Resumo Sobre Anexos do Feto

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar o que acontece em cada semana de gestação;

Compreender as diferenças fisiológicas do embrião importantes para o crescimento e desenvolvimento.

INTRODUÇÃO: A fecundação é a fusão dos gametas, células haploides, reestabelecendo o número diploide de cromossomos e constituindo o ovo ou zigoto. Os principais tempos de fecundação, o espermatozoide atravessa a coroa radiada e penetra na zona pelúcida, auxiliado pela ação das enzimas liberadas no acrossoma; a cabeça do espermatozoide liga-se a superfície do óvulo, a união da membrana celular é de tal ordem que as duas células ficam conjugadas dentro do envoltório único; a célula sexual feminina reage de duas maneiras, primeiro, ocorrem alterações na zona pelúcida e na membrana celular que inibem a entrada de outros espermatozoides. Segundo, ovócito II completa a segunda divisão de maturação e expele o segundo corpúsculo polar. O óvulo está agora maduro e seu núcleo é conhecido como pronúcleo feminino; Uma vez dentro do citoplasma ovular o espermatozoide rapidamente perde a cauda e sua cabeça aumenta de tamanho para formar o pronúcleo masculino; Os pronúcleos femininos e masculinos se aproximam no centro do óvulo, onde se põe em contato, perdem as membranas nucleares e fusionam seus cromossomos, constituindo o ovo. Na primeira semana o ovo passa pela trompa em direção ao útero e sofre rápidas divisões mitóticas responsáveis pela formação de blastômeros, no terceiro dia, o blastômero é denominado mórula e penetra na cavidade uterina. No quarto dia, uma cavidade se forma na mórula e se converte em blástula ou blastocisto. O embrioblasto dará origem ao embrião. No quarto e quinto dia o blastocisto está livre no útero, no quinto dia a zona pelúcida se degenera e desaparece. No sétimo dia, o trofoblasto invade o epitélio do endométrio e se inicia a diferenciação.         Na segunda semana se origina o mesoderma extraembrionário, da superfície interna do troflobasto, que passa a se chamar vesícula vitelina primitiva. Proveniente de espaços criados no mesoderma extraembrionário, a vesícula vitelina primitiva trona-se menor e origina a vesícula vitelina secundária. Á medida que essas alterações ocorrem: aparecem um pequeno espaço no epiblasto que é o primórdio da cavidade amniótica. As células do endoderma da vesícula vitelina forma uma camada de tecido conjuntivo e o mesoderma extraembrionário, que circunda a cavidade amniótica e a vesícula vitelina. Assim surgem o celoma extraembrionário. Essa cavidade, cheia de fluido, envolve a cavidade amniótica e a vesícula vitelina. Posteriormente, o celoma extraembrionário é chamado de cavidade coriônica. A terceira semana é um período de rápido desenvolvimento, coincidindo com a época da primeira menstruação frustrada. A parada do sangramento menstrual é o primeiro sinal de gravidez, com quanto possa ocorrer, eventualmente, perdas hemorrágicas provenientes do sítio de implantação. O período de organogênese ocorre da quarta à oitava semana do desenvolvimento embrionário. Ao final dessa fase o funcionamento da maioria dos principais sistemas de órgãos é mínimo, com exceção do sistema cardiovascular. A nutrição desse período é por via transamniótica, ou seja, através do âmnio placentário. Com a formação dos tecidos e órgãos, a forma do embrião muda e no final da oitava semana o embrião apresenta um aspecto nitidamente humano. No processo fetal que vai ocorrer a parti da nona semana, o desenvolvimento está voltado fundamentalmente para o crescimento e maturação dos órgãos e tecidos formados na fase embrionário, pois poucas novas estruturas surgem no processo fetal. O feto a termo possui o aparelho digestivo, circulatório, respiratório e urinário praticamente pronto para vida extra-uterina, enquanto os tecidos nervosos e ósseos permanecem imaturos e vão continua se diferenciando mesmo após o nascimento. A partir da nona semana ocorre diminuição do crescimento da cabeça em relação ao corpo e ainda nesse período a genitália é indiferenciada, a partir da décima segunda semana apresenta forma madura. Na decima terceira semana ocorre o crescimento rápido especialmente do corpo e dos centros ossificação no raio X inicia a decima sexta semana. É neste período semana ocorre também a percepção de movimentos festais (originadas desde a oitava semana). Ao início da vigésima semana surgem os cabelos e a pele está coberta por vernix caseoso (Material constituído pela secreção gordurosa das glândulas sebáceas e que tem por objetivo proteger a delicada epiderme fetal). Entre a vigésima segunda e vigésima quarta semana, o feto é incapaz de existência extra-uterina; apesar dos órgãos e tecidos estarem maturo pois ainda há imaturidade do sistema respiratório; está fase está dedicada ao crescimento de tecidos e preparação dos sistemas envolvidos na transição da vida intra para extra-uterina.        Da vigésima oitava a trigésima quinta semana os pulmões significativamente desenvolvidos de modo que garanta a sobre vida do recém-nascido e já ocorre a síntese de lecitina (Surfactante ativo).

CORDÃO UMBILICAL

O cordão umbilical é um anexo que assegura o desenvolvimento fetal, permitindo a comunicação entre o feto e a placenta materna. Este é constituído por duas artérias e uma veia que garantem as trocas gasosas e o aporte de nutrientes da mãe para o feto, assim como a eliminação dos resíduos fetais. É um anexo exclusivo dos mamíferos que permite a comunicação entre o feto e a placenta. É constituído por duas artérias e uma veia e formado por um material chamado geleia de Wharton. Além da garantia de nutrientes, é responsável pela troca gasosa, é normalmente inserido no centro da placenta e mede de 1 a 2 cm de diâmetro e 50 a 60 cm de comprimento, tendo característica de nós frouxos.

SISTEMA AMNIÓTICO

O sistema amniótico é a unidade morfológica e funcional, advinda da junção do âmnio + líquido amniótico. O âmnio é uma membrana que constitui a bolsa/saco amniótica, a qual envolve e protege o embrião. Sua junção com o embrião torna-se ventral. Ele se divide em três partes funcionais, a parte membranosa que é acorada ao cório membranoso, a placentária que recobre o cório placentário e a funicular, que se encontra em torno do cordão. Aparece ao final da primeira semana de gestação, sua face interna é lisa e brilhante e a externa despolida e irregular, é constituído de células com microvilosidades, que vão permitir e facilitar a troca de fluidos.                                                                                                 O líquido amniótico (LA) desempenha um importante papel no desenvolvimento fetal, proporcionando proteção contra traumas externos e assegurando condições para a movimentação e o crescimento. No início da gestação, o volume de LA é  maior do que  volume fetal; tem volume de 30ml na 10º semana,  aumenta para 350ml na 20º semana,  evoluindo para 1000ml, e depois diminui 150ml/semana; Encontra-se em suspenção no LA: células esfoliadas do âmnio, lanugem e gotículas de gordura, elementos das vias urinárias advindas da micção intra-uterina, além de células da cavidade oral e aerófagas; O líquido amniótico inicia-se cristalino, tornando-se progressivamente opalescente e grumoso. O LA tem como função: Permitir o adequado desenvolvimento dos pulmões (o RN só respira após o nascimento, quando o ar entra nas suas visas respiratórias e provoca o espasmo para respirar); Proteger o feto contra traumatismos (a pressão exercida num ponto distribui-se igualmente por todo o líquido); Permitir que o feto se movimente, promovendo o correto crescimento ósseo e o desenvolvimento motor; Prevenir as perdas de calor e hidratar o feto.

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