Transplante De Orgaos
Casos: Transplante De Orgaos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: erikiita • 5/6/2013 • 1.905 Palavras (8 Páginas) • 905 Visualizações
TRANSPLANTE DE ORGÃOS NO BRASIL
1. Introdução:
Chama-se transplantação, ou simplesmente transplante, o ato de colher um órgão ou tecido, ou parte deles, de um indivíduo (doador) e implantá-los em outro indivíduo (receptor) e em caso de tecidos, no próprio doador.
O Brasil é considerado o país no processo Doação/Transplante um dos maiores países no programa públicos de transplante de órgãos e tecidos do mundo. Em números absolutos é o segundo país a realizar transplantes de órgãos (6402 em 2010, sem contar células e tecidos e 2011 registrou mais de 10.000,00 um recorde histórico). Fica atrás apenas dos Estados Unidos. Mesmo assim esse é um número pequeno, se considerado o tamanho de sua população.
A política nacional de transplantes de órgãos e tecidos está fundamentada na Legislação (Lei nº 9.434/1997 e Lei nº10.211/2001), tendo como diretrizes:
• Gratuidade da doação do orgão a ser transplantado,
• Beneficência em relação aos receptores e não maleficência em relação aos doadores vivos.
• Estabelece também garantias e direitos aos pacientes que necessitam destes procedimentos e regula toda a rede assistencial através de autorizações e reautorizações de funcionamento de equipes e instituições. Toda a política de transplante está em sintonia com as leis nº 8.080/1990 e nº 8.142/1990, que regem o funcionamento do SUS.
Consulta Pública (Portaria GM 2.040).
Existem três tipos de transplantes: autoplásico, heteroplásico e heterólogo.
Transplante autoplásico é aquele que retira células ou tecidos de um individuo e o transplantam para outro local do próprio organismo.
Transplante heteroplásico é quando transfere órgãos, tecidos ou células de um individuo para o outro.
Transplante heterólogo são órgãos e tecidos transplantados de um organismo para o outro de diferente espécie.
2. Filas de espera o que fazer?
Existem grandes oportunidades para diminuir as longas filas para transplantes no SUS. As metas governamentais de redução das filas para transplantes parecem ser realistas e factíveis com esforços moderados, desde que permanente dada a grande sensibilidade (elasticidade) das filas às melhorias permanentes nas taxas de atendimento dos pacientes. A melhoria do atendimento no SUS pode aumentar a predisposição geral para a doação de órgãos e a melhoria das filas para transplantes.
Uma parcela significativa dos pacientes candidatos a transplantes morre antes do atendimento.
Um maior compromisso do sistema de saúde com ações preventivas no âmbito da Atenção Básica e do Programa Saúde da Família (PSF) e do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), com a prevenção e o controle de doenças crônicas prevalentes na população (por exemplo, hipertensão e diabetes) poderia ter efeitos redutores significativos na demanda por transplantes.
Pesquisas futuras deveriam investigar as interações entre as filas para transplantes dos diversos órgãos (elasticidades cruzadas). Existem economias de escala nas doações, pois um doador pode doar diversos órgãos. Mas pode ser que ocorra competição pelos recursos do SUS entre os diferentes tipos de transplantes. Portanto, a alocação de recursos entre os diferentes tipos de transplantes deve ser balizada por critérios científicos e coordenados pelo SUS.
Observando-se a posição excepcional ocupada pelo Brasil no que se refere aos transplantes de órgãos, recomenda-se, adicionalmente, a produção e publicação detalhada e sistemática de dados sobre os transplantes no país. Essas informações adicionais deveriam, pelo menos, contemplar a segmentação dos dados por gênero, faixa etária, gravidade dos casos e características dos prestadores de serviços envolvidos. Sem essas informações, em que pesem a excelência das equipes de saúde e do aparato administrativo envolvidos nos transplantes, estaremos, desnecessariamente, privando a comunidade científica e a sociedade brasileira de oportunidades significativas de entender, valorizar, e aprimorar o Sistema Nacional de Transplantes brasileiro, que é um componente essencial do SUS.
3. SEJA UM DOADOR:
Para que nos tornemos doadores de órgãos, não é necessário fazer nenhum documento por escrito. Basta que nossa família esteja ciente da nossa vontade. Assim, quando for constatada a morte encefálica do paciente, uma ou mais partes do corpo que estiverem em condições de serem aproveitadas poderão ajudar a salvar as vidas.
O passo principal para isso é conversar com nossas famílias e deixar bem claro o nosso desejo de ser doador. Quando isso ocorre, a família sempre concorda com a doação para satisfazer o “último desejo” deste indivíduo.
Em alguns casos, a doação em vida também pode ser realizada, em caso de parentesco até 4º grau ou com autorização judicial (não parentes).
Não existem grandes barreiras à doação de órgão no Brasil, visto que todo o processo está regulamentado.
Embora 60% da população concorde com a doação de órgãos, os profissionais de saúde de terapia intensiva e setores de emergência notificam apenas um em cada oito potenciais doadores. Desta forma, a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos realizam campanhas para todo e qualquer profissional da saúde uma orientação logística e legal sobre o processo de doação. Com essa medida o número de transplante deverá ser mais acelerado ainda, e o Brasil poderá se manter como centro de destaque mundial na área de transplantes de órgãos.
O Sistema Público de Saúde financia mais de 85% dos transplantes realizados no Brasil e também subsidia todos os medicamentos imunossupressores para todos os pacientes. Esse processo de subsidiado de medicamentos é similar ao Programa de Tratamento da Aids, que coloca o Brasil entre os países com maior efetividade no controle desta síndrome. Levando em consideração o escasso recurso financeiro, o Brasil é o segundo em número de transplantes renais no mundo, só perdendo para os Estados Unidos e quando esse número é apresentado em relação a uma fração do PIB, o Brasil é aquele com melhor desempenho no mundo.
4. A História da transplantação
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