OS VETORES BIOLÓGICOS
Por: Diane Lima • 4/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.168 Palavras (5 Páginas) • 2.388 Visualizações
Introdução
Seminário da disciplina de Ciências Morfológica do Sistema Imunológico, onde será abordado o seguinte tema Vetores e Hospedeiros, definindo o conceito de cada um, sua função especifica, e de que forma nossos sistema imunológico reage a ação destes agentes infecciosos.
Vetor
Vetor é todo ser vivo que é capaz de transmitir um agente infectante, de maneira ativa ou passiva. Um agente infectante é qualquer parasita, protozoário, bactéria ou vírus capaz de infectar um organismo.
A transmissão ativa ocorre quando o vetor é infectado e então infecta outra espécie de organismo. A transmissão passiva ocorre quando o vetor não é infectado pelo agente infectante, mas causa infecção de outra espécie e de organismo.
Vários seres vivos podem servir como vetores, como é o caso de alguns moluscos e insetos. Esses vetores podem ser classificados em 3 tipos:
Vetores biológicos: São aqueles em que o agente causador da doença obrigatoriamente se passa por uma fase do desenvolvimento de um determinado agente etiológico. Exemplos: dengue, malária, peste.
Vetor mecânico: É aquele que constitui somente uma das modalidades da transmissão de um agente etiológico. A infecção em vetores mecânicos tende a ser curta, é considerada nada mais que um transportador. Exemplos: mosca, formiga, barata.
Vetor inanimado ou fômite: É aquele que causa transmissão por veículo indireto, por meio de um ser inanimado que transporta um agente etiológico. Exemplos: água, ar, alimentos e solo.
Hospedeiros
Hospedeiros é todo o organismo que serve de habitat para um agente infeccioso, que podem ser tanto o ser humano como o animal. O mesmo possui este nome devido hospedar em seu interior parasita, bactérias ou vírus com a capacidade de disseminar patologias neste organismo, ou até mesmo servir como meio de reprodução do mesmo.
O agente infeccioso ele pode ser instalar no organismo do hospedeiro, e o mesmo não sentir sintomatologia alguma. Ex: Pessoas portadoras de herpes.
Esta ausência de patogenicidade é devido à forma que se encontra o hospedeiro, conta se vários fatores para que esta patologia seja disseminada, o seu estado nutricional, como é a ação do ser que irá parasitar o hospedeiro, ou seja, seu estado geral.
Existem quatro tipos de hospedeiros e cada um com uma função diferenciada.
Hospedeiro Definitivo:
É o que apresenta o parasito em fase de maturidade, ou em sua fase de maturidade sexual. Ex: Ser humano quando hospeda em seu interior o parasita que transmite a Teníase.
Hospedeiro intermediário
É aquele que hospeda o parasita em fase larvária ou em sua reprodução assexuada. Ex: Porco quando hospeda o agente infeccioso do parasita que transmite a Teníase.
Hospedeiro Paratênico ou Transporte
É o ser vivo que serve de refúgio temporário e de veículo para aceder ao hospedeiro definitivo. O parasita não evolui nesse e, portanto, não é imprescindível para completar o ciclo vital, ainda que geralmente aumente as possibilidades de sobrevivência e transmissão. Também se denomina hospedeiro de transporte.
Hospedeiro Reservatório
É o que abriga, tanto quanto o hospedeiro primário, a um agente infeccioso ou parasita que pode invadir ocasionalmente também o organismo humano ou o de uma espécie de interesse econômico. O salto se dá a partir da origem de zoonose (doenças procedentes de animais), e ocasionalmente de [[doenças infecciosas emergentes (quando o agente ou parasita adquire a habilidade de passar diretamente de um ser humanos a outros). Sabemos hoje que os reservatórios dos quais procedem às epidemias humanas iniciais de gripe são aves, ou que as duas formas do HIV, que causam a AIDS, saltaram à espécie humana a partir de macacos africanos.
Diferença Entre Vetor e Hospedeiros
Vetor responsável pelo transporte do agente infeccioso ao hospedeiro susceptível. Vírus, Bactérias e fungos. Hospedeiro –pode ou não servir como fonte de alimento ao parasito
Como o ser humano se torna um hospedeiro
O agente penetra no corpo humano através de um vetor, depois de alguns dias se reproduzem e multiplicam-se nascendo novos agentes etiológicos dentro do organismo, servindo de habitat para outro que nele se instala encontrando condições de sobrevivência, se tornando ou não a fonte de alimento para esse agente.
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