Bactéria Hospitalar
Por: Amanda Caixeta • 26/4/2016 • Trabalho acadêmico • 2.480 Palavras (10 Páginas) • 399 Visualizações
Sumário
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................................................4
2.1 Resistência Bacteriana no Ambiente Hospitalar ............................................................................4
2.2 Epidemiologia e Papel dos Profissionais de saúde ..........................................................................5
2.3Fatores Predisponentes para Adquirir uma Infecção Hospitalar.................................................6
2.4 Bactérias Causadoras de Infecção Hospitalar...........................................................................7
2.4.1 KlebsiellaPneumonias.......................................................................................................7
2.4.2 SthapylococcusAureus......................................................................................................7
2.4.3 PseudomonasAeruginosa ................................................................................................8
2.4.4 Escherichia Coli ...............................................................................................................9
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .10
REFERÊNCIAS.....................................................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
As bactérias são seres simples que fazem parte do nosso meio ambiente e organismo. São microrganismo unicelulares, desprovidos de núcleo, mitocôndrias, corpúsculo de Golgi ou reticulo endoplasmático. Sua reprodução é assexuada e podem ser encontradas em qualquer lugar. No nosso organismo são encontradas no revestimento de nossa pele (microbiota), nas mucosas e no revestimento do trato gastrointestinal.
Muitas bactérias são oportunistas, patogênicas e outras benéficas que podem regular o funcionamento do nosso organismo através da vitamina B, e também são benéficas para a prevenção do câncer. Encontramos essas bactérias benéficas em alimentos como: leites fermentados, iogurtes, entre outros. No nosso intestino as bactérias benéficas trabalham contra os microrganismos que nos causam doenças, combatendo a diarreia e a constipação ajudando a eliminar as fezes. Elas matam por asfixia as células anormais, por isso, são usadas para prevenção do câncer em nosso organismo. Existem também as bactérias que não alcançam o intestino, mas produzem acido fólico e vitamina B12.
As bactérias oportunistas são microrganismo que podem ser benéficas em algumas regiões do nosso organismo, mas também podem ser maléficas em outras regiões. Já as patogênicas são as que causam doenças. Elas entram no organismo pelo tato, pela respiração, e por isso devemos ter uma boa higienização.
Sabemos que bactérias podem causar doenças, e por esse motivo há muitos anos atrás um médico alemão fez estudos para descobrir a cura de uma doença causada por uma bactéria. Esse médico foi muito feliz em seus estudos e a partir dai surgiu os primeiros antibióticos. Só que muitas pessoas começaram a fazer uso indiscriminável desses milagrosos “remédios” e com o passar dos tempos observaram que muitos não faziam mais efeito. Descobriram que bactérias são microrganismo muito inteligentes que possuem mecanismos de resistência.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Resistência bacteriana no ambiente hospitalar:
A resistência aos antibióticos se desenvolve como uma natural consequência da habilidade da população bacteriana de se adaptar. Ocorrendo normalmente através de mutações que proporcionam a síntese de enzimas capazes de conferir a inativação de tais substâncias. Os genes que conferem resistência encontram em pequenos filamentos de DNA chamados de plasmídeos, que são transferidos de um organismo ao outro, durante a conjugação.
A resistência antimicrobiana tornou-se o principal problema de saúde publica no mundo, afetando todos os países, desenvolvidos ou não e preocupando o meio cientifico.
A internação do paciente com alguma infecção causada pelo patógeno, não é passaporte para a saúde, pois os hospitais constituem uma forte fonte de infecções. O meio ambiente hospitalarhospeda grandes variedades de microrganismos. Mesmo contendo agentes bacterianos não infecciosos, esses não infecciosos podem superar a baixa resistência dos pacientes imunodeprimidos e também gerar doenças.
A busca de estudos para melhorar o problema das infecções hospitalares está voltado para observações de bactérias antibiótico-resistente.
As bactérias possuem duas formas básicas que chamamos de Gram negativas e Gram positivas que se diferem, por, as negativas possuírem uma fina camada de peptidioglicano e uma membrana externa e as positivas por uma espessa camada de peptidioglicano sem membrana externa. Durante os anos de 1960 e 1980 as bactérias Gram negativas começou a aparecer como importantes agentes infecciosos hospitalares. Mas, recentemente os Gram positivos como os Enterococustem se destacado nas infecções hospitalares. O Enterococus-vancomicina-resistente foi pela primeira vez detectada na Europa em 1988, e esta crescendo como um problema global da saúde publica. Até pouco tempo, a luta contra as doenças parecia estar resolvida com as vacinas e os antibióticos que protegiam crianças de doenças como: varíola, difteria, tétano, tuberculose, entre outras. Com efeito, essas medidas criaram no meio medico uma falsa sensação de segurança, assim, os médicos passaram a usar o antibiótico de modo indiscriminado ou inadequado.
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