TUBERCULOSE PULMONAR ABANDONO DO TRATAMENTO
Por: ELITON PEREIRA SILVA • 17/3/2017 • Projeto de pesquisa • 1.813 Palavras (8 Páginas) • 1.490 Visualizações
FACULDADE DO LITORAL SUL PAULISTA – FALS
ELAINE DE SOUZA SILVA
LILIANE SOARES FERREIRA
PROJETO DE MONOGRAFIA
TUBERCULOSE PULMONAR
ABANDONO DO TRATAMENTO
PRAIA GRANDE - SP
ABRIL/2016
ELAINE DE SOUZA SILVA
LILIANE SOARES FERREIRA
TUBERCULOSE PULMONAR
ABANDONO DO TRATAMENTO
Projeto de Pesquisa apresentado a Faculdade do litoral Sul Paulista – FALS, como requisito para elaboração da monografia de conclusão de curso.
Professor orientador: João Fernando Cesar Gonçalves do Nascimento
PRAIA GRANDE - SP
ABRIL/2016
Sumário
1. TEMA 4
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA 4
3. PROBLEMA 4
4. HIPÓTESE DE ESTUDO 4
5. OBJETIVOS 4
5.1 Objetivo Geral 4
5.2 Objetivo específico 5
6. JUSTIFICATIVA 5
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5
8. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 7
10. CRONOGRAMA DA PESQUISA 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11
TEMA
Abandono do tratamento na tuberculose pulmonar.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
A pesquisa enfatiza a problemática em torno do abandono do tratamento por vários motivos que impedem a cura da tuberculose pulmonar, aumentando assim, o número de casos recidivos resistente, que implica na administração de outras drogas e um tempo maior de tratamento, assim como suas consequências.
PROBLEMA
Quais motivos, situações e condições levam o paciente que está realizando o tratamento de tuberculose, a abandoná-lo?
HIPÓTESE DE ESTUDO
A motivação para o abandono do tratamento da tuberculose pulmonar parece ser multifatorial, onde se destacam: A dependência química (álcool e/ou drogas); tratamento paralelo com outra moléstia de igual ou maior gravidade (ex.: tratamento com antirretroviral); melhora significativa dos sintomas da tuberculose nas primeiras semanas de tratamento; falta de informação sobre a doença e suas consequências de não concluir o tratamento no tempo especificado; mudança de endereço constante sem prévia comunicação ao serviço de saúde; o fato do tratamento ser supervisionado, levando o indivíduo a ter que comparecer todos os dias no serviço de saúde; o constrangimento e preconceito social.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
O objetivo geral da pesquisa tem como princípio fundamental, abordar pacientes que abandonaram o tratamento, investigar essas causas, comentar sobre os riscos e consequências da evasão ao tratamento.
Objetivo específico
- Esclarecer as causas que levam ao abandono do tratamento;
- Alertar para os riscos da interrupção;
- Propor ações que propiciem a adesão ao tratamento.
JUSTIFICATIVA
Ressaltar a importância do tratamento contínuo e sem interrupção, para com isso diminuir o número de abandonos evitando pacientes recidivos e a transmissão da tuberculose pulmonar resistente.
O abandono do tratamento da tuberculose pulmonar favorece a manutenção da cadeia de transmissão, assim como o aumento das populações bacterianas resistentes.
A resistência ocorre por seleção de mutantes preexistentes na população bacteriana original, por "pressão antimicrobiana". Ao iniciar o tratamento da tuberculose pulmonar, serão eliminados os bacilos sensíveis ao esquema medicamentoso e, aqueles aleatoriamente mutantes resistentes sobreviverão e com a interrupção ou abandono do tratamento, vão continuar multiplicando-se, assim, o paciente fica colonizado apenas com os bacilos mais resistentes à quimioterapia de primeira linha, ocorrendo então, transmissão da tuberculose resistente.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A tuberculose é uma doença infecciosa que atinge principalmente os pulmões. Ela existe desde a antiguidade e até em múmias do antigo Egito foram encontradas lesões características da tuberculose. Mas só em 1882 o médico alemão, Robert Koch, conseguiu identificar o tipo de micróbio que causa esta doença.
Na maioria dos casos, as lesões da tuberculose se localizam nos pulmões, mas a doença também pode ocorrer nos gânglios, rins, ossos, meninges ou outros locais do organismo. (www.cve.saude.sp.gov.br/htm/cve_tb.html).
A Tuberculose tem cura em praticamente 100% dos casos. Uma estratégia fundamental para assegurar a cura do doente se dá pelo Tratamento Diretamente Observado (TDO), que consiste no tratamento contínuo, sem interrupção, durante o tempo determinado (mínimo de seis meses) e até que os testes laboratoriais excluam a existência da doença.
O tratamento consiste na combinação de quatro medicamentos: Rifampicina, Isoniazida, Etambutol e Pirazinamida, em doses fixas, sendo necessário seu uso diário em uma única tomada. (Gomes, A. A. et al.)
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