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Os Cuidados Paliativos

Por:   •  20/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  4.679 Palavras (19 Páginas)  •  226 Visualizações

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  1. Introdução

A população brasileira ao decorrer dos anos está envelhecendo e com os dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000 a população idosa com mais de 60 anos era de 14,5 milhões de pessoas com um aumento significativo de 35,5% em comparação ao ano de 1991, estima-se que a população na terceira idade no ano de 2060 será de 73 milhões um aumento de 160%. (SBGG, 2019)

Com o novo cenário populacional deve ser considerado que com a velhice leva o desenvolvimento e progresso de doenças a OMS (Organização Mundial da Saúde) que 70% dos óbitos dos habitantes tem a ver com diabetes, câncer e doenças cardiovasculares. O Ministério da Saúde (MS) diz que 39,5 dos idosos possui uma doença crônica e quase 30% duas ou mais dados retirado em 2018 pelo Ministério. (SBGG, 2019)

Com a influência da tecnologia e da ciência podemos amenizar os impactos que a terceira idade pode enfrentar, porem está tecnologia limita em muitos casos o contato humano e os sentimentos, que pessoas com doenças crônicas muitas das vezes necessitam de muita atenção e afeto humano. (SILVEIRA MARIA, CIAMPONE MARIA, GUITIERREZ BEATRIZ, 2014)

Os vínculos ligados com o paciente com doenças degenerativas crônicas e os profissionais de saúde nos qual se trata ativamente de sua doença e os responsáveis esquece muita das vezes do cuidado com a dor e os sentimentos do qual também o dos familiares dos pacientes. Ainda assim para uma longevidade nos dias atuais os doentes tem como opção de tratamento e conforto os cuidados paliativos. (SILVEIRA MARIA, CIAMPONE MARIA, GUITIERREZ BEATRIZ, 2014)

Enorme parte populacional e dos trabalhadores na área da saúde ainda não se entende o termo cuidados paliativos e sua pratica, entendimento e vantagens são ocasionalmente debatidos ou mesmo executados. Neste caso os pacientes, cuidadores, familiares e os profissionais desconhecem a filosofia dos cuidados paliativos. (MCCOUGHLAN, 2011)

Os cuidados paliativos é algo que se pratica há muitas décadas atrás quando culturalmente se existiam um local aonde os andantes e adoentados se acomodavam para serem cuidados durante sua hospedagem no local, o auxílio dos pacientes era voltado para cessar o sofrimento físico e o espiritual no qual era praticado por religiosos, este estabelecimento foi nomeado de Hospices.

Dame Cecily Saunders, foi fundadora do primeiro hospice do qual oferecia cuidados integrais aos pacientes administrando os sintomas, diminuição da dor e aflição psicológica. A mesma define essas cautelas, como “cuidados paliativos ou filosofia do hospice” na sua classificação foi estabelecido em quatro fases nestas são, a dor físicas, psicológicas ou emocionais, sociais e espirituais, a sua filosofia de cuidados do ser holístico em sua fase terminal, seu objetivo e de dá suporte ao paciente e seus entes queridos nessa fase da doença incurável ou terminal diante do processo fúnebre.

O relato de cuidados paliativos no nosso país foi no ano de 1970, porem pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foi realizado as atividades de cuidados paliativos na década de 1990 no Instituto Nacional do Câncer (INCA/MS), em 2016 o seu quarto hospital é dedicado aos cuidados paliativos. Para os cuidados paliativos existem normas isoladas para lidar com pacientes incuráveis. A UNIFESP/EPM na década de 1990 criou o primeiro curso para dar assistência ao conceito de cuidados paliativos e foi pioneira neste trabalho. Marco Tulio de Assis Figueiredo (ANCP, 2009)

 A descoberta de um problema de saúde incurável é uma das principais perdas ocorrida pelos pacientes, com certa medida pode leva-lo aos indícios de cuidados paliativos e intervenção que a equipe medica realizará nos pacientes mais graves. A hospitalização de um paciente significa uma modificação na rotina pois depara com um ambiente hostil e estranho que também afetam diretamente os seus familiares. Dessa forma, a própria internação pode ser considerada morte. Essas mudanças no cotidiano de pacientes e familiares podem causar fortes dores e sofrimentos, exigindo, portanto, aceitação pela equipe médica. (ESSLINGER, 2011)

Os cuidados paliativos consistem no cuidado ativo prestado a pacientes com doenças incuráveis ​​e que não respondem a nenhum tipo de tratamento específico. Os princípios básicos da enfermagem visam amenizar o sofrimento dos pacientes e ajudar os familiares, sendo está a interação do trabalho de uma equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e nutricionistas, assistentes sociais e fisioterapeuta. São ações desenvolvidas por diferentes profissões com o mesmo objetivo: cuidar para que em última instância se tem a melhorar a qualidade de vida. (ANCP, 2009).

Consequentemente a equipe multidisciplinar de cuidados paliativos deve ser tecnicamente qualificada, empática, sensível e psicologicamente preparada para lidar com a situação e agir com humanidade e compaixão. As funções são complexas e exigem treinamento aprofundados.

  1. Metodologia

Este artigo tem como base dos seguintes órgãos Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde do Brasil, Instituto Nacional do Câncer (INCA) e o Instituto Brasileiro Geográfico e Estatísticas do qual foi retirado dados para esta elaboração.

  1. História do Cuidados Paliativos

“Você é importante por quem você é. Você é importante até o último momento da sua vida, e faremos tudo o que pudermos, não só para ajudá-lo a morrer em paz, mas também para viver até morrer.” (Cicely Saunder)

A história aponta que os cuidados paliativos começaram na ancianidade nos qual envolveu as primeiras cautelas. Durante as cruzadas eram comuns achar um hospices (hospedaria em português), eram com frequência localizado em áditos, onde abrigavam não só os doentes e agonizante, mas também trabalhadores gulosos, pessoas de pouco recurso, orfandade e lazarentos. Esse acolhimento é caracterizado por euforia, acolhimento e o cessar da dor em vez de procurar o tratamento. (ANCP)

No século XVII o padre chamado São Vicente de Paula inicia as irmãs da caridade em Paris e constituiu diversas organizações para os órfãos, carentes, enfermos e moribundos. No século XIX perto das irmãs de caridade na Irlanda criou o ST. Joseph’s Convent em Londres e estreou a visita as casas dos doentes. Em 1902 eles criaram o Hospital St. Joseph’s Hospice com 30 camas para as pessoas com poucos recursos. (ANCP)

Cicely Saunders veio a o mundo no dia 22 de junho de 1918 no país da Inglaterra, entregou-se a aliviar a aflição humana. A mesma se dedicou o estudo a ser enfermeira, assistente social e médica. Ela registrou muitos artigos e livros e os conselhos e os guias para cuidados paliativos mundialmente. (ANCP)

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