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Vírus da Imunodeficiência Humana

Por:   •  5/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.866 Palavras (16 Páginas)  •  470 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITARIO ANHANGURA DE CAMPO GRANDE – UNAES II

VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)

CAMPO GRANDE – MS

2014

VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)

Trabalho apresentado para a disciplina de Humanização na Assistência do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande – UNAES II sob orientação da Professora Liara Santos.

CAMPO GRANDE – MS

2014



1 INTRODUÇÃO

        O presente trabalho é sobre o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), sendo abordado de forma geral, o que é, como age, transmissão do vírus até a evolução para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), provocada pelo vírus, penetrando no organismo por contato com uma pessoa infectada, uma doença bastante poderosa que ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infectada (soropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afetam as pessoas cujo sistema imunológico funciona  corretamente, doenças essas que podem levar a morte se o individuo não estiver tomando os medicamentos necessários para controlar a multiplicação do vírus bem como manter em condições razoáveis seu sistema imunológico. Esta doença tomou uma expansão tão grande no decorrer dos anos desde seu descobrimento que hoje é conhecida mundialmente por ser de dimensão pan0dêmica, alcançando diversas sociedades, culturas no mundo todo.

Devido a isso, esta sendo exposta a grande necessidade da pessoa que esteja com dúvidas se esta infectada pelo vírus, que procure a ajuda, busque informações verídicas a respeito, faça os testes, que são acessíveis para todos por se encontrar no Sistema Único de Saúde, bem como a importância de aqueles que são soropositivos seguir a risca o tratamento para que seja alcançados melhores resultados e uma melhor qualidade de vida, mesmo que possuidor da doença.

  1. OBJETIVO

Identificar o que é o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), como é feita a infecção, disseminação e acometimento das doenças oportunistas devido a fraqueza do sistema imunológico ao se desenvolver a SIDA.

Aprofundar conhecimentos teóricos sobre Aids, prevenções, diagnósticos e tratamentos disponíveis para portadores do vírus, a fim de esclarecer e problematizar questões que favoreçam a reflexão e a propagação das informações desmitificando tabus e preconceitos.

 


    3 DESENVOLVIMENTO

     3.1Conceito

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. De acordo com informações contidas no portal do Ministério da Saúde, o vírus, causador da AIDS ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4, principal alvo do HIV. Ele se liga à superfície dessas células e as penetra ou se replica imediatamente, destruindo-as, ou permanece em repouso, adiando a replicação. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Segundo estimativas realizadas pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais aproximadamente 718 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil. Na população jovem, a taxa de prevalência da infecção pelo HIV apresenta tendência de aumento. Considerando as pesquisas realizadas em Conscritos do Exército Brasileiro, de 17 a 21 anos de idade, a prevalência de infecção pelo HIV passou de 0,09% em 2002 para 0,12% em 2007, sendo que o aumento mais significativo ocorreu na população de HSH (homens que fazem sexo com homens) jovens, cuja prevalência subiu de 0,56% em 2002 para 1,2% em 2007. Com relação aos grupos populacionais com mais de 18 anos em situação de maior vulnerabilidade, estudos realizados em 10 municípios brasileiros entre 2008 e 2009 estimaram taxas de prevalência de HIV de 5,9% entre UD (usuários de drogas), de 10,5% entre HSH e de 4,9% entre PS (mulheres profissionais do sexo). Com base nesses resultados, verifica-se que a epidemia do HIV no Brasil está concentrada em populações em situação de maior risco e vulnerabilidade, pois estas apresentam maiores prevalências de infecção pelo HIV quando comparadas à população geral.

De acordo com o Boletim Epidemiológico Jan – Ago de 2013, do Programa Municipal de DST/Aids Campo Grande – MS, disponibilizado no site da Secretaria de Estado e Saúde de MS, foram notificados no SINAN até setembro de 2013 um total de 2030 (dois mil e trinta) casos de AIDS em Campo Grande, MS.

Para que fique claro ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.

          A maior parte das pessoas infetadas com VIH desenvolve SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). A elevada mortalidade desta doença deve-se ao colapso progressivo do sistema imunitário, ao qual está associado o aparecimento de infeções oportunistas ou tumores malignos. Sem tratamento, cerca de nove em cada dez pessoas infetadas com VIH desenvolvem SIDA após 10/15 anos, embora algumas pessoas desenvolvam muito mais cedo. O tratamento com antirretrovirais aumenta a esperança de vida de portadores do VIH, mesmo que a infeção tenha já evoluído para um diagnóstico de SIDA. Estima-se que a esperança de vida com tratamento seja de cinco anos. Mas com a entrada de novos antirretrovirais a expectativa passou para algo em torno de 20/50 anos. Na ausência de tratamento, a morte ocorre geralmente no prazo de um ano.

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