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RELATÓRIO SOBRE REFLEXOS AUTONÔMICOS NA ESPÉCIE HUMANA

Por:   •  28/5/2016  •  Relatório de pesquisa  •  869 Palavras (4 Páginas)  •  2.453 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIN0VAFAPI.

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

DISCIPLINA: FISIOLOGIA PRÁTICA

PROFESSORA: MARIA DO CARMO

RELATÓRIO SOBRE REFLEXOS AUTONÔMICOS NA ESPÉCIE HUMANA

ELAYNE KELLY SEPEDRO SOUSA

ERICA JORGIANA DOS SANTOS DE MORAIS

Teresina-PI

2016

SUMÁRIO

  1. Introdução____________________________________ 01

1.1Objetivos_____________________________________ 01

  1. Materiais e Métodos ____________________________02
  2. Resultados____________________________________03
  3. Discussão ____________________________________04
  4. Conclusão ____________________________________05
  5. Referências Bibliográficas _______________________05


1.INTRODUÇÃO

De acordo com Guyton (2006) o sistema nervoso autônomo controla, principalmente, as funções viscerais, entre algumas de suas características estão: motilidade gastrointestinal, temperatura corporal, esvaziamento da bexiga, sudorese, controle da pressão arterial. O sistema opera através de reflexos viscerais, ou seja, sinais sensoriais (via aferente) de um órgão visceral podem entrar no centro de integração e retornar como respostas reflexas subconscientes (via eferente) para o órgão visceral (efetuador). Entre os centros de integração há os gânglios autônomos, tronco cerebral e o hipotálamo.

O sistema nervoso autônomo é dividido de acordo com os sinais autônomos eferentes em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. Geralmente, os dois sistemas agem de forma antagônica, enquanto um excita um órgão o outro inibe. Assim, o simpático causa dilatamento das pupilas (midríase) e taquicardia (aumento da frequência cardíaca), já o parassimpático causa contração da pupila e bradicardia (diminuição da frequência cardíaca) quando ambos são estimulados.

  1. Objetivo

Observar os reflexos autônomos viscerais no ser humano, diferindo-os de simpático e parassimpático.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais:

1. Lanterna

2. Bacia com água fria

Métodos:

Escolheu-se o aluno com os olhos mais claros, para que a pupila pudesse ser visualizada com mais facilidade. O indivíduo escolhido olhou para um ponto iluminado qualquer, e foi verificado o diâmetro da pupila.

Em seguida, o individuo cobriu os olhos por 10 segundos, e o diâmetro da pupila foi novamente observado.

Com uma lanterna, incidiu-se a luz direta em um único olho, e observou-se o comportamento da pupila diretamente iluminada, e da pupila do olho não incidido diretamente.

Beliscou-se com grau de surpresa a pele da nuca do individuo e verificou-se o que ocorreu com o diâmetro da pupila dos mesmos.

Com a técnica de palpação do pulso radial, determinou-se a frequência cardíaca do indivíduo. Antes da imersão e após a imersão do rosto do individuo em uma bacia com água gelada.

 

3. RESULTADOS

1. Reflexo fotomotor:

Indivíduo

Resultado

I

Incidência da luz nos olhos: miose

Ausência de luz: midríase.

Incidência e ausência de luz: miose

FONTE: laboratório de fisiologia do UNINOVAFAPI

2. Reflexo espinociliar:

Indivíduo

Resultado

I

Ao beliscar a pele da nuca: Midríase

FONTE: laboratório de fisiologia do UNINOVAFAPI

3. Reflexo bradicárdico:

Indivíduo

Resultado

I

Antes da imersão: 104 batimentos por minuto.

Depois da imersão: 93 batimentos por minuto.

FONTE: laboratório de fisiologia do UNINOVAFAPI

4. DISCUSSÃO

No primeiro experimento foi analisado o reflexo fotomotor direto e concluiu-se que quando se incide uma luz sobre os olhos, observa-se que ocorre miose, ou seja, a pupila se contrai. Quando incidiu-se o feixe luminoso da lanterna, a luz excessiva que entra nos olhos estimula uma via reflexa que é controlada pelo sistema parassimpático. Dessa forma, a via eferente parassimpática traz a informação de contrair o músculo circular da íris provocando a miose, sendo importante para proteger a retina do excesso de luz. Por outro lado, na ausência de luz, como quando fechamos as mãos sobre os olhos, observa-se que a pupila se dilata, ou seja, midríase. Isso ocorre, porque o sistema simpático prevalece sobre o sistema parassimpático, que não é estimulado por não haver luz excessiva. A midríase é importante para a retina captar uma maior quantidade de raios luminosos possíveis quando o ambiente está escuro. No entanto, também foi observado o reflexo fotomotor consensual no qual também a contração no olho onde a incidência da luz, simultânea e de mesma amplitude da pupila do olho contralateral não estimulado pela a luz.

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