Trauma Abdominal- APH
Por: Kátia Carola • 17/11/2018 • Trabalho acadêmico • 949 Palavras (4 Páginas) • 548 Visualizações
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[Trauma Abdominal]
Equipe:
Gilson nogueira
Jackson carliel
Kátia Carola
Reginaldo luÍs
Sidiane barros
Objetivos
Identificar as regiões anatômicas do abdome que são críticas na avaliação e no gerenciamento de pacientes com trauma;
Reconhecer um paciente que está em risco de lesões abdominais com base no mecanismo da lesão;
Procedimentos diagnósticos apropriados para determinar se um paciente tem hemorragia em andamento e / ou outras lesões que podem causar morbidade e mortalidade;
Descrever o tratamento inicial das lesões abdominais.
Anatomia do abdome
Abdome: Região parcialmente cercada pela parte inferior do tórax
Anatomia do abdome
Abdome anterior
Nessa área maioria das vísceras ocas pode estar acometida quando houver ferimento;
Transição toracoabdominal: inclui diafragma, fígado, estômago e baço;
Anatomia do abdome
Flancos
Musculatura mais espessa da parede abdominal que difere da região abdominal anterior, atuando atua como uma barreira para ferimentos penetrantes, particularmente aqueles causados por arma branca.
Anatomia do abdome
Dorso
Musculatura mais espessa (barreira parcial para ferimentos penetrantes);
Flanco e dorso: órgãos retroperitoneais;
Mecanismo de trauma
Trauma fechado
Impacto direto: compressão ou esmagamento de vísceras;
Forças: deformação de órgãos sólidos e vísceras ocas;
Cisalhamento: forma de lesão por esmagamento;
Lesões decorrentes das forças de desaceleração: vítimas de acidentes automobilísticos;
Órgãos mais acometidos: baço (40 a 55%), o fígado ( 35 a 45% ) e o intestino delgado ( 5 a 10%);
15% de hematoma retroperitoneal;
Mecanismo de trauma
Mecanismo de trauma
Trauma penetrante
Ferimentos por arma branca e projéteis de baixa velocidade: corte e laceração;
Ferimentos por projéteis de alta velocidade: transferem mais energia cinética;
Ferimento por arma branca: fígado (40% ), o intestino delgado ( 30% ) , o diafragma ( 20% ) e o cólon ( 15% );
Ferimento por arma de fogo: lesões intra-abdominais adicionais;
intestino delgado( 50% ), o cólon (40% ), o fígado (30%) e as estruturas vasculares abdominais (25% ) .
Mecanismo de trauma
Trauma penetrante
As lesões decorrentes de arma tipo escopeta ou espingarda: tipo de munição e da distância;
Dispositivos explosivos: Ferimentos penetrantes pelos fragmentos, bem como lesões contusas;
Deve ser considerada uma combinação de mecanismos penetrantes e não penetrantes;
Doentes próximos à fonte da explosão podem apresentar lesões pulmonares e lesões de vísceras ocas relacionadas à sobrepressão da explosão ( onda de choque).
Avaliação
Histórico
Vítima;
Família;
Outros;
Relatório de Atendimento Unidade de Destino
Sintomas; Alergias; Idade; Medicações; Antecedentes Clínicos/Cirúrgicos; Ultima Refeição e Eventos que precederam a Lesão
Avaliação
Tipo de colisão, posição da vítima no veículo ou ejeção do veículo;
Velocidade estimada do veículo no momento da colisão;
Extensão do dano ao veículo, incluindo invasão no compartimento do passageiro, deformidade do volante, dano ao para-brisa e necessidade de retirada prolongada;
Uso de dispositivos de segurança: como cinto de segurança, air-bag e presença de cadeiras de segurança para criança;
Avaliação
No caso de lesão penetrante podem ser feitas perguntas para determinar:
Tipo de arma (revólver ou rifle, calibre, comprimento da faca e etc);
Número de vezes que a vítima foi baleada ou esfaqueada;
Distância da qual a vítima foi baleada;
Quantidade de sangue na sena ( embora a estimativa exata seja quase sempre difícil)
Avaliação
Exame Físico
Avaliação primária
A maioria das lesões abdominais graves se apresentam como anormalidades identificadas na avaliação primária, principalmente na avaliação da respiração e da circulação;
As alterações encontradas nas avaliações de respiração, circulação e incapacidade em geral correspondem ao grau de choque presente.
Avaliação
Exame Físico
Choque inicial compensado pode causa um leve aumento na frequência ventilatória;
Choque hemorrágico grave demonstram acentuada taquipneia;
Ruptura do hemidiafrágma em geral compromete a função respiratória;
Choque causado por hemorragia intra-abdominal (varia em leve ou grave taquicardia; acentuada hipotensão; pele pálida, fria e pegajosa)
O indicador mais confiável de sangramento intra-abdominal é a presença do choque hipovolêmico de origem não explicada
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Fisiopatologia
Lesões de Órgãos Sólidos
Lesões de Órgão Ocos e Vasos
Conduta
Realizar avaliação primária e secundária.
Oferecer O2 sob máscara não reinalante10 a 15 l/min se SatO2 < 94%.
Monitorizar a oximetria de pulso.
Controlar sangramentos externos.
Providenciar cuidados com os ferimentos e objetos encravados ou empalados:
• não devem ser movidos ou removidos no APHRealizar a mobilização cuidadosa e a imobilização adequada da coluna cervical,
tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatômico, sem atraso para o
transporte
Lesões pancreáticas
0,2% a 12% dos traumas de abdômen causam lesões no pâncreas
Mais de 50% das vitimas de trauma de pâncreas morrem em 48 horas
70% a 80% das lesões de pâncreas são caudados por PAF e PAB
Lesões duodenais
Lesões geniturinárias
Lesões diafragmáticas
Objetos empalados
Evisceração
Vitima Gestante
Alterações fisiológicas;
↑ útero - Lesões associadas:
Ruptura do útero;
Penetração;
Descolamento de placenta;
Ruptura prematura das membranas.
FC: ↑ 15 Á 20 bpm
PA: ↓ 5 Á 15 mmHg
DC: ↑ 1 á 1,5 L/min
↓ peristalse;
Tratamento
Prioridades:
Suporte ventilatório;
Manter ferramenta de sucção perto;
Abdome rígido duro, com sangramento externo, indicativo de ruptura de útero ou descolamento de placenta;
Restabelecer a PA;
Transporte para unidade que contenha recurso cirúrgicos e obstétricos;
Referências
PHTLS- Atendimento Pré Hospitalar em Traumatizado. Editora: Jonnes E Bartlett- 8º ed
ATLS- Suporte Avançado de Vida no Trauma. Colégio Americano de Cirurgiões. 9º ed.
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