assegurar tratamento com qualidade.

Descritores: Enfermagem, Cuidados, Esquizofrenia.

ABSTRACT: Objective: to characterize the performance of nursing professionals in care services of a person with schizophrenia and their entities. Method: an integrative review of the published literature between 2012 and 2015. Results: later the research carried out emerged some groups of subjects: the nursing obligation to dedicate in collective collusion and to be involved in health teaching practices, in addition, the function of relatives as support and incentive provider. Conclusion: The studies evidenced that the attendances happen with preparation of the professional attending the necessities at that moment and later to assure treatment with quality.

Descriptors: Nursing, Care, Schizophrenia

1. INTRODUÇÃO

         A esquizofrenia é um distúrbio de progressão patológica que propõe terapêutica distendida com o emprego de antipsicóticos. A aderência é essencial para o êxito do tratamento, dado que existe uma combinação entre a não aderência e recaídas, bem como a constância de indícios psicóticos. Aderência à terapêutica pode ser deliberada como o estágio em que o enfermo assiste as referências médicas ou do especialista em saúde mental, retorno e persevera o tratamento assinalado.

        Para operar verdadeiramente sobre os aborrecimentos alusivos a não aderência à terapêutica, é imprescindível averiguar os aspectos que fazem o enfermo a não adoção ao tratamento receitado. Nesse sentido, os familiares e íntimos admitem o compromisso pelo zelo do integrante portador de esquizofrenia, até mesmo no que corresponde a terapêutica médica. Dessa forma, o período final do tratamento médico permanece sob a incumbência de enfermos e íntimos.

Logo, a família institui um local beneficiado para a execução da prudência, por esse motivo, necessita ser introduzido de maneira legítima nos debates esse recente modelo de cooperação, como simplificador, associado e cerne de interferências. Especialistas em saúde necessitam distinguir as particularidades especificas ao método de atuação da família nas ponderações referentes ao tratamento da enfermidade com auxílio de medicamentos, para que sejam realizadas práticas objetivas indicadas a organização e apoio dos parentes para o zelo.

             Haja vista a relevância na aderência a terapêutica medicamentosa para a contenção da esquizofrenia, a enfermagem deve envolver-se em práticas de ensino em saúde e fornecer suporte aos familiares para que possam dar suporte a sujeitos com o distúrbio, assegurando um tratamento de qualidade, este artigo teve como finalidade caracterizar a atuação de profissionais de enfermagem em serviços de atendimento de uma pessoa com esquizofrenia e seus entes.

2. DESENVOLVIMENTO

             A esquizofrenia é um distúrbio determinado por inúmeros elementos psicossociais que relacionam, promovendo cenários, os quais podem ser pertinentes ou não ao advento da doença. Os aspectos orgânicos referem-se aqueles relacionados à genética ou aqueles que são em detrimento de uma lesão ou anomalia de ordenação intelectual e deformidades neurotransmissoras. Os aspectos psicossociais são relacionados ao sujeito, da perspectiva mental e da sua relação com a esfera coletiva, por exemplo: inquietação exorbitante, situação de exaustão intensa, pânico sociável, circunstâncias sociais e emotivas excessivas. Em suma, sujeitos com tendência à doença são capazes de progredir o distúrbio no momento em que são entusiasmados por aspectos orgânicos, sistêmicos e emotivos (GIACON, 2006).

Até o início do século XX, a esquizofrenia era reconhecida como demência precoce. No entanto, foi o cientista Eugen Bleuler (1857-1939) que criou o termo “esquizofrenia”, adotando novo conceito e definição. Assim, o ensaísta define o distúrbio como um conjunto de psicopatias as quais a direção é capaz de ser arraigada ou descontínua, conseguindo impedir ou declinar em qualquer uma das fases, porém que não possibilita uma integral restituição. A enfermidade se distingue por um fator particular de variação de raciocínio, das emoções e do relacionamento com o meio extrínseco.

Ainda sobre o conceito, Tostes (1989) entende que é um distúrbio de profunda extensão, no tempo o qual o sujeito vivencia momentos de conflitos e absolvições que acabam em degradação do andamento do enfermo e dos seus íntimos, provocando inúmeros prejuízos e lesões nas competências de todo o coletivo. Bem como, redução da capacidade de responsabilizar por si mesmo, correlacionar particularmente e socialmente, além da permanência de raciocínios integrais.

Indivíduos esquizofrênicos apresenta como individualidade a ausência na junção de pensamentos, devaneios, emoções debilitadas, alegria infundada ou inadequada, incoerências, degeneração geral do desempenho, ligações soltas, desarranjo na construção de ideias e raciocínio incoerente. A Classificação Internacional de Doenças (1993) caracteriza os distúrbios esquizofrênicos como:

[...] uma perturbação fundamental, com distorções dos pensamentos e da percepção, e por afetos que são inadequados ou embotados: (...) Na perturbação característica do pensamento esquizofrênico, aspectos periféricos e irrelevantes de uma conduta total, que estão inibidos na atividade mental normalmente dirigida, são trazidas para o primeiro plano e utilizados no lugar daqueles que são relevantes e adequados à situação. Assim, o pensamento se torna vago, elíptico e obscuro, e sua expressão em palavras fica algumas vezes incompreensível (CID-10; 1993, p. 85).

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