AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE COSMÉTICOS ANTI-IDADE
Por: Catia Pinheiro Pardim • 18/5/2016 • Monografia • 2.099 Palavras (9 Páginas) • 565 Visualizações
ESCOLA DE ENSINO SUPERIOR SÃO FRANCISCO DE ASSIS – ESFA
CÁTIA PINHEIRO PARDIM
JÉSSIKA TREGNAGO
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE COSMÉTICOS ANTI-IDADE
Santa Teresa
2012
CÁTIA PINHEIRO PARDIM[pic 1]
JÉSSIKA TREGNAGO
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE COSMÉTICOS ANTI-IDADE
Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso – da Escola de Ensino Superior São Francisco de Assis de Santa Teresa como requisito para avaliação. |
Orientadora: Giorgia Gomes Pereira
Santa Teresa
2012
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 03
2 PROBLEMATIZAÇÃO 04
3 JUSTIFICATIVA 05
4 OJETIVOS 05
4.1OBJETIVO GERAL 05
4.2 OBJETVO ESPECÍFICO 06
5 HIPÓTESES 06
5.1 HIPÓTESE PRIMÁRIA 06
5.2 HIPÓTESE SECUNDÁRIA 06
6 REFERENCIAL TEORICO 07
7 METODOLOGIA 08
8 CRONOGRAMA 10
9 REFERÊNCIAS 11
1 INTRODUÇÃO
Muitos anos de pesquisa levaram a produção de cosméticos antienvelhecimento eficazes e cada vez mais elaborados que agradam a população, principalmente as mulheres, por proporcionarem efeitos benéficos e visíveis à pele.
O envelhecimento é definido como um processo lento, progressivo e contínuo, resultante de alterações bioquímicas, morfológicas e fisiológicas que alteram o aspecto da pele, onde o tecido perde a elasticidade, a capacidade de regular as trocas aquosas e a replicação do tecido se torna menos eficiente (TESTON; NARDINO; PIVATO, 2010).
Entre as teorias sobre as causas do envelhecimento celular destacam-se a teoria dos radicais livres.
O termo radical livre refere-se a átomo ou molécula altamente reativo, que contêm número ímpar de elétrons em sua última camada eletrônica. É este não emparelhamento de elétrons da última camada que confere alta reatividade a esses átomos ou moléculas (FERREIRA; MATSUBARA, 1997, p.1).
Conforme Pompella, a presença dos radicais é crítica para a manutenção de muitas funções fisiológicas normais (apud BIANCHI; ANTUNES, 1999, p. 124).
A formação dos radicas livres (RL) envolve oxidações químicas e enzimáticas que levam ao estresse oxidativo, gerando peroxidação dos ácidos graxos constituintes da dupla camada lipídica podendo levar a morte celular. “A principal fonte de RL em sistemas biológicos é a molécula de oxigênio, que, no entanto, é fundamental para o metabolismo celular e para a produção de energia” (HIRATA; SATO; SANTOS, 2004, p. 420).
A fonte desses RL pode ser endógena, associada à reações metabólicas (reação de oxidação na mitocôndria, fagocitose durante o processo de inflamação, ativação do metabolismo do ácido araquidônico) e exógena (devido à radiação ultravioleta – em especial o UVA que reage com fotossensibilizadores e com cromóforos da pele como a melanina –), com fatores ambientais – pesticidas, poluição, fumaça de cigarro, medicamentos antitumorais e estilos de vida não saudáveis (HIRATA; SATO; SANTOS, 2004, p. 420 ).
Para evitar esse processo, o organismo produz agentes antioxidantes que são compostos presentes no organismo que possuem funções de proteção a essa ação deletéria. Eles atuam inibindo ou diminuindo a formação e os efeitos desencadeados pelos radicais livres. Sendo a sua função principal fornecer elétrons no intuito de reduzir o processo oxidativo, minimizando os danos moleculares e estruturais da célula, porém nem sempre se consegue um equilíbrio entre esse combate. Com o passar do tempo ocorre a perda da capacidade do organismo de se recuperar da ação dos radicais livres. Os queratinócitos epidérmicos, os fibroblastos da derme que produzem grandes quantidades de fibras conjuntivas de colágeno e elastina perdem as suas propriedades adesivas, promovendo o afinamento da pele e o ressecamento da mesma.
A tecnologia farmacêutica possibilitou à indústria cosmética o desenvolvimento de novos produtos antienvelhecimento contendo vários ativos, especialmente os antioxidantes, que ajudam na prevenção e no controle do envelhecimento da pele. Atualmente, a tendência do mercado é associar produtos antioxidantes a outros ativos, como por exemplo, aminoácidos de colágeno e de elastina. Assim, além de combater os radicais livres, esses produtos irão proporcionar elasticidade, firmeza e hidratação à pele.
2 PROBLEMATIZAÇÃO
A formação de radicais livres é inevitável e prejudicial à pele podendo levar a um envelhecimento precoce, porém a indústria de cosméticos vem desenvolvendo formulações que amenizam o aspecto da mesma decorrente dos efeitos cutâneos gerados por eles. Entretanto, se faz necessário a investigação dessa ação antioxidante nos cosméticos anti-idade relacionando se o seu uso se faz realmente eficaz.
3 JUSTIFICATIVA
Segundo Gonçalves et al. (apud TESTON; NARDINO; PIVATO, 2010, p.73), a pele é o órgão que mais demonstra o envelhecimento, portanto, o mais acessível ao estudo deste processo, o que se torna importante para as funções vitais e para o psicológico do indivíduo, pelo fato de o jovem e o belo serem cultuados como ideal e a aparência preocupar o homem, levando-o a práticas cosméticas que exploram a vaidade, ligado ao fato de que com passar dos anos, os aspectos estéticos desfavoráveis acentuam-se.
O tema desse estudo vem questionar se a utilização de cosméticos anti-idade é realmente efetiva contra a formação de radicais livres, um dos fatores mais culminantes para o envelhecimento.
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Avaliar a atividade antioxidante dos cosméticos anti-idade presentes no mercado, a fim de comprovar sua ação e eficácia contra radicais livres que são as principais causas de danos à pele e aceleração do processo de envelhecimento.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Avaliar a atividade antioxidante de quatro cremes anti-idade presentes no mercado, nas diluições de modo a obter as concentrações de 10, 2, 0,5 e 0,25 mg/ml;
- Realizar uma comparação na atividade antioxidantes dessas quatro amostras;
- Calcular a concentração inibitória média (IC50) do agente antioxidante.
.....ou Calcular a concentração inibitória média (IC50) , que mede a eficácia de um composto em função biológica ou bioquímica de inibição
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