Esclerose múltipla e Fisiopatogenia
Por: Diogo201888 • 17/9/2019 • Relatório de pesquisa • 1.154 Palavras (5 Páginas) • 308 Visualizações
1 - Esclerose múltipla e Fisiopatogenia
- A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica autoimune que afeta o cérebro , nervos ópticos e medula espinhal , isso acontece por que o sistema imune do paciente identifica a bainha de mielina como um “intruso” a destruindo , é uma condição complexa e heterogênea totalmente difícil de compreender e prever seus acontecimentos .
- A bainha de mielina é a bainha protetora que cobre os nervos e os danos nela interfere na comunicação entre o cérebro , medula espinhal e outras áreas do SNC ( sistema nervoso central ) , ao longo do tempo a destruição da mielina provocada pelo sistema imune vai causando lesões no cérebro , que podem levar a desmielinizacao , perda de oligodendrocitos e dano axonal.
- É uma doença de evolução de progressiva , imprevisível, é irreversível ou seja não tem cura .
2- Epidemiologia e Fatores de Risco
- A epidemiologia e os fatores de riscos estão muito ligados pois existe uma grande variação étnica e geográfica no seu aparecimento podendo assim considerar que é uma doença com influência de gênero e ambientes em sua etiopatogenia , exemplos :
* Geralmente ocorre entre jovens adultos entre ( 20 e 40 anos ) com maior incidência em mulheres.
* Prevalente em climas temperados longe da linha do equador especialmente em pessoas calcasianas ( brancas ) , nascidas no hemisfério norte da Europa , Estados Unidos e Canadá além do sudeste de Nova Zelândia e Austrália .
* Pessoas com outras doenças autoimunes como distúrbio de tireoide , diabetes tipo 1 e doença inflamatória intestinal são propensas a esclerose múltipla .
* Exposição ao tabagismo e obesidade principalmente na adolescência são fatores de risco também .
* Alem de recentemente um artigo publicado pela revista Neurology em 2018 o contato com solventes orgânicos .
3- Classificação e Sintomas
- A doença é classificada de 3 maneiras :
* REMITENTE-RECORRENTE:
- É a mais comum , apresentado-se em 70 a 80% dos casos , caracterizada por surtos que duram mais de 24H e em seguida desaparecem , em 85% dos casos em 10 anos evolui para a PROGRESSIVA-SECUNDARIA .
* PROGRESSIVO-PRIMARIA :
- É a mais difícil de se diagnosticar , por que ela normalmente não apresenta surtos , é uma evolução progressiva e vai apresentando sequelas desde o seu aparecimento.
* PROGRESSIVA-SECUNDARIA :
- Geralmente são pacientes que evoluíram da RR (remitente-recorrente) , vão piorando lenta e progressivamente sem obrigatoriedade de surtos .
Os sintomas mais comuns são :
* Falta de coordenação do SNC ( sistema nervoso central ) problemas de memória , atenção e processamento de informações.
* Visão borrada , mancha escura no centro da visão de um olho , embaçamento, visão dupla .
* Fala pode ser alterada principalmente a cognitiva .
* Fadiga ( fraqueza ou cansaço )
* Problema no sistema urinário com o controle da bexiga ( retenção ou perda de líquido ) ou intestino .
* Motora , perda de força muscular nas mãos , dificuldades nos movimentos ou para andar , espasmos , rigidez muscular , tonturas e desequilíbrios .
* Sensitivos , dormências ou formigamentos na face .
* Mentais , alterações de humor , depressão e ansiedade .
4- Causas e Prevenção
A esclerose múltipla tem sido foco de muitos estudos nos últimos anos e com base no que os especialistas sabem sobre ela , não há medidas efetivas de prevenção pois a EM não é totalmente compreendida devido as suas causas , por exemplo :
* Genética- mesmo em baixa porcentagem de 1 a 3 % pode ser transmissível de pai pra filho ou entre irmãos , irmãos gêmeos por exemplo aumentam as probabilidades .
* Ambiente- A incidência em pessoas que moram em locais com pouca existência da luz solar tem mais propensão a desenvolver essa doença .
* Virus- Até mesmo um vírus o ( Epstein Barr ) pode desempenhar um papel no desenvolvimento da doença.
Entretanto, ultimas pesquisas indicam que níveis adequados de vitamina D no sangue podem desempenhar um papel importante na prevenção contra a esclerose múltipla.
5- Diagnóstico e Tratamento
DIAGNÓSTICO:
É feito varios exames responsáveis para o diagnóstico como :
* O líquido cefalorraquidiano que envolve a coleta de um líquido lombar assim fazendo análises das enzimas e proteínas que mostram o diferencial .
...