Farmacologia Aplicada a Farmacia

ÚMERO

Em sequência foi observado o úmero, o qual identificamos que na extremidade proximal do úmero são distinguidos dois segmentos definidos como colo, caracterizados sob os pontos de vista anatômico e clínico: o colo anatômico se encontra entre a cabeça do úmero e o tubérculo maior, disposto lateralmente, e o tubérculo menor, direcionado anteriormente. Ambos os tubérculos são separados um do outro por meio do sulco intertubercular e seguem distalmente como crista do tubérculo maior e crista do tubérculo menor. No colo cirúrgico, distalmente aos dois tubérculos, é comum a ocorrência de fraturas do úmero.

Na diáfise do úmero encontra-se a tuberosidade do músculo deltoide, em que há a inserção deste músculo. O sulco do nervo radial serve como uma calha, na face posterior, para o nervo radial que, assim, pode ser lesionado nas fraturas do úmero.

A extremidade distal do úmero é formada pelo côndilo do úmero. Este côndilo contém as duas superfícies da articulação do cotovelo, a tróclea do úmero (em posição medial/ulnar) e o capítulo do úmero (em posição lateral/radial). Acima das duas superfícies articulares há duas endentações, que estabelecem contato com os dois ossos do antebraço durante a flexão – a fossa coronoide, em posição medial, para o processo coronoide da ulna, e a fossa radial, em posição lateral. Posteriormente, a fossa do olécrano bloqueia o movimento de extensão, devido ao seu contato com o olécrano da ulna.

Proximalmente ao côndilo, os epicôndilos medial e lateral elevam-se como apófises, projetando-se para cima, de ambos os lados, como cristas supraepicondilares medial e lateral. Sobre a face posterior do epicôndilo medial encontra-se o sulco do nervo ulnar, no qual o nervo ulnar se encontra localizado, sendo palpável sob a pele. Ao ser comprimido contra o osso, neste local, ocorre uma dolorosa parestesia.

[pic 1]

...