EVOLUÇÃO DO TRANSPLANTE RENAL: DIANTE AS ADVERSIDADES DA UTILIZAÇÃO DO TACROLIMO
Por: Salethy Araujo • 21/10/2019 • Monografia • 1.435 Palavras (6 Páginas) • 276 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE FARMÁCIA
CYNTHIA SANTOS DE OLIVEIRA
MARIA SALETE DE ARAUJO SILVA MARQUES
EVOLUÇÃO DO TRANSPLANTE RENAL:
DIANTE AS ADVERSIDADES DA ULTILIZAÇÃO DO TACROLIMO
MACEIÓ
2019
CYNTHIA SANTOS DE OLIVEIRA
MARIA SALETE DE ARAUJO SILVA MARQUES
EVOLUÇÃO DO TRANSPLANTE RENAL:
DIANTE AS ADVERSIDADES DA ULTILIZAÇÃO DO TACROLIMO
Pré-Projeto apresentado como requisito parcial, à disciplina de TCC I do Centro Universitário Maurício de Nassau, sob a orientação da Professora Anansa Aquino.
MACEIÓ
2019
- SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 03
2 OBJETIVOS 05
2.1 Objetivo geral 05
2.2 Objetivos específicos 05
3 METODOLOGIA 06
4 CRONOGRAMA 07
REFERÊNCIAS 08
1. INTRODUÇÃO
Os rins desempenham três essenciais funções para o organismo: a filtração, excreção e absorção do sangue, em relação as substâncias excretas da urina elas são responsáveis pela manutenção do ponto de equilíbrio das substâncias filtráveis sanguíneas. A disfunção renal pode ser avaliada por meio de domínio das concentrações plasmáticas (VIERA, 2003).
Quando os rins não exercem suas atividades, inicia-se um processo de insuficiência renal, por diversas causas os rins perdem a capacidade de proceder a eliminação de resíduos produzidos pelo organismo. O processo de insuficiência renal é dividido em duas em dois estágios, insuficiência renal aguda e crônica, tendo como principais indicadores alterações do equilíbrio dos eletrólitos ou ácidos base, também acumulação de produtos residuais (GUIMARÃES, 2016).
A insuficiência renal aguda tem como causas aparentes: desidratação, intoxicação, traumatismo, medicamentos e possíveis doenças, nesta fase a perda das funções pode ser rápida e recuperada em algumas semanas, dependendo da gravidade da doença pode haver reversão (FONTOURA, 2012).
Diferente da aguda, a insuficiência renal crônica tem como principal característica a perda irreversível da função glomerular, onde ocorre uma baixa progressiva e irreversível números de néfrons, sendo necessário que o mais rápido possível, seja iniciado o tratamento dialítico (dialise peritoneal, hemodiálise ou filtração sanguínea extracorpórea) e a árdua espera pelo transplante renal (ROMÃO, 2009).
Após o transplante o paciente inicia o tratamento medicamentoso com imunossupressores, para que não haja rejeição do enxerto (CARVALHO, 2010).
Ao longo dos anos houve uma evolução nos transplantes renais, cujo, são animadores os resultados e evidências, que mostram além do crescimento do número de transplantes renais uma tendência evolutiva positiva (NETO, 2018).
O Tacrolimo é um imunossupressor utilizado pelos pacientes transplantados renais, ele age evitando que o sistema imunológico rejeite o órgão recebido, são associado concomitantemente com corticoides, a terapêutica com o Tacrolimo baixa a imunidade e o paciente vivera sujeito a contrair infecções graves e oportunistas. Por conta do risco de supressão excessiva do sistema imunológico que sempre aumenta a susceptibilidade a infecções, são necessárias combinações de terapias imunossupressoras que devem ser utilizadas com cautela (ANVISA, 2013).
O Tacrolimo apresenta reações adversas durante o tratamento, como: infecções, tremores, aumento da pressão arterial e redução do funcionamento dos rins, constipação, diarreia, dor de cabeça, dor no abdome, dificuldades para dormir, dores no peito, aumento da creatinina, baixos níveis duo fosforo no sangue, baixos níveis de magnésio, diabetes mellitus, anemia(diminuição dos glóbulos vermelhos do sangue), leucopenia (redução dos glóbulos brancos no sangue) cansaço, dispepsia e aumento da tosse dentre sintomas, por isso a importância de um monitoramento do paciente junto ao médico, para que seja feito o uso em concentrações corretas do medicamento (EMS S.A, 2010).
Um dos principais riscos que acontecem com os pacientes transplantados, são complicações infecciosas com determinação significativa de morbidade e mortalidade pós transplante, a imunossupressão representara sempre principal fator de risco, relacionados diretamente com a existência e gravidades dos eventos infecciosos, essa incidência são maiores na fase inicial, onde os níveis de rejeições são considerados maiores, cerca de 80% dos receptores durante o primeiro ano apresentam alguma complicações infecciosas. Condições socioeconômicas e higiênicas sanitárias também são fatores de risco, resultando em infecções ( SOUSA et al., 2010).
Atualmente existe uma melhora na qualidade de vida dos pacientes, observou-se que pessoas que fizeram transplantes passam por mudanças em suas vidas, devido seu estado de saúde, que fizeram com que mudassem seus hábitos alimentares, relações familiares, sociais, mudanças que acabam limitando as vidas das pessoas transplantadas. O transplante sempre estará associado a esperança de uma nova vida, melhores condições físicas e sem duvidas psicossocial, mas por outro lado os pacientes passam a conviver com o medo, medo de como será a vida depois do transplante, as vezes o receio de morte, por causa da possiblidade de rejeição do enxerto (SILVA et al., 2013).
Justifica a realização do estudo, para que houvesse uma avaliação da evolução dos pacientes transplantados renais, evolução associada ao uso dos imunossupressores e consequentemente efeitos adversos devido ao uso prolongado do Tacrolimo.
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Avaliar a evolução do paciente Renal Transplantado e efeitos adversos do uso do medicamento Tacrolimo.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Identificar fatores de riscos, que contribui para complicações infecciosas, devido a indução da imunossupressão;
- Analisar o uso do imunossupressor Tacrolimo, e possíveis consequências do seu uso incorreto;
- Avaliação da associação dos imunossupressores a melhora de qualidade de vida dos pacientes transplantados renais.
- 3. METODOLOGIA
Revisão sistemática narrativa da literatura disponível, ou seja, fontes primárias de informação como livros, revistas, artigos, dissertações, monografias, no período de 2009 a 2019. Foram realizados levantamentos bibliográficos a partir de publicações científicas nacionais, listados nas bases de dados: Literatura Latino Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Scientific Electronic Library Online (SciELO); e Google acadêmico, utilizando as palavras chave descritas abaixo:
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