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As Doenças Oculares

Por:   •  22/5/2022  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.659 Palavras (15 Páginas)  •  115 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUDO DE CIÊNCIAS E SAÚDE

CURSO DE FARMÁCIA

Doenças Oculares, tratamento clínico farmacológicos

Bruno Henrique B. da Silva                                                    RA: N 508361

Pedro Henrique O. Rossinholi                                               RA: N394889

Bianca de Castro Castilho                                                      RA: F109DG5

Jéssica da Silva Tintore                                                           RA: N461AD0

Bruna Rosa Moreira                                                                RA: D130161

Nubia brito daguano                                                               RA: F109dDI1

Maria Eduarda Alves Pereira                                                 RA: F06CBB-7

ASSIS/SP

2021

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Bruno Henrique B. da Silva                                                    RA: N 508361

Pedro Henrique O. Rossinholi                                               RA: N394889

Bianca de Castro Castilho                                                      RA: F109DG5

Jéssica da Silva Tintore                                                           RA: N461AD0

Bruna Rosa Moreira                                                                RA: D130161

Nubia brito daguano                                                               RA: F109dDI1

Maria Eduarda Alves Pereira                                                 RA: F06CBB-7

Doenças Oculares, tratamento clínico farmacológicos  

 

 

 

 

Atividade da disciplina de Farmacoterapia elaborado como complemento da avaliação NP2 do curso de farmácia da Universidade Paulista - UNIP.

Orientadora: Prof. Mônica ...

 

 

  Assis – SP

2021

Introdução

Doenças oculares são problemas oftalmológicos provocados por inúmeros motivos, desde causas genéticas até a hábitos e estilos de vida. O médio e longo prazo podem causar, entre outras coisas, dificuldade na visão e até mesmo, em casos mais graves, a cegueira. 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente cerca de 285 milhões de pessoas estão visualmente prejudicadas no mundo, dos quais, entre 60% a 80% dos casos podem ser evitados e tratados. No Brasil, o último Censo Demográfico (IBGE 2010) identificou mais de 35 milhões de pessoas com a algum grau de dificuldade visual.

As principais doenças oculares, responsáveis pela maior parte dos atendimentos feitos no Brasil pelos oftalmologistas, são:

  • Catarata.
  • Glaucoma.
  • Conjuntivite.
  • Retinopatia diabética.
  • Degeneração macular relacionada à idade.
  • Erros de refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia ou vista cansada).

 

“Será abordado três doenças oculares que mais acomete a população brasileira. Sendo elas: Conjuntivite alérgica, Catarata e Glaucoma.”

Doenças oculares - Conjuntivite:

A conjuntiva é a fina camada transparente de tecido que reveste a superfície interna da pálpebra e cobre a parte exposta da córnea. Esta membrana ajuda a proteger o olho de agressões externas como os pólens, bactérias, alergênicos do ar, bem como dos danos provocados pelo sol e vento.

A Conjuntivite alérgica é uma inflamação da conjuntiva devida a uma reação de hipersensibilidade por exposição a alérgenos, mediada por um mecanismo dependente de imunoglobulina E (IgE).

O mecanismo dá-se a partir da interação alérgeno - olho, com o envolvimento de IgE específicas, provocando a degranulação dos mastócitos no local e a libertação de mediadores químicos responsáveis pelos sintomas, como a histamina, fatores quimiotáticos de eosinófilos, fatores de ativação plaquetária, entre muitos outros. Dentro das conjuntivites não infecciosas encontramos as conjuntivites alérgicas (CA), que são o resultado da resposta a alérgenos transportados pelo ar que contactam com o olho, como pólens, pelos de animais e outros... que desencadeiam uma resposta alérgica. As CA podem ser classificadas em:

  • Conjuntivite alérgica sazonal (CAS) – aparece todos os anos na mesma época, tendo a maioria dos casos ocorrência na primavera/outono, quando os níveis de alérgenos estão elevados. Os sintomas alérgicos aos pólens variam de dia para dia, dependendo das condições climáticas, melhoram com o tempo húmido e pioram em dias de vento quente ou depois de tempestades. Existem também variações sazonais de alguns alérgenos ambientais, o que pode causar sintomas sazonais.
  • Conjuntivite alérgica perene (CAP) – manifesta-se durante todo o ano, normalmente por alergia a alérgenos ambientais mais recorrentes ao longo do ano, como ácaros, pelos de animais e ocasionalmente a alimentos ou aditivos alimentares. A conjuntivite Perene é crônica e os sinais e sintomas são menos intensos.

Os sintomas são o resultado da reação alérgica, e pode ocorrer: vermelhidão bilateral, secreção aquosa e prurido, sendo este último o sintoma cardinal (mais comum) da alergia. A fricção dos olhos pode piorar os sintomas. Pode haver edema do saco conjuntival e aumento da pálpebra. A fotofobia é também um sintoma frequente. Apesar de os sintomas serem em ambos os olhos, estes podem ocorrer em alguns casos predominantes num dos olhos.

Existem sinais de alerta que requerem o encaminhamento para um oftalmologista, como a opacidade da córnea e a redução da visão, bem como secreções anormais e dor ocular.

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