FARMACOLOGIA CLÍNICA E HOSPITALAR
Por: Mariza Tolentino • 18/5/2018 • Trabalho acadêmico • 982 Palavras (4 Páginas) • 328 Visualizações
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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA CLÍNICA E HOSPITALAR
Caso 1: Sexo masculino, 53 anos. História de infarto agudo do miocárdio há 5 anos. Ao exame: Ecto: BEG, LOTE, vigil, anictérico e afebril. Atitude ortopneica. AR: MV diminuídos em bases de ambos hemitóraces. Presença de estertores creptantes e sibilos. FR: 20 irpm. ACV: Precórdio normodinâmico. Ictus cordis visível, desviado à esquerda, impulsivo e medindo 5 cm. RCR em 3T às custas de B3. Sopro sistólico 2+/4+ em foco tricúspide. Turgência jugular a 45o. FC: 68 bpm. PA: 135x92 mmHg. Abd: RHA+. Fígado palpável a 8 cm do RCD. Traube livre. Ausência de massas. Ext: Extremidades frias e com discreta cianose (+1/+4). Edema em MMII (3+/4+).
Responda as questões de 1 a 5 referentes ao caso 1:
Questão 1 – Explique por que esse paciente adota, preferencialmente, a atitude ortopnéica.
Paciente adota tal posição para aliviar a falta de ar decorrente de alguma doença ou disfunção que afete as trocas gasosas respiratórias ou dificulte os movimentos respiratórios, é característica na insuficiência cardíaca. Em pacientes graves modifica-se a disposição dessa posição, permanecendo o paciente deitado com as pernas estendida no leito, porém recostado com a ajuda de dois ou mais travesseiros, na tentativa de manter o tórax o mais elevado possível.
Questão 2 – Explique a razão do murmúrio vesicular estar reduzido em ambas as bases pulmonares no caso específico do paciente em questão.
Questão 3 – Explique a existência de estertores creptantes e sibilos no caso específico do paciente em questão.
Questão 4 – Explique a razão que ocasionou ao surgimento da 3a bulha. Use elementos semiológicos existentes no caso para justificar a sua explicação.
Questão 5 – Os achados semiológicos são compatíveis com qual doença? Justifique sua resposta. Questão 6 – À percussão torácica, qual achado é comum em pacientes com tumor pulmonar? Explique.
Questão 7 – Por que os cliques de ejeção ocorrem próximo à B1? Explique.
Som referente ao fechamento das valvas atrioventriculares (TUM). Som de alta frequência, ruído sistólico, abertura valva semilunar estenosada, estenosa aórtica e estenose pulmonar. Surgem quando há estenose valvar e desaparecem quando a valva calcifica ou torna-se imóvel.
Questão 8 – Por que os estalidos de abertura ocorrem próximo à B2? Explique.
Som referente ao fechamento das valvas semilunar (TA). Som de alta frequência, ruído diastólico, abertura da valva atrioventricular estenosada, estenose mitral e estenose tricúspide. É um som de sopro cardíaco característico quando o sangue proveniente do átrio esquerdo passa através da válvula estenosada, produzindo um estalido ao se abrir para permitir a entrada do sangue para o interior do ventrículo esquerdo. Inspiração: maior fluxo sanguíneo no ventrículo direito é igual ao retardo do fechamento da valva pulmonar, igual ao desdobramento fisiológico.
Quanto à percussão do abdome, explique o que pode ser anormalmente encontrado:
Questão 9 – No espaço de Traube.
Além das esplenomegalias, comuns em doenças como Leucemias, doença de Chagas e Esquistossomose, as cardiomegalias, o aumento de volume do lobo hepático esquerdo e os derrames pleurais também correspondem ao “Traube preenchido” ou maciço. Quando o baço aumenta de volume, por qualquer dos motivos, faz seguindo direção obliqua da esquerda para a direita e para baixo, podendo ocupar, inclusive a fossa ilíaca esquerda.
Questão 10 – Na manobra de piparote.
Sinal de onda líquida é indicativo clínico de ascite. Piparote positivo ocorre quando fazemos uma percussão no abdome do paciente e notamos a propagação de uma onda do líquido ali acumulado. A percussão deve ser feita em região de flanco para observar a propagação da coluna de líquido para o lado oposto.
Quanto à palpação e percussão do abdome, explique o que é:
Questão 11 – O sinal de Murphy.
O examinador, à direita do paciente em decúbito dorsal, traça uma linha imaginária da Espinha Ilíaca Ântero-Superior Esquerda até o Rebordo Costal Direito que passe pelo umbigo, encontrando o ponto de cruzamento com a Linha Hemiclavicular Direita, coloca sua mão esquerda de modo que o polegar se insinue sob o rebordo costal direito ao nível da borda interna do músculo reto anterior - sobre o ponto imaginário anteriormente descrito, enquanto a face palmar da mão direita apóia-se sobre o flanco afectado. Sem afrouxar a pressão exercida pela mão palpadora, manda-se o paciente inspirar profundamente. Em caso de dor, o paciente interrompe o movimento respiratório e realiza um padrão respiratório do tipo Kussmaul, ao mesmo tempo em que reclama da palpação dolorosa. É indicativo de colecistite.
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