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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

Por:   •  7/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  574 Palavras (3 Páginas)  •  1.587 Visualizações

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FACULDADE INTEGRADA A VEZ DO MESTRE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

ANA PAULA DE SOUZA LIMA

Criança de 6 meses, chega ao pronto atendimento com história de febre de 38º C há 3 dias, 1-2 picos por dia, que cede com antitérmico, coriza nasal hialina, tosse rouca (como um latido de cachorro), e presença de sons inspiratórios. Evoluiu com desconforto respiratório com piora progressiva, e hoje se apresenta com cansaço mais acentuado, sendo trazida para atendimento. Ao exame, a criança encontra-se agitada, com cianose central, retração de fúrcula esternal à inspiração, retração intercostal e estridor inspiratório audível sem estetoscópio. A frequência respiratória é de 68 ipm, a frequência cardíaca de 160 bpm, com pulsos periféricos e centrais palpáveis e cheios, tempo de enchimento capilar 5 seg, pressão arterial 90/50 mm Hg. A oximetria de pulso revela saturação de O2 de 80%.  

Trace três diagnósticos de enfermagem compatíveis os dados descritos neste caso clínico. Lembre: diagnóstico de enfermagem. Aponte no mínimo 5 intervenções de enfermagem, justificando a importância de cada uma destas intervenções (OBS: explique fisiologicamente a importância das intervenções citadas)

        A causa desse caso clínico é a obstrução da via aérea superior da criança, resultando em insuficiência respiratória aguda, tendo como causa provável a laringite viral por causa da sintomatologia descita.

As condutas necessárias ao atendimento de emergência, nesse caso, são: primeiramente, permeabilizar as vias aéreas pelo posicionamento da cabeça com colocação de coxim sob os ombros, alinhando o meato auditivo com a parte anterior do ombro, e aspirar às vias aéreas delicadamente. Posteriormente, deve-se ofertar O2 com máscara não reinalante com fluxo de oxigênio de 10-15 l/min, já que essa criança, ainda mantém um drive respiratório efetivo, com frequência e esforço respiratório adequados.

        

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 1:Troca de gases prejudicada.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: Avaliar os fatores contribuintes e causadores; avaliar a gravidade das disfunções; corrigir e melhorar as deficiências existentes; promover o bem-estar

  • Determinar a frequência e profundidade das respirações; a utilização do músculos acessórios e a respiração com lábios apertados.
  • Estimular mudança de decúbito e exercícios de respiração profundidade/tosse.Isso assegura a expansão torácica ideal e a drenagem postural das secreções.

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 2: Ventilação espontânea prejudicada.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: Avaliar o grau de disfunção; fornecer e manter o suporte ventilatório

•Observar movimentos do tórax, observando simetria e uso de músculos acessórios;

•Monitorar a oxigenação e instituir medidas para promover a oxigenação adequada dos órgãos vitais.

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 3:Padrão respiratório ineficaz.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: Identificar os fatores causadores, desencadeantes e Atenuar os fatores causadores.

•Monitoração respiratória (Coleta e análise de dados do paciente para assegurar a permeabilidade das vias aéreas e a adequada troca de gazes);

•Auscultar sons respiratórios, observando as áreas de ventilação diminuídas ou ausentes e presença de ruídos adventícios;

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